quarta-feira, 27 de maio de 2020

Confiança da construção tem leve alta em maio, diz FGV



O Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou 3,0 pontos em maio, atingindo 68,0 pontos, informou a FGV em relatório nesta terça-feira. Apesar do resultado positivo, o índice acumula queda de 26,2 pontos em relação a janeiro de 2020 (94,2 pontos, o maior valor desde maio de 2014).
A leve alta do ICST em maio decorre de melhora relativa das expectativas dos empresários para os próximos três e seis meses, segundo a FGV. O Índice de Expectativas (IE-CST) cresceu 9,8 pontos, para 69,7 pontos. Apesar desta ser a maior variação mensal positiva da série, recupera apenas parte da perda de 44,3 pontos entre janeiro e abril desse ano.
Ambos os indicadores de demanda prevista e tendência dos estoques apresentaram alta e agora se encontram e nível parecido: 69,6 pontos e 69,9 pontos, respectivamente.
Em sentido oposto, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) cedeu 4,1 pontos, para 66,8 pontos, o menor valor desde setembro e outubro de 2017 (66,2 pontos). Nesse mês, o indicador de carteira de contratos foi o que mais contribuiu para a queda do ISA-CST ao recuar 6,6 pontos, para 69,2 pontos, o menor valor desde junho de 2018 (68,4 pontos). Por sua vez, o indicador de situação atual dos negócios passou de 66,2 pontos para 64,8 pontos, o menor valor desde maio de 2017 (64,6 pontos).
O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) do setor apresentou acréscimo de 4,1 pontos percentuais (p.p.), para 61,7%. O NUCI de Mão de Obra e de Máquinas e Equipamentos apresentaram variação parecida (4,0 p.p e 4,3 p.p.) e alcançaram 62,8% e 56,8%, respectivamente.
A falta de demanda se mantém como principal fator limitativo à melhoria dos negócios, mas, por assinalação espontânea, a covid-19 alcançou o segundo posto no ranking do setor.
“Apesar do aumento da Confiança, não é possível afirmar que o pior momento da crise deflagrada pela Covid já passou. Os impactos negativos sobre o setor da construção continuam bastante intensos, atingindo os negócios em andamento em todos os segmentos. Em maio 51% das empresas indicaram diminuição da atividade e 63% que o ambiente de negócios está fraco. A “despiora” do Indicador de Confiança refletiu expectativas menos negativas, mas que se mantiveram em patamar que ainda representa um grande pessimismo com os próximos meses”, observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção da FGV IBRE.
“Para as empresas da construção que estavam tentando retomar um novo ciclo de negócios, a Covid representa uma grande mudança de cenário ”, observou Ana Castelo.
Custo da construção
O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) variou 0,21% em maio, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando o índice registrou alta de 0,18%, informou a FGV em relatório.
A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 0,38% em abril para 0,45% em maio. A variação correspondente a Materiais e Equipamentos foi de 0,56%, contra 0,44% no mês anterior.
Dois dos quatro subgrupos componentes apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, destacando-se equipamentos para transporte de pessoas, cuja taxa passou de -1,21% para 0,27%.
A variação relativa a Serviços passou de 0,13% em abril para 0,02% em maio. Neste grupo, vale destacar o recuo da taxa do item projetos, que passou de 0,23% para -0,14%.
O índice referente à Mão de Obra não teve variação pelo segundo mês consecutivo.

terça-feira, 26 de maio de 2020

Consumidores mantêm interesse em comprar e alugar durante pandemia

Estudo inédito feito pela OLX Brasil revela que, para 37% dos interessados em comprar imóveis, a pandemia do coronavírus não influenciou a decisão pela compra. O levantamento revela ainda que 10% declararam ter aumentado a procura durante esse período. Entre os locatários, o número é ainda maior: 41% segue buscando normalmente e 18% sentiram o interesse crescer.

“Com a quarentena, as pessoas estão passando mais tempo dentro de casa e por isso estão mais atentas ao que preferem no imóvel dos sonhos, como ter um banheiro a mais ou uma varanda maior. Algumas pessoas que moram com suas famílias relataram que estão sentindo a necessidade de ter um espaço próprio, para ter mais privacidade ou para passar a viver com um cônjuge. No caso dos inquilinos, existem fatores como término do contrato e necessidade de diminuir o valor do aluguel, que não podem ser adiadas”, comenta Marcelo Dadian, diretor de Imóveis da OLX Brasil.
Entretanto, antes da crise, 53% dos interessados em comprar ou alugar imóveis esperavam fechar o negócio em até seis meses, mas agora esse prazo deve se alongar por até um ano além do planejado, para 58% dos entrevistados.
Os entraves para visitar o imóvel atualmente são a maior preocupação dos futuros proprietários e inquilinos (60%). Também pesa na decisão aspectos financeiros como a insegurança em relação ao trabalho ou renda atual (55%), a impossibilidade de efetivar a transferência de imóvel agora (46%) e a dificuldade em conseguir um financiamento ou fiador (43%).
“Para dar conta da dificuldade, a OLX lançou recentemente o recurso de visitação aos lançamentos imobiliários: o Estande Virtual. A novidade permite que os clientes façam um tour online em 360 graus em projetos decorados de algumas das principais incorporadoras do País. O consumidor pode conhecer cômodos, áreas úteis e a planta dos empreendimentos. Além disso, serviços agregados, como o simulador de financiamento, também contribuem com o mercado neste momento”, comenta Dadian.
A pesquisa quantitativa foi realizada entre 20 e 24 de abril de 2020 e contou com abordagem online mediante questionário estruturado de autopreenchimento. O público-alvo do estudo foi composto por 430 usuários da OLX interessados em comprar ou alugar imóveis.

