Quando o assunto é compra de imóvel são muitos os detalhes aos quais é preciso estar atento na hora de organizar o orçamento para tal aquisição. A taxa de condomínio é um ponto crucial e que pode gerar dúvidas nas cabeças de muitas pessoas.
Afinal, entender o que é essa taxa e para que serve te dará uma noção mais precisa dos valores cobrados e do que esperar no momento de adquirir um novo imóvel. Neste post você entenderá em detalhes esses pontos a fim de se preparar melhor em relação ao seu investimento.
Se quer aprender mais sobre a taxa de condomínio, continue lendo e aprenda com as informações a seguir.
O que é a taxa de condomínio?
A taxa de condomínio é uma cobrança utilizada para cobrir as despesas coletivas e de interesse comum dos moradores. Ela inclui tanto gastos fixos e que podem ser previstos mensalmente como pagamento dos funcionários: porteiros, jardineiros, faxineiros e demais profissionais que trabalham no local quanto despesas que não estão previstas.
Para os imprevistos é criado um fundo de reserva que geralmente tem seu valor embutido na taxa de condomínio. Esse fundo serve para ocasiões diversas que podem ir desde situações emergenciais, como um defeito no portão da garagem ou estouramento de um cano, quanto reformas na fachada para melhorar a aparência, segurança e valorização do prédio, por exemplo.
Vale ressaltar ainda que o pagamento dessa taxa é obrigatório e independe da presença como morador na casa ou apartamento que faz parte daquele condomínio. O motivo disso é que a contribuição de todos é que torna possível a administração e devido funcionamento do local e sem esse pagamento todos saem prejudicados.
Inclusive, moradores inadimplentes estão sujeitos a multa e, em situações mais graves, a terem seus imóveis penhorados. O melhor a se fazer quando estiver em dificuldades de pagar as taxas é negociar e explicar a situação a fim de encontrar uma saída razoável, que não comprometa os compromissos financeiros condominiais.
Para que serve a taxa de condomínio?
Conforme destacado ao longo desse post, a taxa de condomínio é que mantém tudo funcionando devidamente no local. Até porque, para além de qualquer luxo ou capricho, existem algumas questões básicas que afetarão a vida de todos, como acesso à luz, água, limpeza do espaço etc.
Abaixo serão apontados os principais fatores que justificam a existência da taxa de condomínio. Prossiga com a leitura e confira!
Cobrir gastos com água
Sem água não há vida, não é mesmo? Todos os moradores precisam desse bem e desse serviço para tomarem banho, cozinharem, lavarem roupas etc. O pagamento em dia da taxa possibilita que todos utilizem dessas questões essenciais em sua moradia sem serem surpreendidos pelo corte do suprimento de água em casa.
Pense que são muitos moradores utilizando esse serviço e isso obviamente tem um custo. Inclusive, muitos condomínios promovem campanhas internas de uso consciente da água e outros, até mesmo, têm um projeto ecológico mais amplo que faz parte do conceito habitacional do lugar. Essas iniciativas são importantes não só porque barateiam esse custo, mas também porque geram um ambiente sustentável e mais saudável a todos.
Limpeza
Ninguém quer morar em um local que não esteja apropriadamente limpo, não é mesmo? Além de questões estéticas isso envolve cuidados com a saúde, já que locais insalubres podem atrair todo o tipo de pragas e pestes. Para quem tem crianças, então, esse fator é ainda mais importante.
A limpeza deve envolver não apenas a área interna do prédio como escadas, garagem, elevador e corredores, mas também o ambiente de recepção e área de playground, que pode acumular sujeiras vindas de restos de alimentos ou embalagens diversas quando não há o devido cuidado de jogá-las no lixo.
No caso de condomínios formados por casas, a mesma situação é verdade e as pessoas também têm todo o direito de usufruírem de um local limpo e saudável. Nesses casos, a área de limpeza costuma ser ainda maior, o que pode acarretar um valor mais alto na taxa de condomínio.
Conservação do prédio
A conservação do prédio é uma questão bastante prática e, portanto, inevitável na taxa de condomínio. Afinal, você não vai querer morar em um lugar sem porteiro, com um jardim mal cuidado, portas que não funcionam e um portão de garagem com defeito — o que, inclusive, seria bastante inseguro para os moradores.
Por essa razão, a conservação do prédio costuma ser um dos itens básicos a serem computados no cálculo da taxa de condomínio, além de outros serviços primordiais como água e luz, citados em outro ponto deste post.
Em suma, para o que o prédio não só funcione, mas esteja conservado, devem ser levados em conta pontos como:
- pagamento de funcionários: porteiros, jardineiros, faxineiros e quaisquer outras funções que sejam primordiais para o funcionamento e conservação do condomínio;
- manutenção das portas e portões de acesso: sem isso, a entrada dos próprios fica comprometida, sendo essa uma questão fundamental;
- manutenção e conservação dos elevadores: avaliações e ajustes periódicos de acordo com as datas previstas pelos serviços especializados;
- conservação da fachada: com o tempo os adornos que compõem a fachada podem se desgastar e dar um aspecto ruim ao prédio, além de ser inseguro aos moradores que transitam diariamente por ali.
Considere, ainda, que podem haver os gastos imprevistos, como o já citado fundo de reserva. Faz parte da manutenção e conservação do prédio resolver problemas de vazamento, falhas elétricas, lâmpadas queimadas dos corredores e áreas externas e demais questões que envolvam o interesse coletivo dentro daquele espaço.
No fim das contas, essa cobrança acaba sendo um investimento, já que os custos serão revertidos em benefícios para a qualidade de vida de todos. O valor final de cada taxa vai depender do tamanho do condomínio e do número de serviços prestados ali. O importante é que os moradores estejam de acordo com os valores praticados e seja sempre possível discutir medidas e realizar ajustes e melhorias ao longo do tempo.
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