sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

BÔNUS PARA INVESTIDORES E CLIENTES

 

Sempre inovando no mercado imobiliário, a Imobiliária Anderson Martins apresenta o club de bônus para os clientes investidores em imóveis na planta e construção das construtoras e incorporadoras parceiras.

                      

A ideia e apresentar aos clientes e investidores um diferencial de comprar os imóveis com condições facilitadas e aproveitar as opções que as construtoras colocam em destaques com descontos e benefícios de bônus na compra de imóveis.

Os clientes e investidores cadastrados terão bonificações em qualquer compra de imóveis de construtoras

 Cadastre - se e saibam mais detalhes.

Tel: 27- 32190568 - 3075-0568

www.andersonmartins.com

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segunda-feira, 7 de novembro de 2022

CUB acumula alta de 8,78% no ano

 



O CUSTO UNITÁRIO BÁSICO (CUB) GLOBAL DA 

INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO DO ESTADO DE SÃO

 PAULO REGISTROU VARIAÇÃO POSITIVA DE 0,04%

 EM OUTUBRO DE 2022 E ACUMULA ALTA DE +8,78% 

NO ANO.

O Custo Unitário Básico (CUB) global da indústria da construção do Estado de

 São Paulo registrou variação positiva de 0,04% em outubro de 2022 e acumula

 alta de +8,78% no ano. No período, a variação em 12 meses totalizou +9,27%. 

 Os dados são do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do

 Estado de São Paulo) e da FGV (Fundação Getulio Vargas). O CUB é o 

índice oficial que reflete a variação dos custos das construtoras, utilizado para 

os necessários orçamentos, quadros e áreas para acompanhar o Registro de 

Incorporação dos empreendimentos.

 

Em outubro, as variações dos custos com administrativo (salário dos engenheiros) 

foram nulas, acumulando alta de +9,86% em 12 meses e de 9,74% no ano. 

As variações com a mão de obra em setembro registraram: +0,15% no mês; 

10,08% no ano; e, +10,47% em 12 meses. Já em relação aos custos 

com materiais, as variações foram: -0,10% no mês; +7,05% no ano; e, +7,71% 

em 12 meses.

 

O CUB representativo da construção paulista (R8-N) ficou em R$ 1.907,71 

por metro quadrado em outubro.

 

Com desoneração  

 

Nas obras incluídas na desoneração da folha de pagamentos, o CUB 

registrou variação de 0,04% em outubro, comparado ao mês de setembro.

Em 12 meses, a variação foi de +9,16%; no ano, +8,64%. O custo médio 

da construção paulista (R8-N) subiu para R$ 1.782,42 por metro quadrado 

em outubro. 

 

Em outubro, na comparação com o mês anterior, as variações dos 

custos médios das construtoras foram: materiais, -0,10%; administrativo

 (salários dos engenheiros) nula; e, mão de obra, +0,16%. 

 

Custos dos insumos 

 

Em outubro, 23 itens apresentaram variações acima do IGP-M (-0,97%),

 sendo as mais representativas: bacia sanitária branca com caixa 

acoplada 6 litros (+2,71%), vidro liso transparente 4 mm com massa 

(+2,66%), esquadrias correr 4 folhas al. 2×1,4m (+1,41%), bloco 

de concreto 19x19x39 cm (+0,52%), tubo PVC-R rígido para esgoto 

ø 150 mm (+0,52%) e  alimentação tipo marmitex nº8 (+0,51%).

 

Em outubro, as variações mais expressivas em 12 meses, acima do

 IGP-M (+6,52%), foram: bloco de concreto 19x19x39 cm (+22,29%),

 concreto FCK=25MPa (+19,68%), areia média lavada (+19,27%), 

brita 2 (+17,29%), porta lisa para pintura 3,5X70X210 cm (+16,73%)

 e placa de gesso para forro sem colocação (+16,69%).

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Venda de imóveis prontos pode afetar o resultado financeiro das incorporadoras



A VENDA DE UNIDADES EM CONSTRUÇÃO OU EM ESTOQUE É POSITIVA PARA AS EMPRESAS, POR DIMINUIR O CUSTO DE CARREGO DESSAS UNIDADES, MAS PODE TER IMPACTO SOBRE A MARGEM BRUTA DAS COMPANHIAS

A poucos dias das divulgações dos balanços das incorporadoras de capital aberto,

 o mercado aguarda para ver se os bons resultados apresentados nas prévias 

operacionais vão se refletir também em melhores indicadores financeiros para essas

companhias.

 

Na média e alta renda, as incorporadoras optaram por reduzir seu ritmo de 

lançamentos, para se resguardar de uma possível diminuição da busca do consumidor pelos 

imóveis. O período entre julho e setembro foi marcado pela continuidade de juros elevados, 

que afetam principalmente o consumidor de média renda, e pela proximidade do período 

eleitoral, que poderia deixar esse consumidor receoso de se comprometer com uma

 compra do tamanho de um imóvel.

 

Segundo levantamento do Itaú BBA, o valor dos lançamentos dessas companhias foi

 de R$ 4 bilhões no terceiro trimestre, enquanto os novos projetos no mesmo período do

 ano passado e no segundo trimestre deste ano ficaram na casa dos R$ 4,9 bilhões.

