quinta-feira, 11 de junho de 2020

Plataforma mede impacto da pandemia no mercado de imóveis usados



Uma nova ferramenta de análise do mercado de imóveis usados entra em operação nesta semana. É o Painel do Mercado Imobiliário (PMI), no qual é possível acompanhar o sobe e desce do mercado em tempo real, inclusive a oscilação causada pela pandemia do novo coronavírus.
Na plataforma, as etapas que compõem o processo de vendas de imóveis são apresentadas em comparativos semanais, mensais, anuais e, também, de acordo com a evolução da pandemia no Brasil. Os panoramas regionais de 13 estados também são apresentados. É possível conferir números de acesso aos sites de imobiliárias, visitas concluídas, propostas e do fechamento de transações.
A iniciativa é da proptech inGaia, empresa de tecnologia especializada no setor imobiliário. Os números têm como referência uma base de dados que reúne 6.100 imobiliárias e 38.000 corretores de todo o Brasil.
De janeiro a dezembro de 2019, a proptech registrou o valor geral de R$ 13,5 bilhões nas transações de compra e venda e R$ 1,2 bilhão no valor geral das transações de locação. De acordo com o levantamento, o número de visitas a sites de imobiliárias teve recuperação de 8% em maio, com 504 mil visitas a mais do que abril, quando as consultas pela internet sofreram declínio de 3% em comparação com o mês anterior.
Já o número de propostas realizadas em maio apresentou aumento de 39% em comparação com abril quando as propostas tiveram queda de 38%. “O índice de propostas vem se recuperando e em abril esteve superior à média semanal de visitas concluídas, o que demonstra que os clientes estão utilizando as soluções tecnológicas para conhecer e evoluir para um possível fechamento de negócios”, afirma José Eduardo Andrade Junior, CEO da inGaia.

Em função da pandemia, o número de visitas presenciais a imóveis caiu 41% em abril, mas aumentou 56% em maio, com o total de 16,3 mil visitas concluídas. “Além do uso das ferramentas on-line, imobiliárias e corretores têm oferecido para os seus futuros compradores máscaras, álcool gel e proteção para os sapatos em visitas presenciais”, explica o presidente da inGaia, Mickael Malka.

domingo, 7 de junho de 2020

CNJ aprova mudanças no regulamento de atos notariais eletrônico

A Corregedoria Nacional de Justiça editou o Provimento nº 100 que instituiu o Sistema de Atos Notariais Eletrônicos (e-Notariado) e detalha a prática do mesmo.
O normativo descreve como o serviço deve ser aplicado, apresentando a definição de termos como assinatura digital e certificado digital notarizado, além de estabelecer os requisitos obrigatórios para a prática, como a realização de videoconferências.
Vale ressaltar que agora todos os tabelionatos de notas do Brasil precisam aderir a nova regulamentação, aqueles que não o fizerem terão suas atividades consideradas nulas.
Para utilizar o e-Notariado basta acessar a plataforma online que será mantida pelo Colégio Notarial do Brasil - Conselho Federal.
Este novo sistema permitirá aos usuários a troca de documentos, facilitará o fluxo de dados entre os notários e a padronização das atividades, já que o mesmo método será aplicado em âmbito nacional.
O e-Notariado estará disponível 24 horas por dia e não terá custos adicionais ao usuário.
A nova edição do provimento valida a assinatura de escritura, em formato digital, em todo o país, além de retirar a obrigatoriedade de um certificado digital específico, agora será necessário somente o certificado simples que pode ser emitido pelo próprio cartório gratuitamente.
Outro ponto de mudança foi a não mais necessidade da leitura integral dos atos em videoconferência, que antes era obrigatória.
Fica permitido também atos notariais chamados de híbridos, no qual uma das partes assina fisicamente e a outra assinatura digitalmente.
É importante lembrar que, com a instituição do e-Notarial, fica terminantemente proibido a prática de atos notariais eletrônicos ou remotos que não sigam o padrão definido pelo Provimento nº100.
Para ler a norma na íntegra, acesse aqui.

Fatores que influenciam o preço do imóve


Alguns fatores podem valorizar ou desvalorizar o custo de uma propriedade. Seja para morar ou para investir, é preciso conhecer este elementos para negociar o melhor valor.
Veja a seguir os itens que mais influenciam no preço final:

Localização
Este é um dos pontos que mais influencia no valor final de um imóvel.
Optar por morar em um bairro nobre ou próximo de estações de metrô com certeza farão com que o preço suba.
Decidir a localização costuma ser o primeiro passo na compra de um lar e é um fator determinante para definir um orçamento.

Tamanho do imóvel
É lógico pensar que quanto maior o imóvel, mais caro será o preço. Sim, isso está correto, mas existem outros fatores que também deixam residências maiores com um valor maior.
Uma tendência do mercado imobiliário moderno é a diminuição dos espaços familiares e a otimização de espaço pelo aumento populacional, este fatores fizeram com que as construtoras focassem sua produção em imóveis menores e, por consequência, casas e apartamentos com maior metragem se tornaram mais difíceis de se encontrar.

Condição e idade do imóvel
Outro fator que influencia no preço da residência é o estado do mesmo.
Imóveis mais novos ou reformados tendem a ser valorizados, enquanto que imóveis mais antigos ou com problemas visíveis tenham o valor diminuído.
É normal que com o passar do tempo apareçam problemas no imóvel, seja em decorrência do uso ou mesmo se ele estiver parado. Para aumentar o valor da propriedade, os donos investem em mudanças antes de colocar a venda, veja algumas reformas que vão valorizar o seu imóvel clicando aqui.


