sábado, 25 de janeiro de 2020

Portabilidade ajuda tomador a fugir do custo alto


Quanto custa financiar a casa própria? As taxas nem sempre são o que parecem






Um dos seguros obrigatórios é o de Morte e Invalidez Permanente (MIP), que varia de acordo com a idade e até as condições de saúde do mutuário, como é chamado o tomador de crédito no linguajar do financiamento imobiliário. Ele existe para que o saldo devedor seja quitado em caso de morte ou invalidez permanente do tomador de crédito ou um dos integrantes da renda familiar do contrato.
“Um dos principais fatores que faz o CET ficar mais alto é o seguro. Depende da alíquota que a seguradora cobra. Proponentes com idades em geral abaixo de 40 anos têm um custo final do seguro menor. A partir de 50 anos, o custo do seguro começa a ser mais relevante no valor da parcela. Isso pode tornar a diferença significativa”, explica Bruno Gama, da Credihome.
A idade é um dos fatores que altera o custo do crédito e o valor das parcelas. Por resolução da Superintendência de Seguros Privados (Susep), seguradoras não podem recusar apólices de transações em que a soma da idade do mutuário e do tempo de financiamento seja de até 80 anos e seis meses.
Mas o fato é que as parcelas do seguro e do financiamento tendem a ser maiores para quem é mais velho. Quem já tem 60 anos só pode financiar um imóvel por um prazo de até 20 anos e seis meses pelo SFH. Quanto mais velho, mais caro o seguro, porque quando a idade avança e a saúde se deteriora, a seguradora entende que está exposta a mais riscos de ter de arcar com o saldo devedor.
“Para fazer o MIP tem todo um trabalho que as seguradoras fazem. Existe a declaração pessoal de saúde e tem ainda um pequeno laudo, um formulário que o cliente preenche para que a seguradora avalie o risco. Um dos fatores que altera o preço é a idade. Uma pessoa com idade mais avançada tende a ser um risco maior para o credor”, afirma Romero Gomes de Albuquerque, diretor do departamento de empréstimos e financiamentos do Bradesco.
A outra categoria obrigatória é o seguro de Danos Físicos do Imóvel (DFI). Esta apólice é bastante sensível ao valor do imóvel, quanto mais caros a casa ou o apartamento, maior o DFI. Para se ter ideia, no financiamento de um imóvel de R$ 500 mil, o preço atual desse seguro varia de R$ 25 a R$ 45 por mês. Já para o crédito de um imóvel de R$ 1 milhão, os preços dobram e vão de R$ 50 a R$ 90 por mês. Parece pouco? Multiplique por 360 meses de prazo de empréstimo.
O DFI serve para cobrir prejuízos causados ao imóvel por fatores externos ou adventos da natureza, como incêndios, enchentes ou desmoronamento. Numa dessas eventualidades, a seguradora deve cobrir os custos de conserto para deixar o imóvel nas condições prévias ao incidente e evitar que ele perca valor. Afinal, o imóvel é a garantia que o banco tem em caso de inadimplência do empréstimo.
Voltando à simulação do Melhortaxa, apesar de o CET do Itaú ser o menor, a soma das parcelas do financiamento acabou ficando mais cara. Nesse quesito, Caixa e Bradesco saem na frente.
Isso ocorre porque, muitas vezes, o preço do seguro pode variar mês a mês ao longo dos anos de financiamento. Isso depende da política da seguradora, se ela tende a aumentar ou não o preço da apólice com o passar dos anos, e envelhecimento do mutuário.
Rafael Sasso, da Melhortaxa, avalia que o CET ainda deve ser a prioridade do consumidor na hora de escolher o financiamento. Segundo ele, a soma total das parcelas pode ser injusta porque acaba sendo um retrato de momento, com cotação atual de apólices de seguros. "A variação das parcelas são diferentes por causa dos seguros, cada seguro tem uma forma de alterar os valores. Por isso, não é a soma das parcelas que define o que é melhor. O grande lance é comparar o CET", diz.
De acordo com o diretor do Bradesco, Romero Gomes, o banco tem por política trabalhar com seguradoras cujos preços não flutuam. “O consumidor tem de olhar para o CET e fazer a conta entre os bancos, de cada prestação para saber se tem alguma pegadinha. Ele sempre deve ficar de olho no preço do seguro ano a ano. Nossos números são muito transparentes. O cliente não vai O executivo defende ainda que o consumidor avalie outras condições de compra, como a facilidade de envio de documentos por meio de aplicativos e da internet e o tempo de finalização do negócio. Às vezes, a demora na aprovação e liberação do crédito pode até levar à perda daquele imóvel para outro comprador.
“Temos tentado melhorar a experiência e suavizar um momento que é tenso para o brasileiro, que vai tomar o maior crédito da vida dele. Investimos nas tecnologias para facilitar o negócio e em um ano reduzimos em 34% o tempo da operação. Em média, hoje, está demorando 27 dias para finalizar”, diz.