A surpresa positiva para o mercado foi que as vendas não acompanharam o mesmo ritmo de

 queda dos lançamentos. No consolidado feito pelo banco, somaram R$ 3,7 bilhões em valor 

geral de venda (VGV), pouco abaixo dos R$ 3,8 bilhões do trimestre anterior, mas bem 

acima dos R$ 2,9 bilhões computados entre julho e setembro de 2021.

 

O efeito dos ritmos diferentes de lançamentos e vendas foi uma maior comercialização do

 estoque para as incorporadoras de média e alta renda. A pesquisa do Itaú BBA também 

mostra que, pela primeira vez desde o primeiro trimestre de 2021, o total de meses 

necessários para escoar o estoque dessas companhias foi reduzido, de 23 para 22 meses.

A venda de unidades em construção ou já prontas é positiva para as empresas, por diminuir 

o custo de carrego dessas unidades, mas pode ter impacto sobre a margem bruta das 

companhias, como afirmou o chefe de real estate da XP, Ygor Altero, em relatório, porque 

costuma significar descontos maiores para os compradores.

 

As incorporadoras de todos os padrões vêm tentando aumentar o valor das novas unidades,

 para compensar a inflação do custo da construção, forte desde o início da pandemia. Esse

 indicador, ao menos, já começou a se estabilizar. Para os analistas do Credit Suisse, o pior 

momento de alta de custos provavelmente já ficou no passado, mas o preço do concreto e 

da mão de obra ainda são fonte de preocupação.

 

O movimento de elevação do preço das unidades e de estabilidade dos custos também contribui 

para a expectativa do setor de ter melhora na rentabilidade dos empreendimentos.

No segmento de baixa renda, que foi especialmente atingido pelo aumento do custo da 

construção, por já trabalhar com margens mais apertadas, é esperado que as companhias que

 vinham conseguindo apresentar resultados operacionais e financeiros melhores, como

 Cury e Direcional, repitam os bons números. Já MRV e Tenda, que sofreram mais com os

 custos, optaram por reduzir o ritmo de lançamentos e a velocidade de vendas, e se concentrar

 no aumento do preço dos produtos, agora mais selecionados. Para o Credit, a Tenda deve

 ser o destaque negativo do trimestre, enquanto a MRV pode apresentar uma leve melhora

 de suas margens.

 

Em geral, as condições econômicas ainda são melhores para o segmento de baixa renda. 

A taxa de juros dentro do Casa Verde Amarela (CVA) é fixa e não acompanha as alterações

 da Selic na mesma velocidade e intensidade, e os recursos para bancar os financiamentos da 

política habitacional estão chegando em maior volume.

 

No terceiro trimestre, a Caixa reportou a liberação de R$ 19,3 bilhões para financiamentos 

do CVA, alta de 20% sobre o período anterior e de 36% ante o mesmo trimestre de 2021.

O período também marcou a implementação de atualizações no programa habitacional,

 muito pedidas pelas companhias que atuam no setor, como a ampliação da renda 

permitida e mudanças nas curvas de subsídios. Em setembro, começou a valer a possibilidade

 de se ampliar o prazo máximo do financiamento imobiliário no CVA de 30 para 35 anos, 

o que pode reduzir o valor mensal de pagamento e, assim, alcançar mais beneficiários.

 

Essa última alteração, porém, não é oferecida para todos os usuários do programa, 

depende da análise de crédito feita Caixa, o que limita seus efeitos.

Uma última atualização começou a operar neste mês, e permite incluir os depósitos futuros

 no FGTS como parte da renda familiar do tomador do empréstimo pelo CVA. Ela também vem

 com um porém: só foi liberada para famílias que com renda de até R$ 2.400, ou seja, apenas 

para as faixas iniciais do programa.

 

 

A incorporadora Pacaembu, que faz casas para o CVA no interior de São Paulo, afirma que 

vai se beneficiar da medida. Seus imóveis são vendidos, em média, a R$ 164 mil. Já 

incorporadoras que atuam nas capitais do país, principalmente no Sudeste, não conseguem

 atender esse público, pelo modelo atual do programa

 

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Financiamento do Casa Verde e Amarela soma R$ 19,3 bilhões no 3º trimestre



A Caixa Econômica Federal divulgou na última sexta-feira (14) os resultados referentes ao terceiro trimestre de 2022, que mostram uma alta nos financiamentos do programa Casa Verde e Amarela (CVA).

Segundo a instituição, houve uma liberação de R$ 19,3 bilhões no período, um crescimento de 20,4% em relação ao segundo trimestre deste ano e de 36,4% sobre o mesmo intervalo de 2021. Em 2022, já foram concedidos R$ 48,3 bilhões pelo CVA.

 As diversas medidas configuradas pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), como o aumento do subsídio para família com renda de até R$ 4,4 mil, a ampliação de renda familiar para aquelas com até R$ 8 mil e a elevação do prazo máximo de financiamento de 30 para 35 anos, são fatores que empurraram o resultado para o lado positivo, segundo informações da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), em nota à imprensa.