O plano do governo para aquecer o mercado imobiliário e a construção civil

Na madrugada do Dia do Trabalho de 2018, um clarão fez-se percebível no coração da capital financeira do país. Um incêndio atingiu o histórico edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paiçandu, no centro de São Paulo, carregando sete vidas e deixando, entre os escombros, outras duas pessoas desaparecidas. Abandonado desde 2003, a construção era tombada e, nos anos de glória, ocupava a sede do INSS e da Polícia Federal na capital paulista. Depois que os órgãos se mudaram do pomposo edifício, a construção ficou ao léu. Essa é a realidade de milhares de edifícios e terrenos de posse da União. Inaugurado em 1968, o prédio era propriedade do Governo Federal, e virou abrigo de ocupações irregulares — e uma dor de cabeça para as gestões. Uma Medida Provisória, editada pelo governo e aprovada pelo Congresso Nacional na semana passada, visa desburocratizar os processos de venda dos imóveis e, além de se desfazer de edifícios e terrenos que não são interessantes para a gestão, fazer caixa com os imóveis.
“A medida visa modernizar a gestão dos imóveis e termos um ambiente de negócios para realizar a alienação de forma mais ágil e fazer com que o caixa entre mais rápido nas contas da União”, diz o secretário de Coordenação e Governança do Patrimônio da União, Fernando Anton Basus Bispo. O Ministério da Economia calcula que o Governo Federal obtenha 30 bilhões de reais até o final da gestão de Jair Bolsonaro, em 2022. O texto aprovado pelo Senado visa simplificar os processos de venda por meio da listagem dos imóveis disponíveis e a possibilidade de que a iniciativa privada manifeste interesse nos espaços. “A ideia é acelerar esse processo para tirar o papel de gasto de dinheiro público na manutenção de patrimônio e agilizar a desestatização, para que o dinheiro entre mais rápido para o caixa. A medida é importante, ainda mais neste momento, para mitigar a questão fiscal e a diminuição da dívida pública”, alerta o secretário.

O texto estabelece ainda critérios para a definição de valores, reajustes e da forma como os bens serão vendidos, detalhando os procedimentos licitatórios possíveis e até mesmo a transação direta com pessoas interessadas em imóveis não ocupados. Segundo o governo, a ideia é minimizar a existência de imóveis da União em situação de abandono, sujeitos a invasões e depredações, gerando custos de manutenção e nenhuma receita. Entre os 3800 imóveis em estudo para a venda, estão, por exemplo, apartamentos funcionais em Brasília que não são utilizados ou terrenos em áreas povoadas, com alto valor agregado, e passíveis de interesse rápido por parte de construtoras. O primeiro certame deve ser realizado de forma digital em julho. Além dos leilões realizados diretamente pela gestão da União, corretores privados poderão anunciar os imóveis.
A partir da manifestação de interesse em imóveis que não estejam listados, aponta Bispo, a secretaria realizará estudos de viabilidade da cessão dos imóveis, avaliando se os espaços são interessantes para a gestão pública ou se as atividades presentes podem ser transferidas para outros espaços. O ministro da Economia, Paulo Guedes, vem defendendo que o Governo Federal se desfaça de áreas onerosas e crie caixa para o enfrentamento da Covid-19. Segundo o texto, a proposta tem a intenção de fomentar a atividade da indústria da construção civil com criação em massa de empregos, aquecer o mercado imobiliário e estimular o desenvolvimento urbano e social. “Apesar do mercado imobiliário comum estar sofrendo pela pandemia, nunca houve um cenário propício como agora, com os juros baixíssimos”, destaca Bispo.

domingo, 24 de maio de 2020

5 motivos para você investir em apartamentos para alugar


Se você vem tentando entender por que investir em apartamentos para alugar pode ser uma boa opção e ainda não obteve esclarecimentos sobre isso, não se preocupe. Neste post, você entenderá por que essa é uma oportunidade interessante de negócio que pode ser rentável.
Em meio a tantas reviravoltas e incertezas na economia, o investimento em imóveis continua sendo uma das opções mais seguras e atraentes. Se você quer entender mais sobre esse assunto, continue lendo e descubra cinco motivos para adquirir apartamentos para alugar.

Quais são as razões para investir em apartamentos para alugar?

1. Garantir uma fonte de renda

O cenário econômico tem sido uma incógnita nos últimos anos. Tanto no Brasil como no contexto global, muitos desafios vêm sendo enfrentados para conseguir impulsionar a economia. Em um panorama como esse, torna-se cada vez mais crucial garantir uma fonte de renda diante das adversidades.
Como moradia é algo essencial e toda pessoa que tenha condições de arcar com aluguel buscará um local para habitar, investir em imóveis com essa finalidade pode ser uma excelente forma de atingir estabilidade financeira.
O melhor de tudo é que você não precisará trabalhar das 8 às 18 horas em um local fechado para obter recursos financeiros. Como proprietário, você saberá que, em um dia específico de cada mês, receberá a renda advinda do aluguel. Com os seguros e contratos sofisticados oferecidos por imobiliárias, as transações têm sido cada vez mais seguras.

2. Contar com o potencial de valorização de imóveis

Os preços dos bens e serviços raramente caem, não é? Isso se reflete diretamente na forma como os imóveis são valorizados. Os custos de construção, a localização da propriedade, sua facilidade de acesso e o fato de ser um bem essencial fazem com que o potencial de valorização de um apartamento esteja muito acima daquele de outras formas de investimento.
Isso significa que um imóvel que você compra hoje por R$ 500 mil poderá valer ainda mais nos próximos anos, chegando, até mesmo, ao dobro do valor dependendo de como a economia progredir no período em questão. A posse de um imóvel continua sendo um dos principais sonhos de várias famílias brasileiras e quem já a tem certamente ocupa uma posição de privilégio nesse mercado.
Com o aluguel, você pode rentabilizar o bem, dispensando a necessidade de venda para lucrar. Isso permite que você obtenha ganhos pelo tempo que achar interessante e, quando julgar que é o momento de vender o seu imóvel, ele ainda estará valorizado e com boas chances de trazer rendimentos oportunos.

3. Fazer um investimento com risco menor

O mercado financeiro é instável e depende de uma série de variáveis para que um investimento seja realmente proveitoso e interessante para quem o faz. No mercado imobiliário, essa situação é bastante diferente, já que, conforme mencionamos em outras passagens deste artigo, habitação é algo crucial na vida das pessoas e na economia de um país.
Pense, por exemplo, em quantos empregos o setor de construção civil gera e nos “produtos” — isto é, os imóveis — que surgem desse investimento. São itens para a vida toda e um grande contingente de pessoas estará interessado em comprar ou alugar para morar.
Se você tem um bem em um mercado como esse, pode ter a certeza de que obterá o retorno financeiro esperado ao fazer esse investimento, que tem risco menor. Aproveite essa possibilidade para obter os ganhos que vem vislumbrando.

4. Proteger-se contra instabilidades na economia

Conforme adiantamos no primeiro tópico sobre a segurança de gerar renda por meio do aluguel de imóveis, essa alternativa permite uma significativa proteção contra instabilidades na economia. O cenário atual ainda é controverso e incerto e quem tem condições de fazer esse investimento sai na frente por adquirir um bem que pode produzir excelentes resultados financeiros.
Se você não gosta de estar à mercê do panorama econômico nacional e global, adquirir uma propriedade pode ser a solução certa para momentos duvidosos. Como habitação é um bem essencial para a vida humana, a tendência é que o imóvel continue valorizado e demandado mesmo em uma situação não tão favorável.

