O Índice FipeZAP de Venda Residencial, que reúne dados de anúncios de 50 cidades brasileiras, aponta que o preço médio dos imóveis residenciais subiu 1,50% no acumulado do ano. Apesar da alta, o mercado imobiliário andou atrás da inflação medida pelo IPCA-15 (uma espécie de prévia do índice oficial), que registrou 1,62% neste primeiro trimestre de 2024.
Embora tenha ficado abaixo da inflação, o resultado de março reforça a percepção de que há uma aceleração do aumento dos preços, e ela pode ser vista mês a mês. O índice avançou 0,64% em março, ante altas de 0,29% em dezembro/2023, 0,36% em janeiro/2024 e 0,49% em fevereiro/2024.
Ao final do primeiro trimestre de 2024, 49 das 50 cidades monitoradas tiveram alta nominal, que desconsidera a inflação. Entre as capitais, as que tiveram maior ajuste, inclusive acima do IPCA, foram Curitiba, com aumento de 4,27%; João Pessoa, subindo 3,51%; Goiânia, com alta de 3,20%.
Em seguida, aparecem Recife (2,91%); Salvador (2,67%); Belo Horizonte (2,50%); Maceió (2,36%); Vitória (2,32%); Florianópolis (2,07%), Fortaleza (1,43%); Manaus (1,32%); São Paulo (1,12%); Brasília (+0,84%); Campo Grande (0,70%); Rio de Janeiro (0,53%); e Porto Alegre (0,14%).
O preço médio de venda residencial ficou de R$ 8.845/m² em março. Confira o preço médio do metro quadrado nas capitais mais caras:
Vitória (ES) (R$ 11.173/m²),
Florianópolis (R$ 11.011/m²);
São Paulo (R$ 10.794/m²);
Rio de Janeiro (R$ 10.030 /m²);
Curitiba (R$ 9.458/m²);
Brasília (R$ 9.067/m²).
O índice aponta ainda que os imóveis de apenas um dormitório tiveram as maiores altas. No recorte dos últimos 12 meses, o Índice FipeZAP registrou uma valorização média acumulada de 5,54%. No mesmo período, as unidades com apenas um dormitório registraram uma valorização média de 6,02%. Os imóveis com quatro ou mais dormitórios subiram 5,11%, abaixo da média total.
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