Seus direitos
De acordo com a advogada especialista em direito imobiliário, Paula Farias, é importante que o consumidor leia tudo do contrato. Inclusive cláusulas que prevejam o aumento de taxas em caso de distanciamento entre o banco e o cliente.
Ela também lembra que o contrato deve discriminar detalhadamente tudo que compõe o CET, cada encargo e tarifa, inclusive a possibilidade de financiar o registro em cartório, de geralmente 1% do valor de compra e venda e Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), que costuma variar de 2% a 4% do valor de compra e venda do imóvel.
ter surpresas ao longo do financiamento”, afirma.

domingo, 19 de janeiro de 2020

Três conselhos para investir em 2020 e além



  1. O maior risco no longo prazo é não correr nenhum risco: não existe “almoço grátis” e quem não estiver disposto a assumir algum risco de forma inteligente, terá a certeza de um rendimento medíocre do seu capital. Saia da zona de conforto e avalie começar a investir parte do seu dinheiro em classes de ativos com maior potencial de retorno e risco, como, por exemplo, ações e fundos imobiliários. Comece com pouco e vá crescendo progressivamente conforme compreenda melhor o efeito da volatilidade no seu patrimônio.

  1. Não coloque todos os o vos em uma cesta só: diversifique suas aplicações em investimentos com boa perspectiva de retorno, mas com exposição a tipos diferentes de risco. Isso significa não apenas ter classes de investimento diferentes (ex: ações, fundos imobiliários, renda-fixa), mas também ativos diferentes dentro de cada classe (ex: ações brasileiras e americanas de setores diversos, fundos imobiliários com diferentes locatários, títulos de renda fixa de diversos emissores e com fatores diferentes de remuneração etc.). Diferentemente do que se imagina, hoje em dia não é preciso ter tanto dinheiro para investir de forma diversificada. Procure fazer aportes recorrentes. Além de ser um ótimo hábito para aumentar o montante investido, isso também vai ajudar a “diversificar” o seu preço de compra para os ativos de renda variável no tempo, reduzindo o impacto da volatilidade de curto prazo no futuro do seu patrimônio.

Vendas e lançamentos de imóveis batem recorde em São Paulo



quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Conheça as inovações que estão surgindo no mercado de loteamento imobiliário



Enquanto isso, a Urban 3D trabalha com a meta de erguer prédios de quatro e cinco andares em poucas semanas e reduzir o custo de construção em até 80%. Segundo a empresa, essa redução é possível graças à maior flexibilidade para estabelecer os desenhos e à perspectiva de uso de material mais barato. Na prática, a ideia da startup é construir moradias populares usando tecnologia inovadora que alia robótica e impressão 3D. O papel do robô será ler um projeto em três dimensões. Com isso, ele identifica onde há parede de concreto e onde estão os possíveis buracos e canos. Então, o robô imprime um molde em 3D. Mas é possível usar o concreto reciclado e, inclusive, existe a opção de materiais como plástico na massa, cumprindo a missão de tornar uma obra mais sustentável e barata. O preço final de um imóvel como esse é estimado entre R$ 10 mil e R$ 15 mil

Fique por dentro das vantagens de morar em um apartamento garden


Comprar um imóvel no térreo pode ser uma excelente escolha com o investimento das construtoras em apartamentos garden. Nesses locais, o proprietário tem direito a uma área maior quando comparada à outros andares e pode desfrutar de um espaço ao ar livre, se sentindo em uma casa, mas com a segurança e comodidade de viver em condomínios.
Assim, há várias vantagens em morar em um apartamento garden, sendo que alguns perfis costumam procurar mais por essa alternativa. Afinal, é um espaço extra que pode ser usado para diferentes objetivos, como piscina, área de lazer para as crianças, churrasqueira e ofurô.
Se você ficou interessado em entender mais sobre como funcionam esses espaços, continue a leitura do post e fique por dentro das vantagens de morar em um apartamento garden!