5. Diversificar os investimentos

Especialistas em investimentos e finanças advertem: é essencial diversificar a alocação de recursos. Da mesma forma que você não gasta todo o seu dinheiro nas compras do supermercado por saber que tem outras responsabilidades com as quais precisa arcar, seus investimentos, que são questões maiores e mais abrangentes, precisam ser variados.
Ainda que tenha investimentos no mercado financeiro e eles estejam rendendo bem, isso não significa que você deva fechar os olhos para outras possibilidades. Sobretudo, se elas forem promissoras como os aluguéis no mercado imobiliário.

Como uma imobiliária pode ajudar você?

Antes que você pergunte: como as pessoas vão alugar se elas não puderem arcar com o custo da moradia? Isso pode ser facilmente resolvido por meio da intermediação de uma imobiliária, que assegurará que o inquilino consiga cumprir com o compromisso firmado, e também por uma boa estratégia na hora de comprar o imóvel a ser alugado.
Se você estiver preocupado com as restrições financeiras dos moradores, é possível investir em imóveis de alto padrão, atendendo um público mais exigente que tem maior poder aquisitivo e está disposto a pagar pelo que você oferece. Há várias soluções, principalmente para quem sabe como agir nesse mercado.
Falando em sabedoria, nada melhor que contar com uma imobiliária para guiá-lo, evitando os percalços que os mais desavisados costumam enfrentar. Entendendo o tipo de imóvel em que você está interessado, sabendo para qual público oferecê-lo, conhecendo o preço mais interessante a ser praticado e as estratégias mais acertadas, fica fácil atingir os resultados desejados no mercado imobiliário.
Por isso, evite agir sozinho e aproveite essa facilidade na hora investir em apartamentos para alugar. O know-how de quem atua há anos nesse meio pode ajudar você a alcançar o que deseja de uma forma muito mais prática, inteligente e eficaz.

Reformas que valorizam o imóvel na hora da venda


Uma boa reforma pode fazer o preço de uma casa subir 30 a 40% e o revés também é verdadeiro. Um imóvel com aspectos antigos ou desgastados vão afastar os compradores ou deixar margem para que os mesmos negociem preços mais baixos.
Entretanto, não é sempre que podemos realizar grandes transformações estruturais, não é mesmo?
Conheça agora as melhorias que vão valorizar a sua casa na hora de vender ou alugar, sem precisar derrubar paredes!

Antes de começar
Boas decisões começam pelo planejamento. Antes de decidir reformar qualquer cômodo, passeio pela casa e faça uma lista com as coisas que lhe incomodam ou que podem ser melhoradas.
Após ter destacado esses pontos, analise o seu orçamento e defina as prioridades. E aqui mora a maior dificuldade.
É importante que você concilie o que realmente precisa ser reformado, mas sem deixar de lado o seu orçamento. Escolha as mudanças que agregarão mais valor para a venda.

Uma pintura nova
A estética do imóvel é um dos primeiros contatos que o comprador tem com a propriedade, seja pessoalmente ou por fotos.
Rachaduras ou buracos nas paredes passarão a impressão de problemas estruturais, o que afastará possíveis compradores. Conserte-os e utilize essa dica para dar um ar mais novo aos ambientes.
É preciso que o comprador possa se ver morando e ocupando a propriedade, por isso é recomendado o uso de cores neutras.
É válido lembrar também que a escolha e o uso da pintura pode valorizar o ambiente, iluminando-o ou fazendo com que pareça maior.

O piso é importante
Um piso muito antigo, fora de moda, carpetes sujos ou rodapés gastos e quebrados dão a ideia de uma casa desgastada.
O chão sob nossos pés costuma ser algo tão corriqueiro que raramente pensamos sobre isso e pensar em modificá-lo pode ser trabalhoso, por isso, muitos compradores fogem de imóveis que precisem de tal reforma.
Esta pode não ser uma mudança barata, pois envolve muitos processos, desde a retirada de um piso e a compra de um novo, mas costuma valer a pena!

Detalhes podem fazer a diferença
Detalhes como iluminação, peças dos banheiros e maçanetas são pequenos pontos que podem ser melhorados para dar uma estética melhor aos cômodos.
A chamada “reforma estética” agradam muitos proprietários que procuram uma mudança rápida e sem trabalhos. São uma ótima opção se você, proprietário, quer investir em um imóvel para gerar receita fixa com aluguel, como uma renda passiva.

Reformas grandes e de segurança
As melhorias que mais valorizam a casa são talvez aquelas que ninguém vê.
As reformas hidráulicas, elétricas, restauração de mofo e infiltrações
A segurança é o principal em um lar. Comprovar que tais reparos foram feitos irá tranquilizar os possíveis compradores.

Saiba como renovar a decoração da sua casa


Investir em uma nova decoração é uma forma mais barata e prática de renovar a sua casa, sem precisar de grandes reformas.
Entretanto, para garantir um bom resultado, é preciso muita pesquisa e planejamento. Só assim será possível evitar futuros arrependimentos.
É importante ressaltar que, ao planejar um ambiente, é preciso considerar a funcionalidade do cômodo, tanto quanto a estética. Só assim a casa será perfeita para você e sua família!
Veja a seguir nossas dicas para renovar o seu lar e ter o resultado desejado:

Planejamento é o primeiro passo
Para começar, responda a pergunta: qual cômodo você irá renovar?
Pode decidir mudar somente um ou toda a casa, mas é preciso decidir por onde começar.
Coloque no papel os ambientes que serão decorados e os móveis que gostaria de comprar.

Tire as medidas
Neste ponto, é necessário tirar as medidas dos locais, pois com estes dados será muito mais fácil escolher novos móveis para cada canto.
Anote o comprimento das paredes e a altura das janelas, entre outros itens que achar importante.
Um detalhe que costuma ser esquecido é a proporção. Saber o tamanho que tem para trabalhar, fará com que mantenha os móveis proporcionais ao cômodo, pois só assim terá fluidez e total funcionalidade dos espaços.

Defina o quanto gastar
Agora é preciso definir um orçamento.
Esse passo pode não parecer muito legal, mas é preciso ter limites. Renovar um ambiente pode sair de controle e se tornar um processo muito caro.

Escolha um estilo
Pronto, você já sabe o que quer e quanto gastar. Agora precisa de referências!
Busque cores e estilos de decoração que você goste. Se inspire em ambientes que encontrar em revistas, na internet ou em redes sociais de lojas.
A dica é sempre buscar o equilíbrio entre o estilo e a praticidade para o dia a dia.

