Tão logo volte da viagem ao exterior, a presidente Dilma Rousseff enviará sinal verde ao Conselho Monetário Nacional (CMN) para que autorize o trabalhador a usar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) na compra de imóvel com valor de até R$ 750 mil. Hoje, o limite é de R$ 500 mil. Uma fonte da Caixa Econômica Federal afirmou que a decisão está tomada e será anunciada na próxima semana. A reunião do Conselho está marcada para o dia 20.
O último reajuste do valor dos imóveis que podem ser comprados com recursos do FGTS ocorreu em 2009 e, desde 2011, as construtoras vinham reivindicando a correção. A inflação apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do período ficou em torno de 23% e a valorização de casas e apartamentos ultrapassou 70%.
A Caixa, gestora do FGTS, emitiu parecer segundo o qual apenas 0,2% dos trabalhadores ganham o suficiente para adquirir imóveis nessa faixa de preço, o que representaria uma segurança para o sistema, sem risco de sangria financeira.
O advogado Kênio Pereira, conselheiro da Câmara do Mercado Imobiliário/Secovi, afirma que, quando foi definido o limite de R$ 500 mil para o valor do imóvel, esse era o preço de um apartamento de três quartos num bairro de classe média de Belo Horizonte. “Hoje, se compra um de dois quartos com esse valor. A correção era esperada pelo mercado”, diz.
Para o advogado, o limite rígido ao uso do FGTS pelo trabalhador é “injusto”, uma vez que o seu rendimento não passa de 3% ao ano, mais a variação da Taxa Referencial (TR), “que está praticamente em zero”.
Taxas
A Caixa Econômica Federal anunciou também, nesta semana, que passará a incluir as taxas de cartório e o Imposto sobre Transferência de Bens Imóveis (ITBI) no financiamento dos imóveis. O limite será de 4% do valor total do crédito tomado.
A Caixa fechará o ano com cerca de R$ 95 bilhões em financiamentos da casa própria. Deste valor, R$ 37 bilhões foram recursos do FGTS. No Minha Casa, Minha Vida, foram construídas 1 milhão de moradias.(HojeEmDia/Economia)
O último reajuste do valor dos imóveis que podem ser comprados com recursos do FGTS ocorreu em 2009 e, desde 2011, as construtoras vinham reivindicando a correção. A inflação apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do período ficou em torno de 23% e a valorização de casas e apartamentos ultrapassou 70%.
A Caixa, gestora do FGTS, emitiu parecer segundo o qual apenas 0,2% dos trabalhadores ganham o suficiente para adquirir imóveis nessa faixa de preço, o que representaria uma segurança para o sistema, sem risco de sangria financeira.
O advogado Kênio Pereira, conselheiro da Câmara do Mercado Imobiliário/Secovi, afirma que, quando foi definido o limite de R$ 500 mil para o valor do imóvel, esse era o preço de um apartamento de três quartos num bairro de classe média de Belo Horizonte. “Hoje, se compra um de dois quartos com esse valor. A correção era esperada pelo mercado”, diz.
Para o advogado, o limite rígido ao uso do FGTS pelo trabalhador é “injusto”, uma vez que o seu rendimento não passa de 3% ao ano, mais a variação da Taxa Referencial (TR), “que está praticamente em zero”.
Taxas
A Caixa Econômica Federal anunciou também, nesta semana, que passará a incluir as taxas de cartório e o Imposto sobre Transferência de Bens Imóveis (ITBI) no financiamento dos imóveis. O limite será de 4% do valor total do crédito tomado.
A Caixa fechará o ano com cerca de R$ 95 bilhões em financiamentos da casa própria. Deste valor, R$ 37 bilhões foram recursos do FGTS. No Minha Casa, Minha Vida, foram construídas 1 milhão de moradias.(HojeEmDia/Economia)
Nenhum comentário:
Postar um comentário