Situação do mercado imobiliário
Sim, o atual cenário do mercado pode afetar o preço cobrado.
Como em qualquer outro ramo, a lei de oferta e demanda econômica também pode ser aplicada para negociar imóveis.
Se tem muitos imóveis disponíveis, mas a procura é baixa, o valor tende a diminuir. Enquanto que o inverso também é verdadeiro; se o mercado tem poucas unidades disponíveis, mas muita procura, o valor volta a subir.

A nova realidade da compra e venda de imóveis





Registro de imóveis online cresce 778% em abril na comparação com mesmo mês de 2019 em SC



O registro de imóveis feito de forma online no estado cresceu 778% em abril deste ano na comparação com o mesmo mês de 2019. O dado foi divulgado pela Central de Registradores de Imobiliários de Santa Catarina, plataforma que reúne todos os 129 cartórios de registro de imóveis do estado. O órgão afirmou que o aumento se deve à pandemia do coronavírus, que provocou o isolamento social, e à possibilidade de envio de documentos para registro em formato eletrônico.
Houve crescimento também na comparação entre abril e fevereiro deste ano. Neste caso, o aumento foi de 490%. Em fevereiro, ainda não havia o isolamento social. A Central de Registradores informou quantos documentos para registro eletrônicos foram enviados nestes períodos:
abril de 2020: 2.327
fevereiro de 2020: 394
abril de 2019: 265
Publicações de normas do Conselho Nacional da Justiça (CNJ) e da Corregedoria Geral da Justiça de Santa Catarina feitas no final de março permitiram o envio de documentos para registro em formato eletrônico.
Como usar
Pelo novo procedimento, os documentos para registro de imóveis agora são enviados a este site após cadastro de dados. Depois, eles seguem para o cartório correspondente. Em seguida, a unidade recebe o documento e faz o cálculo do valor do serviço e taxas. Após ser feito o pagamento, o cartório protocola o título, seguindo o mesmo procedimento que seria feito em um documento apresentado pessoalmente.
O serviço pode usado por qualquer pessoa física ou jurídica, como tabeliães de notas, instituições financeiras, correspondentes bancários e advogados.
Podem ser enviados escrituras públicas, instrumentos com ou sem força de escritura pública, títulos judiciais, títulos administrativos e requerimentos autorizações para cancelamento de garantias.

Crédito imobiliário não sente efeito da pandemia e avança 22,6% em abril


SEGUNDO ASSOCIAÇÃO DO SETOR, VOLUME DE EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS EM ABRIL, QUE SOMARAM R$ 6,7 BILHÕES, FOI SEMELHANTE AO REGISTRADO NOS DOIS MESES ANTERIORES

Os financiamentos para a compra e a construção de imóveis no País atingiram R$ 6,7 bilhões em abril, queda de 0,4% em relação a março e alta de 22,6% em relação ao mesmo mês do ano passado, informou a pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) nesta quinta-feira, 4.
O resultado de abril sugere que a crise do novo coronavírus ainda teve impacto muito pequeno ou até mesmo neutro sobre o setor de crédito imobiliário, avaliou a associação. Isso porque o volume de empréstimos concedido em abril - o primeiro mês completo sob isolamento social - foi semelhante ao registrado nos dois meses anteriores.
Os empréstimos entre janeiro e abril atingiram R$ 26,95 bilhões, um avanço de 27,9% em relação ao mesmo quadrimestre do ano passado. Segundo a Abecip, isso indica que a quarentena teve pouca influência na atividade do setor.
No acumulado dos últimos 12 meses até abril, os empréstimos somaram R$ 84,59 bilhões, alta de 33,9% em relação ao apurado nos 12 meses anteriores.
Imóveis financiados
A pesquisa mostrou também que foram financiados em abril a aquisição e a construção de 23,6 mil imóveis, resultado 7,8% inferior ao de março e 15,7% maior do que o apurado em abril de 2019.
No quadrimestre, foram financiadas 102,72 mil unidades, resultado 22,2% maior que o de igual período de 2019. E nos últimos 12 meses, os financiamentos viabilizaram 316,6 mil imóveis, alta de 25,8% em relação aos 12 meses anteriores.
A Caixa Econômica Federal liderou a concessão de financiamentos imobiliários no acumulado do ano, com R$ 10,688 bilhões em desembolsos. Em seguida vieram Bradesco (R$ 5,962 bilhões), Itaú Unibanco (R$ 5,169 bilhões), Santander (R$ 3,642 bilhões) e Banco do Brasil (R$ 753,5 milhões).
Poupança
Os dados da Abecip consideram apenas os empréstimos cujas fontes de recursos são as cadernetas de poupança. Não estão computados aí, por exemplo, os empréstimos com dinheiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), outra fonte importante para o setor.
A captação líquida das cadernetas atingiu R$ 24,6 bilhões em abril, recorde mensal da série histórica iniciada em julho de 1994. O melhor resultado anterior havia sido registrado em dezembro de 2017, mês em que a captação líquida alcançou R$ 14,96 bilhões e que, sazonalmente, exibe bom desempenho.
Segundo a Abecip, alguns fatores se combinaram para explicar o resultado: redução do consumo devido ao isolamento social, maior preocupação financeira com o futuro próximo, queda da rentabilidade das demais aplicações e perdas no mercado acionário. Esses fatores podem estar levando pessoas a se refugiar na simplicidade e segurança da caderneta, avaliou a Abecip.
A captação líquida positiva e o crédito de rendimentos elevaram o saldo das cadernetas para R$ 685,7 bilhões no fim de abril, com variação positiva de 4% em relação ao mês anterior e de 11,7% em relação a igual período de 2019.