Saiba reaproveitar
Para transformar um ambiente não é preciso mudar todos os móveis.
Mudar um objeto de cômodo já pode fazer uma grande diferença e te ajudará a economizar no processo. Use e abuse de sua criatividade!
Outro modo mais em conta de renovar espaços são os projetos de DIY (do it yourself), “faça você mesmo” na tradução direta. Eles ainda são excelentes para esse tempo livre em casa.
Esse movimento se baseia no reaproveitamento de objetos e móveis, mas com alguma mudança que possa ser feita por você mesmo, como exemplo, uma nova pintura.

Talvez você precise de um profissional
Durante o planejamento você terá mais noção do tamanho do seu projeto, isso lhe ajudará a decidir se precisa consultar e contratar um profissional especializado.
Acredite, isso não é um problema! Ter um profissional com você minimiza as chances de se perder no projeto, cometer erros ou até gastar demais, além de lhe dar mais segurança e menos preocupações.

Fatores que influenciam o preço do imóvel

Alguns fatores podem valorizar ou desvalorizar o custo de uma propriedade. Seja para morar ou para investir, é preciso conhecer este elementos para negociar o melhor valor.
Veja a seguir os itens que mais influenciam no preço final:

Localização
Este é um dos pontos que mais influencia no valor final de um imóvel.
Optar por morar em um bairro nobre ou próximo de estações de metrô com certeza farão com que o preço suba.
Decidir a localização costuma ser o primeiro passo na compra de um lar e é um fator determinante para definir um orçamento.

Tamanho do imóvel
É lógico pensar que quanto maior o imóvel, mais caro será o preço. Sim, isso está correto, mas existem outros fatores que também deixam residências maiores com um valor maior.
Uma tendência do mercado imobiliário moderno é a diminuição dos espaços familiares e a otimização de espaço pelo aumento populacional, este fatores fizeram com que as construtoras focassem sua produção em imóveis menores e, por consequência, casas e apartamentos com maior metragem se tornaram mais difíceis de se encontrar.

Condição e idade do imóvel
Outro fator que influencia no preço da residência é o estado do mesmo.
Imóveis mais novos ou reformados tendem a ser valorizados, enquanto que imóveis mais antigos ou com problemas visíveis tenham o valor diminuído.
É normal que com o passar do tempo apareçam problemas no imóvel, seja em decorrência do uso ou mesmo se ele estiver parado. Para aumentar o valor da propriedade, os donos investem em mudanças antes de colocar a venda, veja algumas reformas que vão valorizar o seu imóvel clicando aqui.


Situação do mercado imobiliário
Sim, o atual cenário do mercado pode afetar o preço cobrado.
Como em qualquer outro ramo, a lei de oferta e demanda econômica também pode ser aplicada para negociar imóveis.
Se tem muitos imóveis disponíveis, mas a procura é baixa, o valor tende a diminuir. Enquanto que o inverso também é verdadeiro; se o mercado tem poucas unidades disponíveis, mas muita procura, o valor volta a subir.

quinta-feira, 21 de maio de 2020

Setor imobiliário adota até realidade virtual para driblar restrições da pandemia

PARA MANTER AS VENDAS DE IMÓVEIS RESPEITANDO O DISTANCIAMENTO SOCIAL, CONSTRUTORAS E IMOBILIÁRIAS TIVERAM QUE SE ADEQUAR E APRENDER A FAZER NEGÓCIOS USANDO A INTERNET E A TECNOLOGIA


Mesmo com o setor da construção civil incluída na lista de atividades essenciais em tempos de pandemia e com as obras em plena atividade, o mercado imobiliário tem sentido os reflexos do isolamento social no volume de vendas dos imóveis, que caiu sensivelmente no período de quarentena.
Com consumidores confinados e muitos deles com medo de sair de casa em busca de uma boa compra, a alternativa do setor imobiliário foi usar a tecnologia para fazer negócios. E as opções vão desde fazer pelo computador o atendimento que antes era presencial até usar a realidade virtual para “levar” o cliente até aos imóveis.
“A finalização do negócio e a assinatura do contrato são feitas forma totalmente digital, sem que cliente precise sair de casa e sem que seja necessário imprimir uma única folha de papel. Tudo é feito totalmente online, rápido e prático”, explica Fred Escobar, diretor comercial de uma construtora de Bauru (SP).
A nova realidade imposta pelas mudanças de rotina a partir da situação de crise na saúde enfrentada pelo mundo todo ajudou as empresas a buscar novas formas de trabalhar. E, em alguns casos, o novo jeito de trabalhar tem dado certo e até facilitado as negociações.
Segundo o diretor de habitação econômica da Regional do Secovi de Bauru, Bruno Pegorin, até mesmo os agentes financeiros têm permitido que os contratos possam ser assinados fora do ambiente bancário, algo que não era permitido até então.
A tecnologia também vem ajudando o setor a voltar vender. Uma construtora de Bauru já usava óculos de realidade virtual como forma de permitir que seus clientes fizessem um “passeio” digital para conhecer o apartamento por dentro.
Mas como evitar o contato tem sido importante nesse período de isolamento social, os vendedores da era digital agora conseguem compartilhar um link com o interessado na compra para ele possa fazer um tour pelo apartamento desejado na tela do celular.
“Esse método tem funcionado porque as pessoas ficam receosas de ir até a imobiliária ou até à obra para fazer a visitação. Com esse tipo de tecnologia ela consegue se imaginar dentro do imóvel”, explica o empresário Alfredo Neme, dono de uma construtora em Bauru.
A comprovação de que a tecnologia ajuda é feita através do relato da promotora de vendas Priscila Raquel Maraston, que conseguiu comprar o seu tão sonhado imóvel apenas pela internet, sem sair de casa.
Segundo ela, foi necessário apenas acessar o guia virtual de uma construtora para que ela se convencesse de que aquele era o imóvel ideal. Com a escolha definida, e também sem sair de casa, Priscila assinou o contrato e fechou o negócio.

