sábado, 19 de dezembro de 2015

Saiba avaliar a hora de comprar um imóvel e como comprar

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Conforme dito no último artigo onde realizamos a análise do setor imobiliário, nós concluímos que talvez seja a hora certa para realizar a compra de um imóvel, uma vez que com a retração do setor, as promoções e descontos tendem a aumentar e com isso gerar grandes oportunidades.
Mas uma vez que eu tenha decidido realizar a compra do tão sonhado imóvel, como devo proceder? Quais os processos que são realizados no momento de uma compra? E como eu avalio se devo realizar a compra à vista ou a prazo?
Para responder estas e outras perguntas, vamos ao artigo de hoje!

Avaliando a compra de um imóvel

A primeira dúvida de alguém que realizará a compra de um imóvel é: “Pago tudo de uma única vez ou parcelo o valor do imóvel?”. Essa é a dúvida de 10 a cada 10 pessoas que estão pensando em adquirir um imóvel e sua resposta é sempre a mesma: Depende!
Mas depende do que?
Existem muitos fatores que levam à compra de um imóvel e todos estes devem ser colocados na ponta do lápis para que após a determinação da estratégia adotada, não haja arrependimentos que possam se traduzir em prejuízos financeiros.
Entre os principais pontos a serem levantados, podemos citar:
a) Eu estou comprando a casa que eu posso ou a casa que eu quero?
Nós sabemos que quase todo mundo sonha com uma casa (ou apartamento) grande, espaçoso, cheio de cômodos para você aproveitar o sossego do lar. No entanto, muitas pessoas acabam comprando o imóvel que elas querem e não o que elas podem pagar, gerando assim dívidas elevadas e de longo prazo que, ao fim, terminam em uma dor de cabeça maior do que o prazer de ter adquirido o imóvel. Lembre-se, o valor do imóvel deve estar dentro de seu orçamento (presente e futuro).
b) Tenho dinheiro disponível para o desembolso em uma única parcela à vista?
Se você possuir uma quantia suficiente para realizar a compra em uma única parcela é possível negociar o valor do imóvel e consequentemente alcançar um maior desconto no valor a ser pago.
c) Caso eu tenha esse dinheiro disponível, ele pode representar mais do que 80% das minhas reservas?
No caso de você possuir um valor disponível para realizar o pagamento à vista, é recomendada esta quantia não ser maior do que 80% do total de todas as suas reservas financeiras. Imprevistos podem ocorrer e comprometer 100% de sua poupança na compra do imóvel pode trazer complicações caso você precise de dinheiro rápido, obrigando você a tomar um empréstimo bancário e pagar altos juros.
d) Se eu parcelar o valor do imóvel, as mensalidades caberão no meu bolso?
Esta resposta não deve ser apenas respondida levando em conta sua atuação presente. Lembre-se, o financiamento de uma casa tende a ser de longo prazo (10,15,20 anos) e você deve se programar para honrar todas as parcelas (que tendem a cair com o passar do tempo), tomando cuidado para não ficar inadimplente devido imprevistos e consequentemente poder perder o imóvel.
e) Por quanto tempo ficarei pagando pelo imóvel?
Realizar um planejamento do cronograma de pagamentos lhe ajudará a se programar no futuro, não comprometendo suas demais contas que virão após a compra da casa como a conta de água, luz, telefone, gás, IPTU e etc.
Com as cinco respostas acima, você terá uma ideia se é melhor realizar a compra através de um único desembolso ou ainda se vale a pena parcelar o valor total do imóvel.

Financiando um imóvel.

