CADA VEZ MAIS AS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS, COM SUAS SOLUÇÕES DIGITAIS, ESTÃO DEFININDO O RITMO DAS EMPRESAS DO RAMO IMOBILIÁRIO, UMA VEZ QUE O NOVO CONSUMIDOR, QUE É DIGITAL, NÃO TEM TEMPO OU PACIÊNCIA PARA AS BUROCRACIAS E OS PROCESSOS ARCAICOS POR TRÁS DA COMPRA DE UM IMÓVEL
Na última década, o mercado imobiliário passou por três fases. A primeira, conhecida como Era de Ouro, ocorrida entre 2008 e 2013, registrou alta na venda de imóveis em decorrência do consolidado e positivo cenário político e econômico do Brasil. Nesse período, as incorporadoras estavam em seu auge, expandindo as operações a nível nacional e apresentando grandes resultados.
Mas, como diz o ditado, tudo que é bom dura pouco. Depois desta alta, vieram os problemas: a volatilidade e a incerteza do cenário político do País, desencadeando a crise econômica e levando o setor imobiliário à Era da Seca, que durou até 2018. Felizmente, no último ano, entramos na Era da Eficiência, com 2019 marcando o início da retomada do setor imobiliário e da economia do Brasil. E os dados atestam este otimismo.
Segundo o IBGE, o PIB (Produto Interno Bruto) da Construção Civil apresentou um aumento de 0,3% em 2019 – a primeira alta deste 2014. Atualmente, este mercado representa uma média de 8 a 10% do PIB Nacional, o que significa que sua retomada impulsiona a economia do País. No último ano, por exemplo, este setor foi responsável pela criação de cerca de 117 mil novos postos de trabalho.
Além disso, o mercado imobiliário cresceu 2% no último ano, o dobro do crescimento geral do País, que gira em torno de 1%. Para 2020, a expectativa dos especialistas é uma alta de 3%, destacando o setor como um dos motores da economia para este ano.
Um dos principais propulsores (se não o principal) desses números foi a Caixa Econômica Federal. Em 2019, a instituição financeira baixou drasticamente os juros no financiamento de imóveis ao anunciar uma nova linha de crédito imobiliário, corrigida pela Taxa de Referencial ou IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Para 2020, a Caixa já comunicou o lançamento de um produto imobiliário sem correção, o que significa uma nova linha de crédito de financiamento com juros prefixados – oferta ainda inexistente no Brasil.
Detentora de cerca de 80% do financiamento imobiliário do Brasil, a Caixa dita as ‘regras do jogo’, ou seja, para garantir uma fatia deste mercado, os bancos privados seguem o mesmo caminho. Este custeamento do crédito imobiliário mais acessível para o consumidor motiva milhares de brasileiros a financiar seu imóvel, o que é ótimo para todas as empresas que atuam no setor.
Com este aquecimento, o número de lançamentos está aumentando e, consequentemente, as construções. Estima-se uma alta destes investimentos em 2020. Portanto, a única coisa que pode impedir o crescimento das construtoras e incorporadoras e atrapalhar os resultados do mercado imobiliário é a burocracia da venda. Aí, a importância de apoiar-se em tecnologia para escapar desse risco. Felizmente, hoje existem aplicativos que gerenciam estes processos num formato 100% digital.
Aliás, seria impossível não citar a tecnologia num panorama do mercado imobiliário do Brasil em 2020. Cada vez mais as inovações tecnológicas, com suas soluções digitais, estão definindo o ritmo das empresas do ramo imobiliário, uma vez que o novo consumidor, que é digital, não tem tempo ou paciência para as burocracias e os processos arcaicos por trás da compra de um imóvel.
Por isso, mais importante do que entender as expectativas do setor para este ano, é se preparar. Nesse contexto, as incorporadoras e as construtoras precisam descomplicar os processos, simplificar a ‘papelada’ e, com isso, oferecer facilidade para os corretores no momento da venda e para os compradores no fechamento.
Então, a receita do sucesso para as incorporadoras e construtoras em 2020: muna-se de tecnologia e aproveite o otimismo do setor para vender.
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