 “As mudanças implantadas no Casa Verde e Amarela ao longo de 2022, aliada a grande capacidade de empréstimo da Caixa na área de habitação, foram fundamentais para ampliar o acesso à moradia para famílias de baixa renda, o que é decisivo para a redução do déficit habitacional”, comenta Luiz França, presidente da Abrainc.


 

terça-feira, 11 de outubro de 2022

Custo com material de construção recua pelo segundo mês consecutivo

 



O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) aumentou 0,09% em setembro de 2022. O resultado foi influenciado especialmente pela redução no custo com materiais e equipamentos, assim como aconteceu no mês anterior, quando também variou 0,09%. 

O grupo mão de obra cresceu 0,39% e o de serviços apresentou alta de 0,34%.Em setembro, o custo com materiais e equipamentos apresentou queda de 0,31%. Foi a segunda retração consecutiva e a maior apresentada desde agosto de 2009 (-0,38%).  “Esse resultado, que pode estar relacionado a uma redução dos preços de algumas commodities, além da redução do custo do frete, com a queda dos preços dos combustíveis pode ser mais uma sinalização da mudança de rota neste custo, depois de dois anos registrando altas elevadas. Entretanto, o cenário ainda é desafiador, especialmente considerando os efeitos que os conflitos geopolíticos (Rússia e Ucrânia) ainda podem exercer sobre os preços das commodities”, destaca a economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos.

Nova lei reduz burocracia e riscos na compra de imóveis

 



Uma nova lei reduziu o risco de quem compra um imóvel de ter que responder por dívida do antigo proprietário, se a pendência não estiver registrada na matrícula do bem. O adquirente não precisa mais fazer aquela espécie de auditoria sobre a vida do vendedor, que exigia a retirada de ao menos dez certidões negativas - nas esferas federal, estadual, criminal, fiscal, trabalhista e de família.

 

Editada recentemente, a Lei nº 14.382 só continua exigindo a documentação sobre o pagamento dos impostos: IPTU, ITBI (compra) e ITCMD (doação). Também a certidão de matrícula, que demonstra se o imóvel tem algum registro de hipoteca, alienação fiduciária ou penhora.

 

Ao alterar o artigo 54 da Lei nº 7.433, de 1985, a nova norma pode evitar discussões judiciais entre credores dos antigos proprietários do imóvel e o atual dono. “A nova lei, além de diminuir a burocracia e gastos com a compra de imóveis, dá mais segurança de que o comprador não poderá ser responsabilizado por dívidas de terceiros, caso não exista registro na matrícula sobre a dívida existente do vendedor”, afirma Kelly Durazzo, do Durazzo & Medeiros Advogados.

 

O comprador pode chegar a economizar em torno de R$ 700, em São Paulo e no Rio de Janeiro, por CPF pesquisado, com despesas e a contratação de despachante para a retirada de certidões negativas. Para a advogada, “essa lei colocou uma pá de cal sobre o assunto”, que vinha sendo discutido há anos no Judiciário.

 

Segundo o advogado Bruno Sigaud, do Sigaud Advogados, a nova lei, em linhas gerais, reforça a proteção ao terceiro de boa-fé. Ele aponta que a jurisprudência majoritária no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) destacava, até então, a necessidade das certidões negativas. “Agora, com a nova legislação, essas certidões deixam de ser indispensáveis para a aquisição do bem”, diz.

 

Mas Sigaud pondera que o escritório ainda recomenda a emissão das certidões. “Continua sendo relevante para evitar qualquer questionamento futuro”, afirma. Ele lembra que várias das certidões podem ser emitidas gratuitamente pelos sites dos tribunais, como o do TJSP.

Mesmo após a entrada em vigor da nova norma, ainda é praxe no mercado, segundo advogados da área, a exigência de todas as certidões. Até agora, também não se sabe de decisão judicial que mencione ou determine a aplicação da nova lei. Por isso, na opinião do advogado Luís Rodrigo Almeida, sócio do Dib Almeida Laguna Manssur, é preciso ter cautela até se saber como o Judiciário vai se comportar.

 

Para Almeida, a nova norma transfere ao credor a obrigação de registrar ações judiciais ou cobranças na matrícula do imóvel do devedor. “Contudo, a Justiça ainda traz obstáculos para esses registros, em alguns casos”, diz. Isso acontece quando, por exemplo, a ação judicial que pode resultar em cobrança ainda está no início, “o que pode trazer problemas aos compradores”.

 

Mesmo que a nova lei seja bem recebida pela Justiça e os juízes realmente deixem de exigir esses documentos para comprovar que o comprador teve cautela e boa-fé ao adquirir o imóvel, ele afirma que, nos casos de empreendimentos imobiliários, seria melhor manter a diligência. “O impacto nesses casos seria gigantesco, uma vez que envolvem diversos terceiros, que compraram unidades no empreendimento e podem ficar em risco.”

 

A discussão sobre a proteção de compradores de imóveis de boa-fé, para que não sejam depois cobrados por credores de antigos proprietários, tem um longo histórico no Judiciário. Em 2009, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) editou a Súmula 375 que dizia que “o reconhecimento da fraude à execução depende do registro da penhora do bem alienado ou da prova de má-fé do terceiro adquirente”.