domingo, 17 de maio de 2020

Isolamento social conectado impõe novas formas de utilização de imóveis



Em tempos de pandemia e isolamento social, diversos setores da economia estão se reinventando, objetivando dar continuidade aos negócios e se adaptar à nova realidade e suas implicações futuras. Um dos setores mais afetados é, sem dúvida, o imobiliário, que já vinha se recuperando da crise do ano de 2015 e estava iniciando a retomada à expansão quando se deparou com esse novo desafio.
Dentre adiamento de lançamentos, recuo nas vendas e procura por renegociações, nesse segmento, destacam-se as relações locatícias, que em sua maioria tiveram que ser revistas. Onde, não obstante o diálogo entre as partes na renegociação dessa espécie de contrato tenha sido exitoso na maioria dos casos, a prorrogação da paralisação já vem sinalizando um aumento da judicialização diante da falta de consenso a longo prazo.
Mas, se por um lado a pandemia atual trouxe um contratempo precipitado, por outro lado, as determinações de isolamento social anteciparam a implementação de uma série de novas práticas e soluções que devem permanecer com a volta do mercado. Assim, o setor passou a rapidamente analisar os novos costumes dos consumidores que já vinham sendo sinalizados nos últimos anos e tendem a se consolidar no período pós pandemia.
Dentre as tendências já implementadas e que devem ser mantidas e até expandidas, temos a digitalização de documentos, os serviços cartorários eletrônicos e assinatura digital de contratos.
A atuação no âmbito do direito imobiliário, por consequência, também deve seguir essa tendência e os profissionais que atuam nessa área terão de se preparar para assessorar seus clientes nessa nova fase.
Já no campo legislativo, foram publicados dois Decretos Federais em 19 de março de 2020, o Decreto nº 10.278/2018 regulamentando os requisitos de digitalização de documentos públicos e privados para que produzam os mesmos efeitos dos documentos originais e o Decreto nº 10.279/2018 simplificando o atendimento prestado pelos serviços públicos. Antes mesmo da pandemia, o Provimento do Conselho Nacional de Justiça – CNJ nº 89 de 2019 passou a regulamentar o sistema de registro eletrônico de imóveis, o código nacional de matrículas e a operação nacional do sistema de registro eletrônico de imóveis. Com isso, a averbação de títulos e obtenção de matrículas e certidões também passaram a ser realizada de forma eletrônica, eliminando a necessidade presencial, otimizando tempo e custos.
Outro Provimento do CNP, o nº 94 de 2020, publicado já durante a pandemia, trouxe ainda outro facilitador para aqueles que atuam no segmento imobiliário, o serviço de localização de matrículas online, obtenção de certidões de matrículas em duas horas, atendimento público virtual, entre outros. A assinatura dos instrumentos também vem cada vez mais sendo realizada de forma digital, sempre mediante a utilização de sistemas de certificação. Medidas e práticas estas que possibilitam e facilitam a realização de vendas de imóveis a distância durante a pandemia. E, por certo, farão parte do cotidiano a partir de agora.
Pós-pandemia
Nota-se que o setor passou também a analisar e planejar a retomada, realizando estudos sobre impactos e criação de novos hábitos pós pandemia. E, se já existia uma tendência de crescimento de conceitos de economia compartilhada, o momento vivenciado deve ratificar essa tendência. Algumas empresas e profissionais passaram a experimentar compulsoriamente o home office e até se adaptar a ele, repensando os formatos de trabalho atual, custos envolvidos e tempo despendido no transporte de suas casas ao local de trabalho.
O estudo à distância também foi implementando às pressas, e até aqueles mais reticentes à realização de atividades à distância tiveram de se adaptar. Com isso, conceitos e práticas serão alterados e terão impactos diretos no uso e demanda dos espaços, ocasionando um aumento da procura por algumas soluções já previstas em nosso sistema legal.
A utilização de espaços compartilhados de trabalho, denominados coworking que tiveram um aumento exponencial são um exemplo.
Nesse caso, o locador ou proprietário de um imóvel, concede o direito de uso de espaços para terceiros, formalizando através de Contrato de Cessão de Uso de Espaço. Na maioria das vezes, agrega-se a referido instrumento um Contrato de Prestação de Serviços onde o próprio locador ou proprietário, ou ainda empresa terceirizada, fornece os serviços de limpeza, telefonia, entre outros necessários a consecução do negócio do cessionário.
Na mesma linha, denota-se um aumento da procura por espaços residenciais compartilhados, denominados coliving e até aqueles mistos que agregam o escritório e moradia. Os espaços compartilhados de vendas, lojas conceitos e curadoria de produtos também devem seguir a tendência com o aumento das vendas online. Diante do crescimento desses espaços, no final do ano 2018 foi publicada a Lei 13.777 de 20 de dezembro de 2018, que dispõe sobre o regime de multipropriedade.
Nesse regime, cada um dos proprietários é titular de uma fração de tempo de uso de um imóvel em comum. Esse tipo de compartilhamento era comumente conhecido no mercado turístico como time sharing, mas não cresceu muito no Brasil por não possibilitar o registro do bem compartilhado em nome do contratante. A Lei supracitada trouxe a possibilidade deste registro, garantindo assim maior segurança ao contratante, que passa a ser proprietário da fração do imóvel. Muito embora ainda não muito aplicado, o regime de multipropriedade pode ser instituído para imóveis comerciais, residenciais e até mesmo rurais.
Outro instituto do direito imobiliário que deve aumentar é a formalização de contratos denominados “Built to Suit”, previstos na Lei do Inquilinato- Lei 8245/91 no artigo 54A. Nessa modalidade, uma das partes adquire e constrói imóvel para locação por período predeterminado à outra parte. Tal mecanismo já experimentava um aumento exponencial nos últimos anos, principalmente pelo varejo que deve seguir a tendência.
Embora não saibamos, por certo, a efetiva duração e impacto desta pandemia, está claro que estamos vivenciando uma célere mudança generalizada, com o mercado imobiliário se aprimorando na aplicação de novos e antigos conceitos. O setor imobiliário terá que, novamente, se adaptar para conseguir superar mais um período de incerteza. Mas, como sempre, desta necessidade de adequação nascerão soluções inovadoras e positivas.

Aprenda agora como definir metas para comprar a casa própria!


O sonho de muitas pessoas é comprar a casa própria para não precisar mais pagar aluguel. Por isso, é comum definir metas que estejam relacionadas a esse tipo de aquisição. Estabelecer os principais objetivos e fazer ajustes no orçamento para tornar possível a compra de um imóvel é uma etapa importante.
Com organização e planejamento, é possível alcançar o que você tanto deseja e, assim, adquirir um local para morar. No entanto, é preciso estar atento para definir as metas de maneira eficiente e cumpri-las. Afinal, esse é um processo que exige esforço e dedicação.
Selecionamos algumas dicas para você entender como pode fixar metas para comprar a casa própria e ser bem-sucedido. Acompanhe!

Defina um percentual do salário a ser poupado

Reservar uma parcela da renda mensal da família para comprar a casa própria é uma forma de poupar dinheiro e conseguir alcançar esse sonho de adquirir o imóvel próprio. Defina qual o percentual que pode ser reservado de acordo com o salário. O recomendado é iniciar com 20%, mas isso precisa ser determinado pensando em sua situação financeira e no quanto sua família poderá guardar sem afetar o pagamento de dívidas e despesas fixas mensais.
Uma ideia é aumentar o valor à medida que a renda também aumenta, pois, fazendo isso, você consegue juntar um montante mais expressivo.

