Crise abre oportunidades para investir
A orientação, agora, é privilegiar papéis de empresas de melhor qualidade, líderes em seus setores e com boa posição de caixa, àquelas mais dependentes da expansão do PIB, e que foram protagonistas em 2019. Na seleção indicada entram nomes como Bradesco, Itaú e B3, no setor financeiro; Vale e Suzano, ligadas a commodities; Localiza e Lojas Renner, mais relacionadas à atividade, além de companhias do setor elétrico, como Taesa e Transmissão Paulista, pelo chamariz dos dividendos.
A redução adicional da Selic faz com que carteiras com foco em dividendos, em ações ou fundos imobiliários, ganhem atratividade, afirma Marcos Lyra, gestor da Daycoval Investimentos. A seu ver, algumas cotas de fundos foram infladas no ano passado, mas após a correção recente devem começar a aparecer barganhas. “Os inquilinos podem deixar de pagar aluguel de lajes corporativas, de galpões logísticos, mas em cinco, seis meses voltam”, diz. “Por trás tem tijolo, se bem localizado e tiver boa administração, faz sentido.”
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