Se você decidiu realizar o parcelamento do valor do imóvel, deve entender que o desembolso mensal das parcelas não deve ser muito elevado, caso contrário faltará dinheiro para as demais despesas que uma família em geral possui como escola, supermercado, lazer, impostos e etc.
É consenso entre os consultores de investimentos que a parcela ideal de um financiamento imobiliário fique em torno de 30% do total de sua renda familiar mensal para que o comprador não comprometa eventuais necessidades de gastos e necessite tomar dinheiro com terceiros (bancos).
O valor financiado também é importante de se observar, uma vez que quanto maior o percentual do valor do imóvel que você estiver financiando, maior será também o total desembolsado ao final dos 10, 15 ou 20 anos que você estiver pagando. Os juros cobrados pelo banco podem tornar o sonho da casa própria no pesadelo do financiamento próprio.
O ideal é realizar o maior percentual possível de entrada na hora da compra e financiar o restante. Algo em torno de 20% a 50% é um número bastante bom para dar de entrada (lembrando a regra de não ultrapassar os 80% do total acumulado que você possui).
Dica: para dar uma entrada maior, utilize seu FGTS, o qual pode ser resgatado para a compra do primeiro imóvel no valor de até R$ 500.000,00 e desde que você tenha trabalhado sob o regime da CLT por pelo menos três anos consecutivos. Vale lembrar que o FGTS só pode ser usado por você na compra da casa própria, não sendo permitido em casos de investimentos em imóveis, compra para terceiros ou em estabelecimentos comerciais.

SAC ou Price? Como eu financio meu imóvel?

Na hora de financiar seu imóvel existem dois principais modelos de financiamento, são eles:
a) Modelo SAC: sigla para Sistema de Amortizações Constantes, o sistema SAC é o mais utilizado pelos bancos na hora de financiar um imóvel. Ele começa com parcelas maiores logo no início do financiamento e vai diminuindo o valor das prestações a ser pago ao longo dos anos. Recomendado para compradores mais jovens que possuem um menor número de despesas no começo da vida e podem comprometer uma maior parcela de seu salário com o financiamento.
b) Modelo Price: popular no mundo todo, o sistema Price é um modelo onde todas as parcelas ao longo do financiamento são exatamente iguais. Recomendado para quem já está com algumas despesas fixas (faculdade, plano de saúde, aluguel) e já se encontra casado (ou em união estável), uma vez que com as parcelas fixas é mais fácil de encaixá-las no orçamento familiar e em seu fluxo de caixa.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

domingo, 13 de dezembro de 2015

Aprenda a fazer uma horta criativa com pouco espaço

Horta na janela (Fotos: Divulgação)
Ter uma horta em casa não é mais um privilégio de poucos ou apenas de moradores do interior. Hoje, não há quem não tenha um espaço que possa abrigar um vasinho de hortelã ou de salsinha. Qualquer ‘cantinho’ na área de serviço ou na própria bancada da cozinha é possível cultivar com muita criatividade alguns temperos, basta querer.
De acordo com Marcos Brancher, paisagista e sócio diretor da MbFlores, quem mora em apartamento e dispõe de um terraço gourmet, o espaço é o ideal. “Use a parede lateral para criar uma horta vertical em vasinhos. Além de agradar e ser útil aos cozinheiros de plantão, as ervas e temperos dão um charme especial ao ambiente. A horta também pode ficar dentro de casa. Na cozinha, pode-se aproveitar a janela da pia para distribuir vasos, de diversos tamanhos e formas, com vários temperos. O segredo é usar a criatividade”, completa o paisagista.
Cuidados – Brancher diz que, ao contrário do que se pensa, o cultivo de temperos deve ser cuidadoso. “Cuidar bem das ervas garante a boa evolução da planta e, como consequência, um valor condimentar mais alto”, completa.
Horta na sapateira
Para começar, o especialista no assunto recomenda a compra de mudas em fornecedores certificados e de confiança. “Se houver tempo e paciência para esperar a muda crescer, uma opção interessante são as sementes. Também é essencial reservarmos um local bem iluminado. De preferência, deixe a sua horta em um local com sol direto em pelo menos parte do dia. Em imóveis, as sacadas e a área de serviço costumam ser bons locais”, sugere.
O vaso de jardineira também tem papel importante na sobrevivência das plantas. Escolha o que melhor se adequar ao seu local, não há regras. Mas há algumas recomendações básicas como:
– Os vasos devem possuir drenos (furos embaixo) para o excesso de água escorrer.
– Vasos mais baixos secam mais rapidamente. Prefira vasos de 10 ou mais centímetros de altura.
Para hortas em vasos, geralmente as ervas aromáticas, bem como as medicinais, são as melhores opções, pois precisam de pequenas quantidades por vez e geralmente produzem constantemente. Algumas espécies são ideais para este cultivo como: cebolinha, salsinha, manjericão, manjerona, hortelã, erva-doce, erva-cidreira etc. “Após o plantio, regue bem os vasos, e mantenha-os em um local bem iluminado. Na primeira semana, evite mantê-los sob o sol direto por muito tempo. Regue todo dia, ou uma vez a cada dois dias, dependendo do ambiente. Mantenha o solo levemente úmido, mas não mantenha encharcado por longos períodos. Lembre-se que quanto maior o vaso, mais lentamente ele secará”, finaliza o paisagista.
Se desejar, adube o vaso com pequenas quantidades de húmus, adubos minerais ou adubos líquidos. Evite exageros de adubos, já que o exagero pode levar à “queima” da planta, o que pode matá-la.
Replante de vez em quando. As pequenas plantas não duram pra sempre, uma hora começarão a exibir um mau aspecto. Quando isso ocorrer, você deverá replantar as mudas, utilizando o do plantio, devendo-se trocar a terra do vaso. Se folhas doentes aparecerem, remova as mesmas imediatamente, para que a doença não se espalhe. Se insetos atacarem, remova-os manualmente ou lave-os sob água corrente.