Integração com jardins

Para aqueles que moram em apartamento, ter plantas, ervas e flores são consideradas um desafio, principalmente, por causa do espaço limitado e, também, por causa da falta de luz solar. O apartamento garden possibilita que uma área verde seja construída para que os moradores tenham a oportunidade de cultivar diversas espécies.
Um dos diferenciais é ter a luz natural que ajuda no desenvolvimento das plantas, o que não acontece dentro de um apartamento, com espaço reduzido e pouca claridade.
Outro ponto positivo é que você tem acesso ao local de maneira privativa, tornando-se um ambiente de descanso e que possibilita o contato com a natureza.

Espaço de lazer para a família

Se você frequentemente reúne pessoas em casa, o apartamento garden também permite a criação de um espaço de lazer para a família sem a necessidade de reservar o salão de festas do condomínio. Logo, você tem um ambiente exclusivo para receber amigos, fazer churrascos e outros eventos em um lugar ideal.
Outra vantagem é para aqueles que têm crianças, pois o apartamento garden é uma excelente alternativa para organizar festas infantis e promover recreações sem ter que se preocupar com disponibilidade do salão de festas na data que você precisa.

Crianças e animais de estimação

O apartamento garden conta com um espaço adequado, principalmente, para aqueles que têm crianças e animais de estimação. É indicado por causa do local amplo disponível para o uso da família sem precisar recorrer à área externa do condomínio, como o playground.
Assim, os moradores conseguem tornar o ambiente adequado para que as crianças divirtam-se em segurança e com o espaço que precisam. Os pets também são beneficiados com o apartamento garden e têm um lugar para brincar ao ar livre enquanto os donos realizam suas atividades.
Isso evita incômodo aos vizinhos e contribui para que os animais de estimação se adaptem mais facilmente à rotina em um condomínio.

Privacidade

Morar em um condomínio exige que todos os moradores dividam o mesmo espaço, sendo que alguns deles são coletivos e, por isso, há menos privacidade. Isso ocorre, principalmente, em locais, como piscinas, salão de festas, academia e playground. Quando falamos em terraço, a falta de privacidade é uma das preocupações mais frequentes dos moradores, visto que é uma área que tem uma maior circulação de pessoas.
Então, o apartamento garden é uma opção interessante para fornecer mais conforto e privacidade para aqueles que residem no primeiro andar. Os eventos organizados no local não precisam ser realizados de acordo com a agenda do salão de festas, sendo que você garante uma ocasião exclusiva porque não é necessário dividir o ambiente.
Ter esse local permite que você tenha bons momentos com a sua família sem ter que sair do imóvel para usar as áreas compartilhadas do condomínio.

Valorização do imóvel

Os térreos costumam ser os imóveis que têm o valor mais baixo entre as opções oferecidas pela construtora. Contudo, inserir um espaço privativo tem sido um dos grandes diferenciais e a valorização do primeiro andar tem aumentado cada vez mais. Ou seja, a busca por locais que fornecem privacidade e conforto é grande e, portanto, o apartamento garden é uma boa escolha até mesmo se você desejar vendê-lo no futuro.
Esse tipo de imóvel tornou-se atrativo para os compradores que optam por um lugar mais tranquilo e aconchegante para os filhos e os animais de estimação. Então, o apartamento garden tem um grande potencial de venda e pode ser ofertado por um preço vantajoso para ambas as partes.

Conforto e comodidade

Além dos benefícios já citados, o apartamento garden apresenta conforto e comodidade para os moradores. O espaço externo é planejado de acordo com as necessidades da família, então, a área torna-se um ambiente aconchegante e confortável para todas as ocasiões.
Por exemplo, se os moradores têm interesse em ter plantas no imóvel, é possível investir em um espaço aberto, com uma área verde e ideal para relaxar no final de um dia de trabalho. Com isso, você garante um ambiente confortável e com a privacidade que deseja.
Como comentamos, fazer eventos no imóvel se torna mais fácil quando você tem um apartamento garden. Afinal, não é necessário planejar todos os detalhes pensando na data e na área disponível do salão de festas, o que torna todo o trabalho mais fácil.
Por isso, ter esse local à disposição de sua família contribui para ter mais conforto e comodidade, pois ele é útil para diversos momentos.
Morar ou investir em um apartamento garden oferece diversas vantagens porque é possível ter um local reservado e com privacidade para os moradores. Além disso, você pode utilizar o espaço para diferentes objetivos, desde planejar um jardim até receber amigos e fazer eventos para as crianças. 
Outro benefício dessa opção é a facilidade para aqueles que têm animais de estimação, já que os pets precisam de um ambiente para brincar fora do apartamento. Portanto, investir nessa alternativa é uma boa escolha e benéfica para toda a família.