 

Apesar da súmula, surgiu no mercado uma nova dúvida por causa da sua redação. Começou a ser travada uma nova discussão sobre quem seria o responsável por produzir essas provas.

 

Uma corrente entendia que o ônus de comprovar a não ocorrência da má-fé seria do comprador. Contudo, em dezembro de 2014, o entendimento foi pacificado pelo STJ, no julgamento de um recurso repetitivo (REsp 956.943). Nele, prevaleceu o voto da relatora, ministra Nancy Andrighi, de que “inexistindo registro da penhora na matrícula do imóvel, é do credor o ônus da prova de que o terceiro adquirente tinha conhecimento de demanda capaz de levar o alienante à insolvência”.

 

Depois disso, em 2015, a Lei nº 13.097 adotou o entendimento do STJ. Deixou claro, no artigo 54, que essas pendências sobre o imóvel devem constar na sua matrícula. Também estabeleceu que o comprador de imóvel de boa-fé não poderá ser responsabilizado, caso não haja ressalva naquele documento.

 

“A partir dessa publicação, o Judiciário começou a criar jurisprudência não aceitando a hipótese de fraude, caso a dívida não constasse da matrícula”, diz a advogada Kelly Durazzo. Contudo, ainda assim, alguns tribunais continuavam entendendo que a praxe do setor era pedir as certidões e, quando isso não acontecia, segundo ela, entendiam caracterizada a má-fé.

 

Agora, com a Lei nº 14.382, de 2022, houve a inclusão do parágrafo 2º nesse mesmo artigo 54, o que poderá encerrar a discussão, conforme especialistas, ao dispensar expressamente a exigência das certidões.

segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Confiança da construção sobe para maior nível desde novembro de 2012,


O Índice de Confiança da Construção (ICST), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), subiu 3,5 pontos em setembro, para 101,7 pontos, maior nível desde novembro de 2012 (102,3 pontos).

No ano, o ICST acumula alta de cinco pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 1,4 ponto.

 “A indicação de melhora do ambiente de negócios da construção foi bastante significativa em setembro – o índice de confiança ultrapassou a marca de neutralidade, revelando a prevalência de um sentimento de otimismo. Vale a ressalva que nem todos os segmentos setoriais avançaram na mesma direção, mas no segmento de Edificações houve uma recuperação importante que mostra um sentimento de confiança semelhante ao alcançado no início de 2014", observou Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção do FGV Ibre.

 

Segundo ela, o resultado da sondagem de setembro fortalece as projeções de um crescimento vigoroso para a construção em 2022, impulsionado pelo ciclo de negócios das empresas. "No entanto, os desafios para a continuidade desse crescimento permanecem ante às fragilidades fiscais, que devem comprometer os investimentos públicos e a perspectiva da manutenção das taxas de juros elevadas por muito mais tempo”, completou.

O resultado do ICST em setembro foi influenciado tanto pela melhora das avaliações sobre o momento atual quanto das perspectivas para os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) avançou 1,3 ponto, para 97,7 pontos, maior nível desde janeiro de 2014 (98,3 pontos).

 A alta do ISA-CST se deve principalmente à uma percepção mais favorável dos empresários sobre a situação atual dos negócios, cujo indicador subiu 1,8 ponto, para 98,0 pontos. Já o indicador que mede volume da carteira de contratos aumentou 0,9 ponto, para 97,4 pontos.

O Índice de Expectativas (IE-CST) avançou 5,6 pontos, para 105,7 pontos. Essa alta é resultado de um otimismo em relação a tendência dos negócios nos próximos seis meses e da demanda no curto prazo cujos indicadores cresceram 8,8 e 2,5 pontos, para 106,1 pontos e 105,3 pontos, respectivamente.

O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da Construção ficou relativamente estável ao variar 0,3 ponto percentual (p.p), para 78%. O Nuci de Mão de Obra também ficou estável e manteve aos 78,9%. Por sua vez, o Nuci de Máquinas e Equipamento variou 0,5 ponto, para 73,2%.

Em setembro, o custo da matéria-prima ainda se mantém como a principal limitação à melhoria dos negócios citado por 26,1% dos empresários. Contudo, apesar de ainda ser um patamar muito superior ao período pré-pandemia, ele já representa uma queda expressiva após alcançar um recorde 40% de assinalações em 2021, refletindo o movimento de desaceleração de alta nos preços dos materiais no período - na comparação com setembro de 2021, a queda é de 11,5 pontos percentuais.


