domingo, 17 de fevereiro de 2013

MERCADO IMOBILIÁRIO PREÇO DE IMÓVEIS CAI EM VITÓRIA, VILA VELHA E MAIS CINCO CIDADES BRASILEIRAS



Mercado imobiliário Preço de imóveis cai em Vitória, Vila Velha e mais cinco cidades brasileiras
Preço de imóveis cai em Vitória, Vila Velha e mais cinco cidades brasileiras
(Foto: Reprodução)
Os preços dos imóveis nas principais cidades brasileiras devem intensificar a tendência de estabilização a partir de 2013, acompanhando o cenário de acomodação de renda e crédito, afirmaram economistas nesta segunda-feira (04). Segundo o índice Fipe Zap, a variação de preço acumulada desde junho de 2012 mostrou queda real do metro quadrado anunciado em sete cidades do País: Curitiba (-6,1%), Brasília (-5,8%), Florianópolis (-4,4%), Vila Velha (-3,5%), Vitória e Belo Horizonte (ambas com -1,1%) e Recife (-0,6%).

Por outro lado, Niteroi (+5,4%) e Porto Alegre (+4,6%) registraram os maiores aumentos reais nos preços. São Paulo e Rio de Janeiro registraram nesse mesmo período aumentos reais de 4,2% e 3,5%, respectivamente.Ainda conforme o indicador, o Rio de Janeiro respondeu pelo metro quadrado mais caro do País, alcançando R$ 8.711 no mês passado.

Já em Vila Velha (ES) foi apurado o menor valor, de R$ 3.440. Em São Paulo, o preço do metro quadrado em janeiro foi de R$ 6.922, enquanto a média das 16 cidades pesquisadas foi de R$ 6.350.Desenvolvido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com o portal online Zap Imóveis, o indicador passou a acompanhar neste ano o preço médio do metro quadrado de imóveis prontos anunciados nas cidades de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, em São Paulo; Niterói (RJ), Vitória e Vila Velha, no Espírito Santo; Porto Alegre (RS), Curitiba (PR) e Florianópolis (SC).

O preço médio do metro quadrado de imóveis anunciados em 16 cidades brasileiras iniciou o ano com alta de 0,9% em janeiro sobre dezembro, segundo o índice FipeZap ampliado, crescimento inferior ao visto um ano antes, quando houve aumento de 1,1%.

“O grande motor para explosão dos preços foi renda e crédito, fatores que vão ter comportamento diferente agora”, disse o coordenador do Fipe Zap, Eduardo Zylberstajn, prevendo uma tendência de estabilização da renda e da oferta de crédito. “As condições para compra de imóveis não vão melhorar tanto quanto já melhoraram, o que deve resultar em menor pressão da demanda (sobre os preços)”.

Para Zylberstajn, ao ser menos incentivada, a demanda deve se refletir em menor aumento de preços, que acompanharão o desempenho da inflação, embora em grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro, o movimento pode seguir mais forte. “Oscilações vão continuar ocorrendo, dependendo da localização do imóvel”, acrescentou.Para o economista Danilo Igliori, do BTG Pactual, não deve haver queda acentuada nos preços de imóveis. Em vez disso, o provável é uma desaceleração da alta. Igliori disse não ver a capacidade de pagamento dos tomadores como uma preocupação, considerando que a taxa de desemprego se mantém baixa

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