Evite gastos supérfluos

No dia a dia, temos muitos gastos que não são necessários ou, ainda, que geram arrependimento logo após termos finalizado a compra. Quando feito o cálculo, a quantia que foi gasta em aquisições supérfluas é alta e faz toda a diferença no orçamento mensal da família.
Por isso, faça uma análise de todos os itens que não são necessários e que podem ser eliminados. Além disso, esteja atento durante sua rotina e evite comprar objetos e produtos que não sejam realmente úteis no momento.

Busque alternativas para aumentar a renda

Aumentar sua fonte de renda é uma excelente opção para conseguir juntar uma quantia maior. Pense em alternativas que podem ser utilizadas, como dar aulas, trabalhar como freelancer em algo que você sabe fazer bem, e assim por diante.
Procurar meios que sejam compatíveis com sua rotina e colocar isso em prática pode ajudá-lo a potencializar sua renda e, a partir disso, ter uma boa reserva para comprar a casa.

Pague as contas em dia

Pagar todas as contas no dia correto é uma maneira de evitar os juros e as multas que são aplicados após a data de pagamento. As taxas de cartão de crédito, por exemplo, são altas quando o usuário deixa de quitar as dívidas no dia fixado, sendo um gasto desnecessário e que pode ser evitado.
Então, faça um planejamento para não perder o dia de vencimento de nenhuma conta e esforce-se para quitá-las sem juros ou multas.
Ter metas para comprar a casa própria é essencial para conseguir fazer um planejamento financeiro e economizar. A aquisição de um imóvel envolve a redução de gastos e o hábito de poupar dinheiro. Além disso, é importante manter o foco em seu objetivo e não desistir de alcançar o sonho de adquirir uma casa.

Vale a pena investir em imóveis no atual contexto econômico?


Em meio a uma pandemia que afeta diversos países, o mundo já sente os impactos econômicos em áreas distintas. O mercado financeiro passou por momentos de apreensão com a queda da Bolsa de Valores e o aumento expressivo do dólar. Toda essa instabilidade gera medo e dúvidas sobre os tipos de investimentos disponíveis no mercado, causando desaceleração na economia e receio por parte dos investidores.
Quando falamos no investimento de imóveis, muitos veem esse modelo como sendo uma fonte segura de renda em meio a um cenário como o atual em que vivemos. Dessa forma, entender o contexto econômico e se atualizar quanto às possíveis mudanças que podem ocorrer são questões fundamentais.
Diante da importância do tema, conversamos com Carlos Kapudjian, Vice-Presidente de Vendas da Fernandez Mera, para entendermos com maior clareza se vale a pena investir em imóveis no momento. Continue acompanhando!

Qual a importância de se precaver ao fazer investimentos?

A atual situação mundial afeta de maneira significativa transações comerciais, negócios e vários outros setores da economia, o que preocupa também aqueles que desejam investir em uma carteira de investimentos ou, até mesmo, quem já conta com aplicações e fica preocupado quanto à rentabilidade desses ativos.
Logo, o risco de prejuízos financeiros existe quando o mercado se encontra instável. O entrevistado, Carlos Kapudjian, contou que estudos realizados pela Economática mostraram que a queda da bolsa nos últimos anos levou, em torno, de 8 a 9 anos para se recuperar.
Ou seja, é necessário estar atento tanto aos possíveis riscos oferecidos por aplicações relacionadas à Bolsa de Valores quanto às consequências de uma queda, como aconteceu recentemente devido ao cenário econômico mundial.
Assim, é fundamental ter conhecimento sobre os investimentos que estão disponíveis no mercado e entender a fundo qual é o mais adequado não só para o momento como também para o seu perfil.

Quais são os benefícios de investir em imóveis?

Um dos investimentos que oferecem maior segurança — e já é bastante conhecido no mercado brasileiro — é o de imóveis. Muitos se perguntam se esse é o modelo mais indicado diante do contexto atual. Por isso, separamos alguns benefícios que você terá ao apostar em imóveis. Conheça!

Valorização do imóvel 

Os fatores para que aconteça a valorização do imóvel são vários, entre eles o aumento populacional e, consequentemente, a busca maior por moradias. De acordo com o IBGE, o Brasil tem um déficit habitacional de 5,5 milhões de residências, o que mostra que a necessidade é real, e sabemos que a procura por imóveis é alta.
Além disso, os aspectos do entorno também contam pontos ao aumentar o valor de um imóvel, como melhor infraestrutura do local em que está situado. Outro ponto são as reformas e os projetos de arquitetura que contribuem para um preço mais alto de venda e, assim, podem ser um bom negócio.
Separamos alguns dados mencionados por Carlos Kapudijan durante a entrevista. Com um comparativo entre o preço por m² em 2009 e atualmente, alguns residenciais exemplificam como esse processo de valorização acontece ao longo dos anos.
Para você ter uma ideia, o Good Life Vila Romana, situado na Lapa, era vendido em 2009 por R$ 3800 m². Hoje, você encontra em alguns sites ou portais pelo valor de R$ 10.500 m² até R$ 11.000 m². Comprando à vista e contabilizando a rentabilidade ao longo dos anos, a valorização chega a 280%.
Outro exemplo é o Maxhaus Vila Leopoldina. Um apartamento era vendido no ano de seu lançamento por cerca de R$ 3.800 m². O valor atualmente é, aproximadamente, R$ 9.500 m², o que gera um percentual de 260% de valorização dentro do período.

Ganho de renda

Como dissemos, existe uma busca por imóveis, seja para compra ou aluguel. Então, ainda que o cenário econômico seja incerto, as chances de o investidor garantir uma renda com o imóvel são altas. 
Muitos ainda optam por alugar casa ou apartamento em vez de arcar com taxas de financiamentos e, por isso, a modalidade de aluguel é bastante procurada. Com isso, se você tem um imóvel disponível pode alugá-lo e garantir uma renda todos os meses.
O valor ganho mensalmente é útil em diversas finalidades, seja para projetos pessoais, novos investimentos ou, ainda, eventuais emergências. 