 

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Em junho, crédito imobiliário SBPE, acumula R$ 16 bilhões


No 1º semestre de 2022, o total financiado foi de R$ 85,6 bilhões Os financiamentos imobiliários com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiram R$ 16 bilhões em junho de 2022. Trata-se do segundo melhor resultado do ano e segundo melhor para junho da série histórica do SBPE, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (04). Apesar de apresentar queda em relação a maio (- 6%), e no comparativo a igual período do ano passado (- 18,6%), é um volume bastante expressivo, tendo em conta o cenário econômico atual e o recorde do SBPE em 2021. No 1º semestre de 2022, o total financiado foi de R$ 85,6 bilhões, recuo de 12% no comparativo com 2021. Apesar da queda no volume total, a aquisição de imóveis novos para pessoas físicas (PF) subiu +5% em relação ao ano passado, enquanto os usados, por outro lado, caíram 28%. Financiamentos Imobiliários – Unidades Foram financiados em junho de 2022, nas modalidades de aquisição e construção, 62,3 mil imóveis, terceiro melhor resultado do ano. Já nos seis primeiros meses de 2022, foram financiados 355,32 mil imóveis com recursos da poupança do SBPE.

 

terça-feira, 6 de setembro de 2022

Dicas para quem quer comprar imóvel na planta


 Está pensando em comprar um imóvel? Não sabe por onde começar ou quais requisitos levar em consideração na hora da compra? Nós te ajudamos! Preparamos 5 dicas incríveis para você colocar em pratica na hora de escolher seu futuro imóvel e fazer uma compra segura e correta. 


1.Construtora e Prazo de entrega Antes de tudo, pesquise bastante sobre a construtora (que executa a obra) e incorporadora (que realiza as negociações e vendas) responsável pelo empreendimento que você está pensando em comprar. Verifique qual reputação ela tem no meio corporativo, se ela é bem avaliada pelos clientes, a qualidade das obras entregues e o mais importante, o prazo de entrega. Ela costuma cumprir esse prazo? Lembre-se, saber o prazo de entrega e o tempo médio de atraso, é essencial para a sua programação e planejamento financeiro. 


2.Custo benefício e formas de pagamento Saber para qual destino você está comprando esse imóvel também é um fator extremamente importante. O que será mais vantajoso para você, alugar ou viver ali com a sua família? Qual o potencial de valorização do imóvel? Após analisar e decidir tudo isso, veja se a localização do empreendimento é ideal para você (perto de comércios e meios de transportes), se o condomínio possui benefícios que te agradam, se o tamanho do imóvel supre suas necessidades e se o valor total e as formas de pagamento cabem no seu orçamento. 

3.Documentação e Contrato Agora que achou o lar dos seus sonhos, perto de tudo que você precisa e que é o ideal para você, chegou a hora de ficar de olho em alguns processos burocráticos. Toda a documentação do imóvel deve ser registrada junto aos órgãos públicos. Peça para a incorporadora toda documentação necessária e se atente nas regulamentações, registros e comprovantes. Leia bem o contrato antes de assinar! Todas as informações para uma compra segura precisam estar nas cláusulas. Dentre elas, consequências em caso de desistência do comprador, multas e penalidades para descumprimento de cláusulas, garantia contra problemas estruturais e de segurança. 


4.Projeto e Memorial descritivo O memorial descritivo será seu aliado na hora de planejar seu orçamento e decorar sua casa. Nele você encontrará informações sobre pisos, pinturas e acabamentos disponíveis pela construtora. Encontrará também informações mais especificas sobre o empreendimento que será construído, estruturas e instalações. Observe também o projeto 3D, fotos e vídeos. Isso te dará um norte na hora de comparar o que foi prometido e o que te será entregue. 

5.Visite o Decorado e a Convenção de condomínio A hora mais divertida chegou! Visitar o decorado e pensar em várias possibilidades de decoração, é maravilhoso. Mas além de tudo, é imprescindível para você ter a noção de espaço, altura do apartamento que irá escolher, a posição do sol e outros quesitos. Participe também da Convenção de condomínio. Assim você fica por dentro e participa da montagem do documento de normas e regras do condomínio e estreita os laços com seus futuros vizinhos.

Conheça os tipos de iluminação


 

Sabia que a iluminação é capaz de nos transmitir sensações? Por isso, é muito importante escolher o tipo de iluminação certa para os ambientes. Nessa matéria, vamos te ajudar a entender melhor cada tipo de iluminação e o ambiente em que ela é mais adequada. A temperatura da lâmpada vai ser a chave para transmitir a sensação certa para os ambientes. Entre 2600 K e 3500 K luz quente, mais amarelada. Entre 4000 K e 5500 K luz neutra, mais puxada para o branco. A partir de 6000 K luz fria, tons mais azulados. Luz quente: Transmitem a mensagem de aconchego, conforto. Podem ser melhor aproveitadas em ambientes como quartos, por transmitir a sensação de relaxamento, e em salas de estar ou jantar, por ser uma iluminação parecida com a luz da vela, o que traz uma sensação mais intimista. Luz neutra: Muito utilizada em banheiros, cozinhas e vitrines, a luz branca traz um aspecto “mais limpo” para o ambiente. Além de destacar, não mudam a coloração do lugar. Luz fria: Em lugares onde se necessita de uma melhor concentração, aplicar a luz fria é o ideal. Mais puxada para o azul, esse tipo de iluminação, traz foco e intensidade. Então será melhor aproveitada em ambientes como escritórios, farmácias e hospitais. Agora que entendemos melhor sobre a temperatura da luz, vamos te apresentar os 5 principais tipos de iluminação. Iluminação direta: Usada em ambientes como cozinha, lavanderia e banheiro, servem para destacar um objeto. Aposte nos trilhos de spot, eles são ótimos para direcionar e focar. Iluminação indireta: Para criar um ar mais intimista e convidativo para seu quarto ou sala, esse tipo de iluminação é perfeito. Aposte em pendentes, cúpulas ou arandelas. Iluminação difusa: Trazendo equilíbrio e intensidade para o ambiente, a luz difusa centraliza a iluminação e distribui a luz por completo para o ambiente evitando contrastes e sombras. Aposte em lâmpadas fortes e plafons. Iluminação de destaque: Muito utilizada para destacar a decoração, ela dá foco ao objeto. Então é ideal para realçar aquele seu quadro favorito ou cristaleira. Aposte em spots ou fita de led. Iluminação de orientação: Serve para guiar o caminho. Pode ser utilizada em escadas, áreas externas como, jardins e piscinas. Aposte em spots embutidos e balizadores.

