Mercado imobiliário Preço de imóveis cai em Vitória, Vila Velha e mais cinco cidades brasileiras
Por outro lado, Niteroi (+5,4%) e Porto Alegre (+4,6%) registraram os maiores aumentos reais nos preços. São Paulo e Rio de Janeiro registraram nesse mesmo período aumentos reais de 4,2% e 3,5%, respectivamente.Ainda conforme o indicador, o Rio de Janeiro respondeu pelo metro quadrado mais caro do País, alcançando R$ 8.711 no mês passado.
“O grande motor para explosão dos preços foi renda e crédito, fatores que vão ter comportamento diferente agora”, disse o coordenador do Fipe Zap, Eduardo Zylberstajn, prevendo uma tendência de estabilização da renda e da oferta de crédito. “As condições para compra de imóveis não vão melhorar tanto quanto já melhoraram, o que deve resultar em menor pressão da demanda (sobre os preços)”.
Para Zylberstajn, ao ser menos incentivada, a demanda deve se refletir em menor aumento de preços, que acompanharão o desempenho da inflação, embora em grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro, o movimento pode seguir mais forte. “Oscilações vão continuar ocorrendo, dependendo da localização do imóvel”, acrescentou.Para o economista Danilo Igliori, do BTG Pactual, não deve haver queda acentuada nos preços de imóveis. Em vez disso, o provável é uma desaceleração da alta. Igliori disse não ver a capacidade de pagamento dos tomadores como uma preocupação, considerando que a taxa de desemprego se mantém baixa
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