Conheça a luxuosa casa de bambu construída na Indonésia

green village
Casa construída em bambu, com seis andares (Fotos: Reprodução/Ibuku)
O bambu é muito utilizado em construções em países da Ásia. O projeto Green Village em Bali, na Indonésia, é um exemplo perfeito de como a planta pode ser utilizada para formar uma bela casa de bambu e, até mesmo, luxuosa. Além disso, o bambu é ecológico e com custo bem abaixo dos materiais comuns.
Além da curiosidade da construção em bambu, outro fato inusitado é a entrada principal que se dá por um tubo de bambu enorme e que dá acesso ao 4º andar, onde estão sala e cozinha. O 1º andar é conectado com um jardim e piscina.Construída pela arquiteta Elora Hardy, que também é a fundadora do escritório de arquitetura Ibuku, a casa possui seis andares com quatro quartos duplos, cozinha, sala de estare sala de jantar com uma vista incrível, escritório e área externa para churrasco. Como não poderia deixar de ser, todos os quartos da casa são decorados com móveis de bambu.
Os fundadores da Ibuku acreditam que o bambu é o futuro da construção. Eles classificam a planta como versátil, extensa e como o material mais forte. Além de todas as características, o bambu é uma planta que tem um crescimento muito rápido.
Veja abaixo as fotos da casa:
quarto green village
Todos os quartos têm decoração com móveis de bambu
sala de jantar
Sala de jantar da casa tem vista para uma grande área verde
sala green village
Sala de estar
green village
Espaço para relaxar na rede
tubo green village
Tubo de bambu que dá acesso ao 4º andar da casa
green village
Toda a estrutura da casa é de bambu

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Localização não é único ponto que valoriza imóvel; veja 14 coisas a pensar

Pergunte a um corretor o que valoriza um imóvel e ele responderá que os fatores principais são três: localização, localização e localização.
Essa máxima do mercado imobiliário tem muito de verdade, mas existem outras características que pensam no valor que uma pessoa está disposta pagar por uma casa ou apartamento. Conhecê-las é importante se você planeja comprar ou vender um imóvel.
A valorização depende da finalidade do negócio (aluguel ou venda) e do tipo de público a que seu imóvel é destinado (idade, nível de renda etc.).
"Localização é importante para todo mundo. Mas acabamento, por exemplo, é mais importante para quem vai alugar", diz Fabiano Neaime, diretor da Qualiti Imóveis.
Roseli Hernandes, diretora comercial da Lello Imóveis, diz que, se o imóvel é destinado a um morador de renda mais alta, é mais importante destacar a proximidade de bons shopping centers do que de um corredor de ônibus, por exemplo.