Flexibilidade 

Investir em imóveis também pode ser bastante flexível, principalmente quando falamos em tecnologia e novas formas de economia compartilhada. Além das possibilidades já citadas, como o aluguel mensal e a venda, também há outros meios que podem ser explorados caso você deseje ter uma renda positiva a partir do investimento.
Kapudjian comenta que hoje os investidores podem apostar em formatos distintos do tradicional, como plataformas que tornam a gestão dos aluguéis mais profissional, além de maximizar sua renda por meio de outras oportunidades, como o Airbnb.
Assim, fica claro que há uma flexibilidade no mercado e os investimentos em imóveis estão cada vez mais sendo uma fonte de renda segura, diversificada e inteligente. 

Segurança

Esse é um dos fatores que mais atraem investidores quando o tema em pauta é investimento em imóveis. Ao adquirir um bem, você está seguro de que aquela aplicação será sua e não sofrerá uma queda brusca no valor em pouco tempo, e os riscos envolvidos nesse tipo de compra são baixíssimos.
Ainda que ocorra uma crise imobiliária, como em 2008, o mercado apresenta uma recuperação rápida e, geralmente, a busca por empreendimentos volta ao normal, o que gera mais estabilidade para quem investe em imóveis e deseja obter renda a partir disso.

Como escolher a melhor opção de investimento?

Para o Vice-Presidente de Vendas da Fernandez Mera, contar com um bom corretor e uma empresa que forneça orientação profissional sobre os melhores empreendimentos é importante e colabora para o sucesso na decisão. 
Além de conhecer quais são os imóveis que mais se encaixam em seu perfil, uma equipe capacitada pode ajudá-lo de acordo com o objetivo de compra. Logo, se você pensa em alugar ou vender após o investimento, terá informações importantes sobre o mercado e o que esperar de cada opção. 
Por ser um investimento alto e em longo prazo, ter o apoio e a confiança de profissionais eficientes é fundamental na hora de garantir um imóvel que seja adequado à sua realidade.
Investir em imóveis no atual contexto econômico fornece maior segurança e garante a renda de venda ou aluguel. Os benefícios elencados demonstram que apostar nesse tipo de investimento é rentável mesmo em um cenário incerto da economia mundial. Apesar dos recentes acontecimentos é possível aplicar de maneira segura e com baixos riscos financeiros.

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Venda de imóvel para alta renda sofreu mais



As vendas de imóveis dos padrões médio e alto foram bem mais atingidas, negativamente, desde o início da pandemia de covid-19 do que as de unidades enquadradas no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. Boa parte das aquisições feitas pelo segmento de média e alta renda tem como objetivo a migração para um produto de melhor padrão ou maior tamanho, e essa faixa é mais afetada pelos indicadores de confiança. Já na baixa renda, há concentração do maior déficit habitacional, e a compra de uma unidade significa, muitas vezes, a substituição do pagamento do aluguel pelo da prestação do primeiro imóvel.
A Cyrela teve queda significativa das vendas, principalmente, nos produtos de médio e alto padrão, enquanto a comercialização de unidades enquadradas no programa foi menos afetada, conforme o diretor financeiro, Miguel Mickelberg. Ainda assim, a incorporadora avalia a possibilidade de realizar dois lançamentos virtuais, em São Paulo, fora do programa habitacional. “São projetos em que acreditamos bastante no preço e no potencial”, diz o executivo. Empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida poderão ser lançados pelas joint ventures Cury e Plano & Plano.
Segundo Mickelberg, a Cyrela teve um pequeno aumento de inadimplência desde o início da pandemia. Para a maioria dos clientes que solicitaram renegociação do financiamento, a companhia fez a concessão ou parcelou pagamentos. Não houve volume relevante de distratos, conforme o diretor. A incorporadora continua avaliando terrenos para compra e ainda não sentiu mudança brusca de preços da principal matéria-prima para a incorporação imobiliária. Para reforçar seu caixa, a Cyrela captou R$ 400 milhões em abril.
De janeiro até a primeira quinzena de março, a EZTec vendia R$ 45 milhões por semana, patamar que caiu para R$ 4,5 milhões, do início da quarentena até o fim de abril. A comercialização se concentrou em unidades do Minha Casa, Minha Vida. “As pessoas estavam em choque, pensando se iam perder o emprego”, diz o diretor financeiro e de relações com investidores, Emilio Fugazza. Desde meados do mês passado, a empresa passou a ter vendas iniciadas e concluídas online. A partir do final de abril, a comercialização semanal têm sido de R$ 10 milhões. “Aprendemos a trabalhar melhor as vendas online. Tem havido paulatina recuperação das vendas para a média renda e, depois, para a alta renda”, conta Fugazza.
A EZTec pretende se concentrar na venda de seu estoque de R$ 1,9 bilhão - R$ 700 milhões são de unidades prontas - e não planeja fazer lançamentos até julho. O fato de a Prefeitura de São Paulo não estar operando a pleno vapor na liberação de licenças também afeta a apresentação de projetos ao mercado. “Pensamos em fazer lançamentos no terceiro ou quarto trimestre”, diz o diretor de relações com investidores.
As vendas da Tenda, que tem foco no programa habitacional, não têm sido um gargalo para a companhia. “Quando começou a crise, tomamos muitas medidas para acelerar nossa inserção digital. Em abril, tivemos o melhor desempenho do ano, e o mês de maio está a contento”, diz o diretor financeiro e de relações com investidores, Renan Sanches.
Em abril, a Tenda fez três lançamentos virtuais. A maior dificuldade da companhia para apresentar mais projetos ao mercado está nos prazos mais lentos para a obtenção de licenças junto aos órgãos públicos. No momento, a incorporadora tem 19% de suas obras paralisadas por decretos públicos, parcela que chegou a ser de 25%. A maior preocupação em relação às obras, no momento, é com a contaminação de trabalhadores, à medida que o vírus está se espalhando mais para regiões periféricas. Devido à ausência de quem for contaminado, pode haver queda da produtividade, segundo Sanches.
Cyrela, EZTec e Tenda divulgaram, ontem, os respectivos balanços do primeiro trimestre.
O lucro líquido da Cyrela caiu 42,3%, na comparação anual, para 28 milhões. A receita líquida teve queda de 7,4%, para R$ 765 milhões. O resultado líquido teve impacto positivo de R$ 4 milhões da participação da companhia no resultado da Cury e efeito positivo de R$ 33 milhões de operação com o Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB). Por outro lado, foram registrados impactos negativos de R$ 30 milhões de perdas com ações de Tecnisa e Cyrela Commercial Properties (CCP), na rubrica “outros resultados de investimentos” e de R$ 31 milhões de contingências judiciais.
A EZTec elevou seu lucro líquido em 4,49 vezes, para R$ 77,7 milhões. A receita líquida aumentou 70%, para R$ 249,5 milhões. A margem bruta cresceu de 37,2%, para 40,6%. Segundo Fugazza, as margens poderão ser mantidas.
Já o lucro da Tenda caiu 64,6%, para R$ 17,6 milhões. Provisões para distratos tiveram impacto negativo de R$ 4,5 milhões. Houve aumento da provisão para perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa decorrente do impacto da covid-19 na inadimplência de março. A margem bruta ajustada caiu quatro pontos percentuais, para 31,8%. As despesas com vendas cresceram 46,7%, para R$ 48 milhões. O resultado financeiro foi negativo em R$ 3 milhões.

