segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Quais as tendências dos apartamentos

 



Quando entendemos que chegou o nosso momento de comprar um apartamento, seja pra morar ou investir, é normal procurar por lançamentos e novidades que o mercado proporciona, ainda mais quando essas exclusividades fazem parte dos diferenciais oferecidos pelo empreendimento. Desde áreas verdes nos prédios, apartamentos inteligentes e tecnológicos, ambientes multi usos até piscinas privativas... tudo é pensado no melhor jeito de atender as demandas dos futuros moradores. Mas você sabe quais são as tendências de apartamentos ?

Sim, assim como a moda e as músicas, os empreendimentos imobiliários seguem tendências pra melhorar, ainda mais, a conectividade dos moradores e ampliar todas as possibilidades da rotina dos mesmos. Você já parou pra analisar que os recentes empreendimentos possuem varandas gourmet, rooftops, piscinas privativas e churrasqueira nas varandas? Isso também é uma tendência.

Tá querendo comprar um apartamento? Continue acompanhando o texto e conheça as tendências dos imóveis.

O que são tendências imobiliárias?

Sabe quando você decide comprar um imóvel mas fica na dúvida entre um apartamento com varanda ampliada ou o apartamento que possui possibilidade de ampliação dos closets? Pois é, esse deu desejo por esses diferenciais, quando percebidos pelas construtoras e incorporadoras, começa a gerar novas oportunidades de desenvolver um apartamento que te entregue varanda ampliada e diferenciais de closets na mesma planta. Viu como conseguimos atingir seus dois desejos de uma forma só?

Pois é, é assim que surgem as tendências de imóveis. Com o passar do tempo, o crescimento das cidades e as novas gerações de moradores, algumas coisas que eram indispensáveis nos apartamentos dos anos 80 tornam-se obsoletas ao mesmo tempo em que diferenciais que nem eram pensados naquela época se tornam essenciais.

A questão é que o mercado imobiliário se encontra em constante desenvolvimento e, em 2021, com a pandemia, ele precisou se reinventar mais uma vez, redescobrindo o que é considerável aos moradores que se relacionam e decidem o lugar aonde vão moram. Por isso, algumas demandas urgentes surgiram pelas modificações da pandemia, remodelando o mercado e deixando o legado de entregar empreendimentos ainda mais funcionais para seus futuros moradores.  

E quais são as tendências dos novos apartamentos?

Bom, agora que você já sabe como são criadas as tendências de imóveis, que tal ficar por dentro do que tem dominado os lançamentos recentes e sobre o que deve aparecer? Acompanha ai...

  • - Apartamentos funcionais e com integração entre ambientes

Já precisou receber visitas em casa mas a sala ficou pequena? E quando uma parte das visitas precisa ir pra varanda, a outra parte pra cozinha e o restante da galera precisa ficar na sala, complicado manter a conversa e a dinâmica da reunião dessa forma, não acha? Pois é, os apartamentos com ambientes integrados propõem uma solução pra isso!

As integrações, que geralmente são feitas entre sala, varanda gourmet e cozinha ampliam o espaço do ambiente, permitindo que haja um perfeito fluxo de pessoas no ambiente, além de melhor alocação de móveis e decoração, o que ajuda a ampliar ainda mais os espaços do apartamento, facilitando a ventilação e a iluminação natural da unidade. Só benefícios com esse modelo, não acha?

E por falar em funcionalidade... aquele quarto que ficaria parado depois da compra do imóvel, por que não transformá-lo em um home office de respeito? E seu closet, quer que ele seja um pouquinho maior? Tudo é possível: as construtoras já oferecem alguns pacotes de personalização de ambientes que ampliam, integram, harmonizam e deixam os cômodos do seu futuro apartamento do jeitinho que você quer. Nada de ficar sofrendo após a entrega da unidade, você pode receber tudo do jeito que precisa.

Demais, né?

  • – Empreendimentos com amplas áreas verdes

Uma tendência que não sai de moda é a conectividade com áreas verdes e naturais, mas dá pra entender quem procura um empreendimento com esse diferencial, né?

As buscas por áreas verdes nos empreendimentos têm aumentado, ao passo que os novos moradores percebem que esses espaços são perfeitos para agregar qualidade de vida, saúde, tranquilidade e respiro em meio ao cotidiano das grandes cidades.   

Já imaginou que delicia desfrutar da tranquilidade de um bosque privativo pra relaxar e meditar durante o dia? Ter uma praça para fazer uma caminhada com a criançada e respirar ar puro logo pela manhã, muito bacana né? Esses espaços acabam se tornando uma pausa na rotina para contemplar o melhor que o lifestyle das grandes cidades pode oferecer quando conectado à naturalidade da flora da região, contribuindo para a saúde física e mental e para a sociedade como um todo.  