terça-feira, 30 de agosto de 2022

Liberar uso do FGTS para comprar mais de um imóvel pode destruir o fundo, diz Abrainc


O projeto de lei que permite aos cotistas do FGTS utilizarem o fundo para a compra de mais de um imóvel foi alvo de crítica do presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz França, em painel no Abecip Summit, evento da associação brasileira de crédito imobiliário, que ocorreu nesta quinta-feira (25) em São Paulo.

 

O PL 462/2020, do deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), pretende mudar a regra atual, na qual o cotista só pode usar o dinheiro guardado no FGTS se não for proprietário de outro imóvel na mesma cidade e também não tiver um financiamento habitacional em andamento.

Segundo França, aproximadamente 90% do saldo do fundo de garantia pertence a apenas 10% dos cotistas, e incentivar que essa parcela de trabalhadores use o dinheiro guardado pode “destruir o FGTS”. Procurada, a Caixa não confirmou essa proporção entre cotistas e saldo.

 

O representante da Abrainc chamou a atenção para o fato do fundo de garantia ser a fonte de recursos do programa Casa Verde e Amarela e também de projetos de saneamento e infraestrutura.

“Não dá para destruir algo que está funcionando corretamente em prol da população”, afirmou no evento.

Ele disse ainda que o setor “fica triste” com a proposta de van Hattem, a quem considera uma pessoa inteligente.

Para França, se não for possível evitar a aprovação do PL, é preciso ao menos restringir o valor que poderá ser sacado para a compra de outros imóveis ou só permitir a compra de um segundo imóvel. Em julho, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou requerimento de urgência para a tramitação do projeto. 


 

Destino de programa habitacional não preocupa mercado


O destino do programa Casa Verde e Amarela (CVA), criado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) para substituir o Minha Casa Minha Vida (MCMV), concebido na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), entra em debate com a proximidade da eleição presidencial, em outubro.

 

Em encontro com representantes de entidades do mercado imobiliário, na terça-feira (23), Lula afirmou que, se vencer o pleito, vai relançar o Minha Casa Minha Vida, sem dar detalhes de como o programa seria. Membros da sua campanha já afirmaram nos últimos meses que o programa deve voltar a dar mais subsídios para as faixas de menor renda da população.

 

José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), que estava presente no encontro, afirma que é preciso injetar mais dinheiro na habitação, mas ressalta que o programa não pode repetir o que ocorreu com a faixa 1 no passado, quando obras contratadas tiveram que ser paralisadas por falta de recursos.

 

Em 2021, o orçamento do CVA foi de cerca de R$ 1 bilhão, enquanto já chegou a ser de R$ 21 bilhões em 2015, ano recorde. Porém, caiu para menos da metade em 2016. Segundo Martins, é necessário ter algo no meio desses indicadores, para que não seja pouco dinheiro, nem uma medida irresponsável. “Tem algum número aqui no meio que traz sustentabilidade ao longo do tempo, para que as empresas possam se planejar e investir em inovação tecnológica”, diz.

Martins afirma que a faixa 1 do MCMV foi “traumática” para o setor construtivo, mas que ela é necessária, porque há um contingente de brasileiros que não conseguem pagar parcelas de financiamento imobiliário e precisam de mais subsídios.

 

O mercado imobiliário aguarda a eleição para saber qual será o nome da política habitacional em 2023, mas há tranquilidade sobre sua continuidade, seja qual for o eleito. Para um analista, os benefícios sociais e de geração de emprego do programa são grandes e reconhecidos demais para que haja risco de seu fim.

 

Tanto é que as mudanças recentes anunciadas na curva de subsídios e o aumento da renda máxima permitida no CVA são formas do governo atual tentar melhorar o desempenho do programa, afirma o analista, que prefere ficar no anonimato.

Uma dessas mudanças foi sancionada nesta quarta-feira (24) pelo presidente Jair Bolsonaro. É o prolongamento do financiamento imobiliário com recursos do FGTS, que poderá passar de 30 para 35 anos. A Caixa já afirmou que vai adotar o prazo maior de financiamento.