Caixa amplia de 90 para 120 dias pausa para pagamento de prestação de financiamento da habitação

A MEDIDA, QUE ATENDE PESSOA FÍSICA E JURÍDICA, COMEÇA A VALER A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA (18)

A Caixa Econômica Federal ampliou de 90 para 120 dias a pausa para pagamento de financiamentos habitacionais. A medida, que atende pessoa física e jurídica, começa a valer a partir de segunda-feira (18).
Segundo informações da Caixa, os clientes que já solicitaram a suspensão da cobrança por 90 dias terão a pausa automaticamente prorrogada.
Para pessoa física, o aumento da pausa vale para financiamento habitacional e Crédito Imóvel Próprio (home equity). No caso da jurídica, a condição é válida para os financiamentos à produção de empreendimentos e para os financiamentos de aquisição e construção de imóveis comerciais – individual. O cliente pessoa jurídica que ainda não pediu a pausa, poderá solicitar já no total de 120 dias.

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Bancos propõem alteração em linhas de crédit

O REFINANCIAMENTO DAS PARCELAS JÁ PAGAS DO CRÉDITO HABITACIONAL PODE COLOCAR UM BOM DINHEIRO NAS MÃOS DAS PESSOAS FÍSICAS E ESSA É UMA MEDIDA QUE DEVERÁ SER ANUNCIADA EM BREVE

O governo estuda editar mais medidas para melhorar a oferta de crédito na economia. Uma das propostas feitas pelos bancos e que está sendo analisada pelo Banco Central é a do refinanciamento de parcelas já pagas do crédito imobiliário. Outra é o aumento do faturamento, hoje limitado a R$ 10 milhões, das empresas que têm acesso ao financiamento da folha de salários. Esse valor poderá aumentar em até quatro ou cinco vezes, para melhor atender à demanda no período de calamidade pública por força da pandemia.
O refinanciamento das parcelas já pagas do crédito habitacional pode colocar um bom dinheiro nas mãos das pessoas físicas e essa é uma medida que deverá ser anunciada em breve.
Os empréstimos para financiar a folha de salário não tiveram muita procura. Criada por sugestão os bancos, essa linha que poderia chegar a RS 40 bilhões, com o risco dividido entre o Tesouro Nacional, que arca com 85% e os bancos, com 15%, tem até o momento apenas R$ 1,49 bilhão alocados em 50.099 contratos.
Segundo informações colhidas junto às instituições financeiras, o financiamento para cobrir a folha de salários não foi muito bem recebido pelas empresas porque elas teriam que se comprometer em não demitir por alguns meses. Sem ter uma exata noção do futuro, as empresas temiam por ficar com uma dívida e não ter como cortar custos. Além do que, o valor do crédito disponível foi super dimensionado e, também, porque vários tomadores não tinham certidão negativa de débito (CND).
Por força do ofício, os bancos tem que ter cautela para assumir riscos por que, afinal, eles lidam com dinheiro dos depositantes. A inadimplência está subindo e vai subir mais, segundo fontes da área financeira, exigindo mais provisionamento. Grandes empresas do setor automobilístico procuraram os bancos para obter financiamentos, mas sem garantias pois a matriz não autorizou a essas companhias multinacionais conceder garantias.
Talvez haja cautela excessiva por parte do sistema bancário, mas há, também, certa má vontade por parte da sociedade com este setor. Os lucros parecem por demais exorbitantes advindos do elevado custo do dinheiro. E mesmo agora, com a taxa básica de juros (Selic) no seu patamar mais baixo, de apenas 3% ao ano, os bancos continuam cobrando juros de três dígitos para certos segmentos tais como cheque especial e cartão de crédito.
Isso, associado a queixas de empresas que não conseguiram tomar crédito, inspirou alguns senadores a patrocinar uma pauta “bomba” para o sistema financeiro, que não estaria colaborando a contento na crise do coronavírus. Dessa pauta constam desde o tabelamento dos juros em 20% ao ano para cartão de crédito e cheque especial; elevação da alíquota de 20% para 50% da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos; suspensão da cobrança do crédito consignado, dentre várias outras. São medidas duras que, inclusive, ferem a Constituição de 88 na avaliação de fontes do setor.
O presidente do Itaú Unibanco, Candido Bracher, questionado sobre a reação do Senado, disse que via tal atitude com grande “frustração”, pois, “talvez por ingenuidade minha, pensei que nesta crise -— que não foi produzida pelo sistema financeiro — pudéssemos ser vistos de uma forma diferente, sermos menos atacados”. Isto porque “o papel dos bancos na superação da crise deverá ser muito importante” e há, garante ele, “uma total convergência de interesses entre os bancos e os seus clientes”. Ou seja, não interessa aos agentes financeiros criar mais dificuldades para a sua clientela. Interessa, sim, que as empresas tenham equilíbrio financeiro até para que paguem os empréstimos já tomados.
Segundo dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), entre os dias 16 de março, quando começou o isolamento social, até 30 de abril foram R$ 472,6 bilhões entre contratações, renovações e suspensão de parcelas. Desse total, R$ 326,8 bilhões representaram novas contratações de crédito que somados a R$ 49 bilhões em parcelas suspensas, significaram uma injeção de R$ 367,6 bilhões de dinheiro novo na economia. Comparados à média por dia útil com igual período de 2019, isso significou um crescimento de 75,5%, por conta da crise, além de um fato anterior que foi a secagem de linhas de financiamento externo ao país.
No início da crise, as empresas de grande porte correram aos bancos em busca de liquidez, mas atualmente a própria demanda por crédito já começa refluir.
Nesse processo o Itaú Unibanco reduziu de 13,5% para 12% a relação do capital sobre o total de ativos ponderado pelo risco, citou Bracher. O que ainda é um indicador bem confortável tendo em vista que a recomendação de Basileia é de 9,5%. O alto provisionamento por perdas esperadas tanto no Itaú quanto no Bradesco pode ser visto como zelo, “mas não excesso de zelo”, disse. O nível de capital dos bancos está em queda com o provisionamento em alta e, consequentemente, a própria capacidade de emprestar vai se reduzindo.