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sábado, 7 de julho de 2018
Conheça as 6 taxas de imóveis novos que precisam ser pagas
Se você decidiu
comprar um imóvel
, provavelmente a primeira coisa que fez foi procurar possíveis localizações e preços na internet. Porém, você precisa saber que, além do custo do apartamento, diversas outras taxas e burocracias estão envolvidas na compra e venda desses bens patrimoniais.
Esses
custos adicionais
geralmente se referem a documentos e impostos e podem representar até 5% do valor total. Por isso, hoje trouxemos uma lista com 6 das principais taxas de imóveis novos. Agora você vai ficar por dentro de todos os gastos e poderá planejar o seu orçamento. Confira!
1. Imposto de Transferência de Bens Imóveis
O Imposto de Transferência de Bens Imóveis (ITBI) é uma taxa obrigatória, que deve ser paga pelo comprador do imóvel. Caso ele não seja pago, o bem não poderá ser transferido e a sua documentação será indeferida.
Por ser um imposto previsto na Constituição Federal, será necessário entregar contratos, comprovantes de pagamento e formulários municipais. Depois disso, é emitida a guia de recolhimento. Esse imposto é regulamentado pela prefeitura de cada cidade, podendo variar bastante. Na cidade de São Paulo, por exemplo, equivale a 3% do valor do imóvel.
A taxa é aplicada tanto em casos de compra de apartamentos e casas, quanto de lojas e terrenos. Apenas em casos de permuta de bens ela poderá ser dividida entre os dois proprietários.
2. Comissão de Corretores Imobiliários
Hoje em dia, a grande maioria das negociações imobiliárias envolvem a participação de um corretor de imóveis. Esse profissional, quando registrado no CRECI (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), poderá cobrar uma taxa de comissionamento pelos seus serviços.
Essa intermediação é avaliada proporcionalmente ao valor do bem adquirido. Entretanto, o percentual que pode ser cobrado é estabelecido pelo CRECI do estado. No Brasil, esse custo fica entre 6% e 8% do valor do imóvel.
Um fator importante a ser considerado é que o valor da corretagem deve ser pago pelo vendedor do imóvel. Porém, na grande maioria das vezes, a prática do mercado é embutir essa taxa no valor do apartamento, de forma que ela seja repassada ao comprador.
3. Taxas de registro e escritura no cartório
Outros gastos extras envolvidos na compra de imóveis novos são os custos de tabelionato, ou seja, taxas de registro e escritura nos cartórios.
A escritura é o documento que informa a origem do bem e o direito do proprietário sobre ele. Além disso, ela oficializa legalmente a compra e a venda do imóvel perante os órgãos públicos.
Fora isso, também é preciso
registrar o imóvel
para que ele receba um número de cadastro oficial. Dessa forma, ele é transmitido para o nome do novo proprietário, e essa informação também se tornará pública.
Tanto o registro quanto a escritura são custos de responsabilidade do comprador, que também pode precisar arcar com outros impostos cartoriais, como a Certidão Negativa de Ônus Reais. Esta, certifica que o bem não possui dívidas ou impedimentos e poderá ser transferido.
Essas taxas têm custos específicos, que variam conforme a faixa de preço do imóvel, e são fixadas segundo uma tabela estadual. Devemos considerar ainda que, em caso de financiamentos, o contrato vale como escritura. Portanto, esse tributo não precisará ser pago.
4. Financiamento
Caso você decida financiar, o banco ou instituição também cobrará algumas taxas de imóveis novos. Além dos juros cobrados no parcelamento, existe um custo para liberação do bem. Por isso, leia com cuidado o contrato do empréstimo para ter certeza do que vai assinar e tirar suas dúvidas.
Se este for o seu primeiro patrimônio imobiliário e for financiado pelo
Sistema Financeiro de Habitação (SFH)
os custos extras são inferiores. Além da escritura não ser cobrada, como falamos no item anterior, o ITBI é mais barato.
A lei determina ainda um desconto de 50% nas taxas cartoriais. Para isso, é necessário que o comprador comprove sua renda e leve documento de identidade e certificações de que não possui outros imóveis.
Fora isso, ao
realizar o financiamento
, o banco também exigirá a contratação de seguros obrigatórios. Eles são no mínimo dois: seguro para morte e invalidez permanente e contra danos físicos dos imóveis. Caso o cliente queira, as empresas podem oferecer garantias contra roubo, furto, entre outros, que também serão cobrados como aditivos.
5. Taxa de vistoria do imóvel
Outra taxa de imóveis novos financiados é a de vistoria. Ela é exigida pelos bancos e empresas para avaliar o estado de conservação do bem. Com isso, as instituições conseguem comprovar a segurança da construção.
Essa vistoria também é realizada para que o banco tenha certeza de que o comprador poderá quitar as prestações conforme o combinado. Além disso, em um empréstimo o imóvel serve de garantia para a empresa. Ou seja, caso o cliente seja inadimplente no pagamento das parcelas, o banco terá direito ao bem.
6. Custo Efetivo Total e outros gastos
Depois de todos esses gastos adicionais, é gerado o custo efetivo total. Ele é o valor do imóvel somado às taxas de ITBI, seguros, vistoria e juros agregados às parcelas do financiamento. Por isso, salientamos novamente a importância da leitura do contrato e do entendimento das cláusulas. Compare diferentes empresas, uma vez que as taxas podem variar bastante entre elas.
Por fim, podem acontecer também custos adicionais relativos à sua mudança para a casa nova. Geralmente são necessárias reformas ou pequenos reparos, além de um orçamento para um carreto de mudanças.
Certifique-se também que sua renda é suficiente para o condomínio e IPTU do novo apartamento. Apesar de não serem tributos aplicados na hora da compra, você precisará arcar com elas mensalmente, o que poderá influenciar sua decisão de
adquirir ou não este imóvel
.
Resumindo, trouxemos neste texto 6 das principais taxas de imóveis novos. Contamos também sobre outros gastos que precisam ser planejados no processo de compra, como um orçamento para reformas, condomínio, IPTU e o custo da própria mudança.
Agora você já sabe todos os gastos adicionais para comprar um apartamento. Se você gostou desse texto, entenda também
como funciona o consórcio de imóveis
. Até m
ais!
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