quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

OS BAIRROS MAIS CAROS PARA MAR EM CADA CIDADE

Bairro do Pina (ao fundo) em Recife

São Paulo - Leblon, Vila Nova Conceição, Savassi. Nomes como esses já são velhos conhecidos como bairros caros para se morar. Mas a partir deste mês de fevereiro, o Índice FipeZap, que acompanhava o preço do metro quadrado dos imóveis anunciados em sete regiões, passa a divulgar também os valores em outros nove municípios, inclusive cidades que não são capitais.
Agora são 16 regiões que terão seu mercado imobiliário acompanhado pelo índice: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Distrito Federal, Recife, Fortaleza, Salvador e as novatas Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Vitória, Vila Velha (ES), Santo André (SP), São Bernardo do Campo (SP), São Caetano do Sul (SP) e Niterói (RJ). Veja na tabela a seguir qual é o bairro mais caro em cada uma dessas cidades e o respectivo preço médio do metro quadrado anunciado:
BairroRegiãoPreço médio do metro quadrado (R$)
LeblonRio de Janeiro20.451
Vila Nova ConceiçãoSão Paulo12.100
Setor NoroesteDistrito Federal10.565
CharitasNiterói (RJ)7.722
SavassiBelo Horizonte7.568
Jurerê InternacionalFlorianópolis7.479
Cais do PortoFortaleza6.986
Três FigueirasPorto Alegre6.834
Campina do SiqueiraCuritiba6.556
PinaRecife5.628
Vila AlpinaSanto André (SP)5.483
Campo Grande, Canela e VitóriaSalvador5.311
Jardim São CaetanoSão Caetano do Sul (SP)5.216
Mata da PraiaVitória4.758
CentroSão Bernardo do Campo (SP)4.206
Praia da CostaVila Velha (ES)3.700
Fonte: Índice FipeZap
Pela tabela, um imóvel de 100 metros quadrados no Leblon custaria 2.045.100 de reais, enquanto que um imóvel semelhante em Vila Velha, no Espírito Santo, não sairia por mais de 370.000 reais. De todas as cidades acompanhadas pelo índice atualmente, aliás, Vila Velha tem o metro quadrado médio mais em conta, de 3.440 reais.
O indicador calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e o site de classificados Zap Imóveis acompanha o preço do metro quadrado de imóveis usados anunciados na internet, principalmente no Zap. Não se trata de uma medida perfeita do valor de fato pago pelos imóveis, que costuma ser inferior ao preço anunciado, mas a tendência de alta e de baixa no longo prazo costuma ser a mesma, de acordo com o coordenador do projeto na Fipe. A razão disso é o fato de os vendedores competirem entre si por compradores, não podendo anunciar preços muito acima do que os compradores estejam dispostos a pagar

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