  • - Apartamentos inteligentes

Investir em um apartamento inteligente é uma tendência que pode trazer mais benefícios do que você imagina.

Desde o planejamento do empreendimento, que engloba a qualidade construtiva, o melhor posicionamento das plantas, as possibilidades de personalização e modificação, a entrega da unidade com ventilação e iluminação natural.. Tudo isso faz parte da inteligência e do bom planejamento imobiliário, sabia?

Ah... e ainda tem mais: se a gente parar pra pensar em apartamentos inteligentes e conectados através do maior uso das tecnologias, esse assunto fica ainda melhor. São unidades com elevadores privativos com senha e biometria, fechaduras eletrônicas, reaproveitamento de água e energia, empreendimentos com geradores de energia pra 100% das unidades...

É um leque infinito de exclusividades pra você escolher!

  • - Fachadas verdes que promovem equilíbrio com a natureza

No início isso pode parecer um tanto quanto estranho, pois sempre que imaginamos fachadas de prédios imaginamos grandes centros urbanos revestidos de metais, vidros, detalhes rústicos ou contemporâneos.

Mas, esse tipo de fachada padrão deixou de ser uma regra. Os novos empreendimentos pensam ainda mais na sustentabilidade e no conforto climático dos moradores, criando um verdadeiro conceito care de morar. Com assinaturas de botânicos, você consegue encontrar empreendimentos com quintais elevados, fachadas com plantas e espécies nativas das regiões do empreendimento... Além de beleza, isso garante muito mais conforto, cuidado e leveza. Principalmente quando se trata em desfrutar do melhor da brasilidade de um pais tropical abençoado por Deus e bonito por natureza não é mesmo?

Inclusive, já parou para pensar que a ideia de utilizar plantas nativas da região na composição do verde está cada vez mais em alta? Cada região do Brasil possui sua particularidade, o que contribui na construção de um designer único e autêntico com uma personalidade que encanta tanto os internos quanto externos.

E aí... conseguimos te ajudar a entender melhor sobre as tendências dos apartamentos? Então fique atento, na hora de comprar ou investir em um imóvel, busque por informações sobre todos os diferenciais do empreendimento, seus espaços comuns e privativos, funcionalidades... Afinal, se é importante pra você, é importante que esteja previsto e desenvolvido, não é verdade? 

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Novo Minha Casa Minha Vida agrada empresas, mesmo sem definições





