sábado, 8 de outubro de 2016

O poder de decisão da mulher na compra do imóvel

pesquisas sobre o mercado imobiliário, com mais de 11 mil pessoas revelou que a localização é o principal fator de decisão na compra de um imóvel.


Mas há uma infinidade de outros elementos que levam uma pessoa a decidir por este ou aquele apartamento, por esta ou aquela casa. Muitos destes elementos são bastante particulares. Por exemplo: as mulheres, ao buscarem um imóvel, tendem a agir de maneira mais emocional. Para elas os detalhes são de extrema importância. Por mais que nem as próprias mulheres percebam, a maioria delas estará de olho tanto na metragem e na segurança quanto na qualidade do piso e na estética do local.
Outros comportamentos femininos na compra do imóvel, entretanto, são bem mais fáceis de serem observados. Por exemplo: normalmente a primeira visita ao local é feita pelas mulheres. Quando elas levam os filhos e os parentes para uma segunda vistoria significa que o imóvel agradou mais do que possa ter deixado transparecer. Ela “confiou” na casa e se viu morando ali.
As mulheres também têm ganhado destaque nos pedidos de financiamento imobiliário. Em 2014, elas já representavam 37% dos contratos de financiamento concedidos pela Caixa Econômica Federal. A participação delas está vinculada ao complemento da renda familiar, do marido ou do investimento próprio.
Tudo isso acontece porque a mulher costuma desfrutar muito mais do processo de compra. Também foi comprovado que elas são pesquisadoras natas, além de mais pacientes que os homens em geral, o que levou a mulher a ganhar cada vez mais poder de decisão na compra. Para se ter uma ideia: em 2012, nos Estados Unidos, as mulheres controlavam ou influenciavam mais de 70% dos gastos de consumo do país.
É por tudo isso que se está investindo cada vez mais em ambientes voltados para as mulheres nos empreendimentos. Hoje é cada vez mais usual encontrar, nos condomínios, espaços dedicados especialmente à beleza, dança, ioga, massagem, pilates e spa. O que antes era opcional se tornou um item decisivo para as incorporadoras: é preciso agradar a essas compradoras, cada vez mais poderosas.

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