 

As alterações devem ajudar a aumentar o acesso de quem mais precisa ao programa habitacional, que teve sua participação no total de lançamentos imobiliários reduzida de 48% em junho de 2021 para 36% no mesmo mês deste ano, de acordo com dados da Cbic. Nas vendas, a participação das unidades do CVA caiu de 49% para 44% no mesmo período.

 

Para o ano, a expectativa é que os financiamentos imobiliários com recursos do FGTS, como os do programa habitacional, aumentem 31%, informou a Associação Brasileira das

Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), no início do mês. A entidade projeta que serão utilizados quase R$ 250 bilhões nas modalidades de financiamento, queda de 4% ante 2021, mas ainda assim o segundo melhor ano da história para o crédito imobiliário no país. Há queda prevista de 12% nos financiamentos com recursos da poupança, do SBPE.

 

As unidades financiadas com dinheiro da poupança são as de médio e alto padrão, que passam por momento complicado por causa do aumento da taxa de juros, dos preços dos imóveis e da queda de poder de compra dos consumidores, devido à inflação.

Tudo isso apareceu nos resultados das incorporadoras de capital aberto que atuam nesses segmentos, divulgados neste mês.

 

Em relatório, a equipe de analistas do Itaú BBA ressaltou que os executivos percebem a demanda ainda fraca e que há divergências sobre a capacidade de elevar mais os preços das unidades. Há preocupação, ainda, com o aumento de imóveis em estoque. O lado positivo, afirmam, é que a pressão sobre o preço das matérias-primas da construção diminuiu e a alta do custo dos trabalhadores do setor não se tornou um grande problema.

A perspectiva mais positiva para os juros e a inflação no futuro já impactam as ações das incorporadoras, que estavam “muito depreciadas”, aponta Fanny Oreng, head de real estate do banco Santander. “Agora vimos um rali muito forte, a curva de juros começou a fechar e aí não adianta, esse setor voa mesmo, porque é muito dependente de juros”, explica

 


 

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

O mundo que vai desinflar é um mundo que ajuda o setor imobiliário', diz economista-chefe do Bradesco


O cenário macroeconômico em 2023 tende a ser mais positivo para o setor de crédito imobiliário a partir do segundo semestre, avaliou o economista-chefe do Bradesco, Fernando Honorato, durante o Abecip Summit. Segundo o profissional, a segunda metade do próximo ano pode ter uma combinação de queda de custos de construção, com inflação mais controlada, retomada da atividade e a possibilidade de os juros começarem a recuar.

 

"Se por um lado a demanda pode desacelerar um pouco em 2023,as pressões de custos tendem a se reduzir", afirmou. "O mundo que vai desinflar é um mundo que ajuda o setor imobiliário", acrescentou.

Na visão do economista, "a inflação atual no mundo deriva dos excessos [de incentivos monetários e fiscais] que foram cometidos durante a pandemia". Para Honorato, "é uma inflação de demanda".

 

Os bancos centrais no mundo estão promovendo "um ajuste sincronizado de aumento de juros", disse. “Com isso, o custo de dinheiro vai ficar mais alto no mundo e o setor imobiliário nos EUA já está sentido isso." Porém, "com juros altos, as empresas sólidas e os ativos reais têm muito mais a entregar em termos de valor de mercado". No próximo ano, com a desaceleração da atividade no mundo, a “inflação tende a arrefecer e a economia global vai estar flertando com o limiar da recessão".

Ainda de acordo com o economista, apesar da percepção que há um componente forte de oferta nas pressões inflacionárias, com disrupções nas cadeias de produção, os dados mostram que, na verdade, a questão da demanda é predominante entre os fatores. Honorato citou a situação da indústria de semicondutores.

 

"Todo mundo já leu ou ouviu que há problemas de abastecimetno desses componentes o que acarreta em problemas para, por exemplo, fabricar automóveis. Mas os números mostram que a produção de semicondutores no mundo está muito acima do pré-pandemia, então o que aconteceu é que a demanda se deslocou [para bens que usam os componentes]."

 

Conforme o especialista, "a parte que começa a ser positiva desse quadro [de alta de juros global] é que a pressão gigantesca em termos de custos começa a aliviar", com o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC) e vários indicadores de preços caindo.

O economista-chefe do Bradesco pontuou que "a economia global começou a se ajustar, e vemos o indicador de encomenda sobre estoque indo para baixo e o índice de problemas nas cadeias de suprimentos recuando também". Em uma visão de longo prazo, o setor imobiliário também tende a se beneficiar do realinhamento de cadeias impulsionado pelos fatores geopolíticos.

 

"Até a pandemia e a guerra da Ucrânia, a lógica era de custos, ou seja, as empresas buscavam onde se produzia mais barato. O que a guerra e a pandemia ensinaram é que tem de pensar na sobrevivência do negócio antes de pensar nos custos."

Dentro dessa perspectiva, "o Brasil está sendo percebido no mundo como país seguro e vai atrair o foco dos investidores globais quando as incertezas forem reduzidas e o setor imobiliário pode capturar negócios importantes".  