 Publicada na quarta-feira, 15, a Medida Provisória 1.116, que trata do relançamento do Minha Casa, Minha Vida foi bem recebida pelo mercado imobiliário. Ainda faltam informações importantes sobre a política habitacional, como a curva de subsídios do programa, mas já era esperado que o texto não trouxesse esses detalhes. A falta de definição também prejudica a avaliação do impacto fiscal da medida. Segundo José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a MP é o “primeiro passo da caminhada” do programa, que dá embasamento jurídico para as próximas etapas, muitas das quais dependem do Ministério das Cidades. “Sendo otimista, os primeiros conjuntos habitacionais serão contratados em agosto ou setembro”, afirma. Ely Wertheim, presidente-executivo do Secovi-SP, destaca que a medida foi bem-recebida e afirma que o setor vai enviar sugestões pontuais de melhorias. Há dúvidas sobre a necessidade de contratação de uma série de seguros pelos empreendedores, por exemplo, que consta na MP. Wertheim afirma que isso ainda precisa ser estudado e que pode trazer “eventual aumento de custos”. A ampliação da renda máxima permitida para a faixa 1 do MCMV, que antes era de R$ 1.800 e, durante o Casa Verde e Amarela, foi de R$ 2.400, foi destacado pelos analistas de mercado imobiliário do BTG Pactual, em relatório, por representar um custo de 0,5 ponto percentual nas taxas de financiamento imobiliário para famílias que ganham entre R$ 2.400 e R$ 2.640 ao mês. A nova faixa, aliada às atualizações recentes do programa e a possibilidade de financiar o imóvel em 35 anos, em vez de 30, mantém os analistas com visão positiva para as incorporadoras do segmento econômico em 2023. Sergio Cançado, sócio-diretor da incorporadora Holos, que atua nas faixas 2 e 3 do programa, ressalta que a visão do governo de privilegiar a implantação de empreendimentos em regiões já abastecidas por infraestrutura nas cidades é um ponto positivo. “Diferentemente da primeira versão do programa, com empreendimentos longe dos centros urbanos, que tinham custo muito grande para a cidade”, afirma. “As pessoas não moravam com a qualidade de vida que todos buscam”. O empresário aguarda que detalhes do programa sejam divulgados, como uma correção do valor máximo para venda de unidades, hoje em R$ 264 mil em São Paulo. Há ainda a expectativa de aumento no teto da faixa 1, que era de R$ 96 mil, para “pelo menos R$ 170 mil”. “Em São Paulo não se faz nem reforma com R$ 96 mil”, afirma. Pesquisa publicada em janeiro pela equipe da analista Fanny Oreng, do Santander, apontava que 83% das empresas participantes não tinham a intenção de atuar na faixa 1 do MCMV. Dos 17% que topariam, só fariam isso se fossem feitas mudanças na faixa, para evitar problemas que ocorreram no passado, como atrasos nos repasses. O setor demandava pagamentos adiantados, depositados em uma conta caucionada. Essa condição aparece novamente em relatório publicado pela analista nesta terça-feira, após reuniões com as incorporadoras Direcional, Cury e Tenda. Para Martins isso não será permitido pelo Tribunal de Contas da União. “Tem que ter um meio-termo”, afirma. Segundo ele, não cabia à MP entrar nessa questão, que ainda precisa ser debatida. Luiz Mauricio Garcia, diretor-financeiro da incorporadora Tenda, afirma que a faixa 1 é “certamente relevante” para a companhia, mas que ainda se tem poucos detalhes sobre seu funcionamento. Ele destaca como pontos positivos do que foi divulgado para o MCMV, até agora, a cobertura de crédito do Fundo Garantidor Habitacional, que vai permitir à Caixa ampliar a concessão de crédito e diminuir a necessidade de subsídios das famílias, estímulos ao cumprimento da função social de terrenos ociosos nos centros urbanos e a possibilidade da União buscar dívidas como “social bonds” para serem alternativas aos recursos do FGTS, que sustentam as faixas 2 e 3 do programa. As ações das incorporadoras de baixa renda reagiram bem ao relançamento do programa. Todas apresentaram alta nesta quarta-feira, com destaque para a MRV&Co, que subiu 5,69% (R$ 6,50), a Plano&Plano, com alta de 4,55% (R$ 4,37), e a Tenda, com 3,17% (R$ 4,23). O custo final aos cofres públicos da nova versão do Minha Casa Minha Vida ainda depende da definição de parâmetros de enquadramento das faixas de renda, avalia o economista-chefe da Ryo Asset, Gabriel Leal Barros. A definição de renda bruta familiar para enquadramento nessas faixas de renda ainda depende do Ministérios das Cidades, nota Barros. Os critérios, a serem escolhidos, mudam a estimativa de público atendido e, quanto maior for ele, “mais elevado tende a ser o custo fiscal do programa, dado o preço médio das residências e subsídio”, diz. “A única opção para o custo ficar limitado em R$ 10 bilhões é o ministério definir que o critério será o gasto total, e não o atendimento da quantidade de famílias elegíveis”, diz Barros.

Impenhorabilidade, inalienabilidade, incomunicabilidade, indisponibuilidade


 Cláusulas de impenhorabilidade: Como mencionado, o imóvel não poderá ser penhorado para sanar dívidas do beneficiado.

