O período de recessão atrasou o mercado de imóveis, mas já é possível enxergar recuperação para o ano de 2018. Confira o cenário atual
Após três anos de batalha para o mercado de imóveis, o setor já enxerga recuperação, numa melhora observada desde meados do ano passado. Para ilustrar essa mudança, o IVV – Índice de Velocidade de Vendas – teve um alcance de 7,3% em dezembro de 2017, enquanto o mesmo período de 2016 atingiu apenas 5,7%. Se comparados a 2015, os resultados são ainda melhores: 57% maior do que o mesmo período há 2 anos. Os dados são referentes ao Distrito Federal, coletados pela Ademi-DF (Associação de Empresas do Mercado Imobiliário) e pelo Sinduscon/DF (Sindicato da Indústria da Construção Civil).
Especialistas do mercado imobiliário acreditam que esses número sejam uma boa prévia e que podemos esperar dias melhores daqui por diante, com resultados crescentes no ano de 2018.
Saindo da região do Distrito Federal, foram registrados avanços relacionados a movimentação do mercado imobiliário em capitais como São Paulo e Belo Horizonte. Depois dos tempos de crise, após 2014, o cenário começa a mudar, mas as empresas estão agindo com cautela desta vez. Para este ano SP deve manter a entrega em 200 mil metros quadrados, 100 mil a menos do que a entrega de 2013, período que antecedeu a crise.
Desde 2017 são observados sinais de recuperação com a elevação do número de empregos em escritórios. A previsão é de aumento em 2018, após projeto de expansão do mercado. A pesquisa realizada pela consultoria NAI Brazil mostrou crescimento de 270% na ocupação de escritórios corporativos em SP e 100% no RJ no último ano. Uma das taxas que teve declínio foi a de vacância, referente a desocupação de imóveis. Em 2016, SP registrou 22,3% contra 21% no ano passado. Algumas cidades como Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre tem excelentes previsões para este ano.
O preço médio de conjuntos e salas comerciais tanto para locação quando venda, teveligeira melhora e sinaliza que irão acontecer mudanças no cenário atual. O importante desses índices, mesmo que pouco significativos como um todo, é que o pior já passou após a crise que se iniciou em 2014 e trouxe perdas para o setor nos últimos 3 anos. Ainda que singelas, as melhoras são reflexos de uma economia em reação e o mercado imobiliário passará a colher os frutos nos próximos anos.
Alguns sinais da economia indicam que o mercado a longo prazo confirmará as previsões que mencionamos anteriormente. A inflação e taxa de juros está em baixa e as taxas de desemprego tem queda crescente nos últimos meses. Em meados de 2017, um estudo feito pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi SP (Sindicato da Habitação), indicou comercialização de quase 2 mil novas unidades na cidade de São Paulo, número 73% maior em comparação com o ano de 2016.
Portanto o otimismo já faz parte do mercado imobiliário em 2018, e isso gera uma boa perspectiva para ficar atento e agarrar as novas oportunidades que vão surgir.
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