 

terça-feira, 23 de agosto de 2022

Os bairros que mais valorizam em Vila Velha

                                                          

                                             Colinas de Vila Velha 



O bairro Colinas de Vila Velha, se tornou um canteiro de obras de construtoras como Morar, Ecolife, RMC, Metron, e outras construtoras não citadas aqui, por ser um bairro com toda infra estrutura, com acesso pela Avenida Carlos Lindeberg e apenas 5 Km de distância da Praia da Costa e a 2,5 Km da Glória.

O bairro tem alcançado valorização pelo nível de construções  e comércios, fabricas, etc.




Bairro Jockey Club


 O bairro tem uma localização próximo do mar, shopping Boulevard, e terminal de Vila Velha, e divisa com os bairros Itaparica, e Gaivotas.
O bairro tem atraído a atenção de grandes investidores e construtoras como Argo, Grand, Grupo Oportunity, Tocantins, e outras empresas não citas aqui.

Outros investimentos já são realidade como a faculdade Multivix e outros empreendimentos como Apart Hospital ligado ao shopping estão sendo cogitados na região.

                                                                  
                                       Leste oeste 


A Rodovia Leste Oeste abriu as portas para o crescimento de vários empreendimentos horizontais e verticais.

Loteamentos e bairros planejados estão a todo vapor na região, e outros empreendimentos com media  de 1000 lotes estão em fase de aprovação junto a Prefeitura para serem lançados.

Grandes empresas de logística, estão se instalando na região.

Construtoras como Morar e outras já estão marcando presença.










Vendas de imóveis residenciais sobem 26,6% no país



O número de novos imóveis comercializados no Brasil cresceu 26,6% nos cinco primeiros meses de 2022, quando comparado ao mesmo período de 2021. Ao todo, foram vendidas 74.570 unidades no acumulado do ano. Os dados referem-se ao levantamento realizado com 18 empresas associadas à Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

 

De janeiro a maio, as vendas de imóveis de Médio e Alto Padrão (MAP) seguiram em ampla expansão e cresceram 145,3% com a comercialização de 19.620 unidades sobre igual período de 2021. O resultado se deve ao fato de muitos compradores estarem enxergando uma boa oportunidade para compras de ativos imobiliários, com expectativa de valorização futura nos preços dos imóveis. A manutenção de um bom patamar de concessão de financiamento habitacional também explica esse efeito. Dados da Abecip mostram que a originação de crédito imobiliário para imóveis novos subiu 6% em relação ao ano passado, o que caracteriza um importante impulsionador para o segmento MAP.

 

Já no segmento Casa Verde Amarela (CVA) foram vendidos 53.776 imóveis no acumulado do ano, uma alta de 8%. Esse resultado já reflete as medidas aprovadas pelo governo em abril deste ano, que readequaram os benefícios do programa habitacional para a população de baixa renda. O ajuste foi necessário pois esse público, que sofreu uma forte queda no poder de compra. Em julho, novas medidas foram aprovadas, que melhoram ainda mais as condições de compra de imóveis para a população mais necessitada.

 

Outro ponto positivo foi relação entre distratos/vendas ficou em 11% no acumulado de 2022, que vem caindo a cada trimestre. Em 2016, esse patamar era de 62%.

Relatório de julho do portal Imovelweb apontou que em São Paulo, o preço médio para a compra de um imóvel fechou o mês de julho em R$ 9.812 por m², 0,5% acima do mês anterior. Em 2022, os preços acumulam uma alta de 2,6% abaixo da inflação, derivando em uma queda real de 3,2% p.p. As novas unidades e as que estão em construção registram maior aumento de preço em 2022, 5,8% e 4,5% respectivamente. Um apartamento típico paulista de dois quartos tem 65 m², um vaga e um preço médio de R$ 619 mil. Já um apartamento de três quartos tem um valor médio de R$ 959 mil.

 

De acordo com o relatório, Pinheiros é o bairro mais caro da capital paulista para adquirir uma propriedade, com um valor médio de R$ 14.815 por m². Assim como para locação, Cidades Tiradentes é o bairro mais barato na hora da compra, com um preço médio de R$ 2.710 por m².

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. O relatório de julho apontou um índice de 5,54% bruto anual, o que significa que são necessários 18 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 2,6% a menos que um ano atrás.

 

As regiões periféricas são as que oferecem maior retorno para os investidores: Zonas Leste e Sul acima de 6% anual.

Já quando o assunto é aluguel, o estudo apontou que em São Paulo, o preço mensal médio fechou em R$ 3.410 para os apartamentos de 65 m² com dois quartos, tendo uma baixa de 0,3% em relação ao mês anterior.

 Segundo o relatório, esta é a primeira baixa de valor depois de oito meses consecutivos de alta. No acumulado de 2022, os valores do aluguel acumularam um incremento de 4,6% abaixo da inflação (5,8%) e muito abaixo do ajuste do IGP-M (8,4%).

Na análise por região, a Zona Oeste é a mais cara da cidade, com um aluguel médio mensal de R$ 3.906. Por sua vez, a Zona Leste é a mais barata, custando R$ 1.842 por mês.

Considerando os bairros, Itaim Bibi tem o aluguel mais caro de São Paulo, com um preço médio mensal de R$ 4.752. Cidades Tiradentes é o mais econômico para locar um imóvel, fechando julho com um valor médio de R$ 970 por mês.