Alguns dos bens impenhoráveis são: os soldos, as provisões e os montepios, os salários, os utensílios e as ferramentas de ofícios e os vencimentos de professores e funcionários públicos. Além disso, todos os bens considerados inalienáveis também são impenhoráveis. Há, no entanto, uma exceção: caso haja taxa de condomínio não paga pelo proprietário, o apartamento poderá ser penhorado a fim de pagar o débito condominial, independentemente de ser inalienável e impenhorável. Cláusulas de inalienabilidade: Podem ser impostas na transferência do bem por meio de doação ou herança, impedindo o beneficiado de vender, doar ou dar o bem como pagamento. Nesse caso, as cláusulas de inalienabilidade devem ser averbadas na matrícula do imóvel. Além disso, a presença dessa cláusula também significa que o bem é impenhorável e incomunicável. A duração da cláusula não pode ultrapassar o tempo de vida do beneficiado. Ou seja, o herdeiro poderá dispor livremente do bem para depois de sua morte por testamento. Caso não o faça, o bem será transmitido livremente a seus herdeiros. No entanto, há exceções a essa cláusula. O bem pode ser alienado por meio de uma desapropriação pelo poder público e a execução por dívidas de impostos, desde que seja mantida no preço a cláusula imposta ao imóvel expropriado. Além disso, caso seja necessário vender o bem para custear despesas médicas ou subsistência do beneficiado, também haverá exceção, visto que a vida do proprietário corre risco. Para que um bem gravado com cláusulas de impenhorabilidade possa ser vendido ou doado, é necessário contar com autorização judicial. Cláusulas de incomunicabilidade: Esta restrição torna o bem uma propriedade exclusiva do beneficiado, ou seja, há indisponibilidade dos bens no que se refere à comunhão com o cônjuge. O objetivo dessa cláusula é garantir que o patrimônio permaneça no seio familiar, sendo passado apenas aos descendentes consanguíneos, e não aos “agregados” à família. Quando ocorre a venda de um bem ou direito gravado com a cláusula de incomunicabilidade e a compra de outro com o dinheiro da venda (é necessária autorização judicial para tal), a operação deve constar no contrato de compra e venda, sob pena de anulação da negociação. Indisponibilidade de bens decretada pela Justiça: A indisponibilidade dos bens de executado não impede a penhora e a adjudicação, já que a medida apenas impede que o proprietário se desfaça de seu patrimônio. A indisponibilidade é a medida que busca prevenir que o devedor dilapide seu patrimônio, frustrando execuções, e ela não pode ser considerada como causa impeditiva de constrição judicial. Assim, a indisponibilidade apenas impede a alienação voluntária do bem por parte de seu proprietário, mas não o registro de novas constrições por outras dívidas, sob pena de se proteger aquele devedor. A indisponibilidade não cria direito de preferência em relação aos demais credores, também porque a indisponibilidade somente é óbice à disposição do patrimônio pela vontade do devedor.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023


 Cláusulas de impenhorabilidade: Como mencionado, o imóvel não poderá ser penhorado para sanar dívidas do beneficiado.

Alguns dos bens impenhoráveis são: os soldos, as provisões e os montepios, os salários, os utensílios e as ferramentas de ofícios e os vencimentos de professores e funcionários públicos. Além disso, todos os bens considerados inalienáveis também são impenhoráveis.

Há, no entanto, uma exceção: caso haja taxa de condomínio não paga pelo proprietário, o apartamento poderá ser penhorado a fim de pagar o débito condominial, independentemente de ser inalienável e impenhorável.

Cláusulas de inalienabilidade: Podem ser impostas na transferência do bem por meio de doação ou herança, impedindo o beneficiado de vender, doar ou dar o bem como pagamento. Nesse caso, as cláusulas de inalienabilidade devem ser averbadas na matrícula do imóvel.

Além disso, a presença dessa cláusula também significa que o bem é impenhorável e incomunicável.

A duração da cláusula não pode ultrapassar o tempo de vida do beneficiado. Ou seja, o herdeiro poderá dispor livremente do bem para depois de sua morte por testamento. Caso não o faça, o bem será transmitido livremente a seus herdeiros.

No entanto, há exceções a essa cláusula. O bem pode ser alienado por meio de uma desapropriação pelo poder público e a execução por dívidas de impostos, desde que seja mantida no preço a cláusula imposta ao imóvel expropriado.

Além disso, caso seja necessário vender o bem para custear despesas médicas ou subsistência do beneficiado, também haverá exceção, visto que a vida do proprietário corre risco.

Para que um bem gravado com cláusulas de impenhorabilidade possa ser vendido ou doado, é necessário contar com autorização judicial.

Cláusulas de incomunicabilidade: Esta restrição torna o bem uma propriedade exclusiva do beneficiado, ou seja, há indisponibilidade dos bens no que se refere à comunhão com o cônjuge.

O objetivo dessa cláusula é garantir que o patrimônio permaneça no seio familiar, sendo passado apenas aos descendentes consanguíneos, e não aos “agregados” à família.

Quando ocorre a venda de um bem ou direito gravado com a cláusula de incomunicabilidade e a compra de outro com o dinheiro da venda (é necessária autorização judicial para tal), a operação deve constar no contrato de compra e venda, sob pena de anulação da negociação.

Indisponibilidade de bens decretada pela Justiça: A indisponibilidade dos bens de executado não impede a penhora e a adjudicação, já que a medida apenas impede que o proprietário se desfaça de seu patrimônio. A indisponibilidade é a medida que busca prevenir que o devedor dilapide seu patrimônio, frustrando execuções, e ela não pode ser considerada como causa impeditiva de constrição judicial. Assim, a indisponibilidade apenas impede a alienação voluntária do bem por parte de seu proprietário, mas não o registro de novas constrições por outras dívidas, sob pena de se proteger aquele devedor. A indisponibilidade não cria direito de preferência em relação aos demais credores, também porque a indisponibilidade somente é óbice à disposição do patrimônio pela vontade do devedor.

Venda de Imóveis em Inventário


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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Snic: Vendas de cimento sobem 6,3%

 


A indústria de cimento começou o ano com aumento nas vendas, frente a uma queda de 2,8% na comercialização em 2022. Em janeiro, foram vendidas 4,9 milhões de toneladas do material no país, 6,3% mais do que no mesmo mês do ano passado e valor 7,9% superior ao registrado em dezembro. Os dados são do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic).

As vendas por dia útil ficaram em 201 mil toneladas, crescimento anual de 2,4% e aumento de 8,1% ante dezembro de 2022.

 

Na divulgação dos dados de janeiro, o Snic ressalta que os resultados positivos precisam ser lidos com cautela, porque a base comparativa é fraca, já que dezembro e janeiro foram os meses com os piores desempenhos no ano passado.

Há queda de 1,5% nas vendas nos últimos 12 meses, de 62,96 milhões de toneladas, na comparação com o que foi registrado nos 12 meses anteriores.

Segundo a entidade, o setor ainda sofre com as incertezas econômicas brasileiras, a inflação que segue elevada e o endividamento das famílias, o que gera um “horizonte ainda preocupante”.

“O grande desafio do setor diante de um ano tão imprevisível será assegurar um crescimento de 1%, atingindo um patamar próximo a 64 milhões de toneladas”, afirma o presidente do Snic, Paulo Camillo Penna.

 

Governo irá relançar dia 14 Minha Casa, Minha Vida

 



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irá relançar o Minha Casa, Minha Vida na próxima terça-feira, 14, com a entrega de 5.835 unidades habitacionais. Lula estará em Santo Amaro, no recôncavo baiano, para a entrega de um condomínio. Além da Bahia, o Palácio do Planalto avalia entregas simultâneas em São Paulo, Maranhão, Minas Gerais, Goiás e Paraíba.

 Apenas na Bahia, Estado onde Lula venceu com 72% dos votos no segundo turno, serão entregues 1.140 casas. Auxiliares de Lula discutem fazer uma inauguração separada em cada um dos outros cinco estados com a presença de um representante do governo, como um ministro ou outra liderança ligada a Lula.

 O objetivo é aumentar o impacto do relançamento e usá-lo como uma das primeiras marcas positivas da arrancada da gestão.

 O ato também marcará uma das primeiras medidas de Lula voltada à área social, antes mesmo do relançamento do Bolsa Família, que deve ocorrer em março.

Na terça-feira, Rui Costa pediu empenho por parte da Caixa Econômica Federal para entregar 96 mil casas do Minha Casa, Minha Vida, ainda no primeiro semestre deste ano.

 A fala foi feita em um evento com gestores do banco em Brasília, onde afirmou que ao todo o governo prioriza a finalização de 120 mil obras já iniciadas do programa. Segundo o ministro, a maioria dessas casas está com 60% de construção concluíd

 O Ministério das Cidades ainda trabalha no levantamento do inventário total de obras paradas, reunindo dados que chegam da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.

 A pasta tem equipes em diversos estados verificando o estágio das obras e conferindo dados que são repassados pela Caixa, estados e municípios. O objetivo é evitar surpresas ao marcar inaugurações e conferir dados do ministério com a realidade local.

Para garantir que não haja novos ruídos na reestreia do programa, o ministro das Cidades, Jader Filho, e o ministro da Casa Civil estão se reunindo diariamente para tratar os últimos detalhes do programa.

No início de janeiro, a Casa Civil chegou a anunciar que Lula relançaria o programa em 20 de janeiro, mas foi obrigada a adiar a data pois a obra que seria inaugurada por Lula, em Feira de Santana, não estava concluída devido a uma série de materiais furtados.

O programa será relançado priorizando a chamada faixa 1, direcionado às famílias de menor renda e cujo valor é quase todo subsidiado.

 No governo de Jair Bolsonaro (PL), o Minha Casa Minha Vida, marca dos governos petistas anteriores, foi substituído pelo Casa Verde Amarela, que privilegiou faixas mais altas de renda e não conseguiu concluir obras. Atualmente, o programa financia imóveis de no máximo R$ 96 mil para as casas da Faixa 1. O governo banca 90% do valor.

Esse valor é considerado baixo pelo atual governo e pelas construtoras, e um dos entraves para a retomada de projetos parados. Como mostrou O GLOBO, o novo teto ainda está sendo avaliado por técnicos de diferentes áreas do governo, mas deve girar em torno de R$ 150 mil, indicam fontes envolvidas nas conversas.