O que valoriza e desvaloriza um imóvel
  • Leonardo Soares/Folhapress
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    Bairro
    Uma boa localização é fundamental para se determinar o valor de um imóvel. Aqueles muito afastados do centro valem menos, e aqueles próximos de avenidas importantes valem mais (estar localizado na própria avenida, no entanto, pode ter o efeito contrário por causa do barulho excessivo). Isso vale tanto para um imóvel colocado para aluguel como para vendaFoto: Leonardo Soares/Folhapress
  • Arte UOL
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    Planta
    A planta do imóvel e a forma como os cômodos são distribuídos valorizam principalmente imóveis colocados à venda, mas não muito aqueles que serão alugados. Alterações muito significativas na planta original do apartamento tendem a desvalorizar o imóvel, porque o comprador geralmente quer deixar o lugar com o seu jeitoFoto: Arte 
  • Divulgação
    3
    Móveis embutidos
    Armários embutidos podem valorizar o imóvel que está para ser alugado. Mas nem sempre isso vai acontecer com um que está à venda. Isso porque quem procura imóvel para comprar prefere dar a sua cara ao lugar, uma vez que espera ficar lá por muito tempoFoto: Divulgação
  • Getty Images
    4
    Documentação
    Se a ideia é colocar o imóvel à venda, é fundamental que sua documentação esteja regularizada. Uma documentação enrolada ou com algo pendente desvaloriza o imóvel e faz com que muita gente desista da compraFoto: Getty Images
  • Ana Mello/ UOL
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    Vista
    Apartamentos de mesmo tamanho e localizados no mesmo prédio têm valores diferentes porque existem fatores que impactam no preço, como entrada de iluminação natural e vista. Se as janelas dão para o prédio vizinho, por exemplo, isso desvaloriza o imóvel; imóveis em que a luz natural não bate diretamente também costumam valer menosFoto: Ana Mello
  • Getty Images
    6
    Manutenção
    A falta de manutenção em pias e torneiras e a umidade nas paredes prejudicam o imóvel e o desvalorizam. De nada adianta ter um armário embutido, por exemplo, se o estado do móvel é ruimFoto: Getty Images
  • Leonardo Soares/UOL
    7
    Área de lazer
    Áreas de lazer com muitas opções costumam agradar a famílias com crianças. Casais de idosos e executivos, por outro lado, não tendem a se importar muito com elas. Assim, a valorização das áreas de lazer vai depender muito do perfil do interessado no imóvelFoto: Leonardo Soares
  • Reprodução
    8
    Aparência externa
    O bom estado de conservação da fachada da casa ou do prédio valoriza o imóvel. Pichações, grama alta e falta de pintura, por outro lado, dão a impressão de descuido e abandono, e ajudam a desvalorizar o espaçoFoto: Reprodução
  • Stock Images
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    Segurança
    Imóveis localizados em bairros com alto índice de criminalidade, com muitos casos recentes de assaltos e roubos de carros, por exemplo, costumam valer menosFoto: Stock Images
  • Divulgação
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    Beleza da região
    Para pessoas de renda mais alta, a beleza da região em que o imóvel está localizado, o fato de ser arborizado e o perfil da vizinhança valorizam o imóvel. Para a classe média e a renda mais baixa, não são determinantesFoto: Divulgação
  • Leandro Moraes/UOL
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    Transporte público
    Facilidade de condução pode valorizar e desvalorizar um imóvel, dependendo do tipo de morador a que ele é destinado. Corredores de ônibus e estações de metrô atraem mais compradores de classe média e baixa. Mesmo assim, pouca gente quer tudo isso na porta de casa; a valorização é maior se estiver no entornoFoto: Leandro Moraes
  • Nivaldo Lima/Futura Press/Estadão Conteúdo
    12
    Enchente e favela
    Prédios localizados em ruas que sofrem com enchentes têm imóveis menos valorizados. A proximidade com casas de detenção, favelas e outros locais que possam aumentar a sensação de insegurança também desvalorizam o imóvelFoto: Nivaldo Lima/Futura Press/Estadão Conteúdo
  • Shutterstock
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    Supermercados e outros serviços
    Imóveis de padrão médio e econômico são mais valorizados se contarem, em sua proximidade, com supermercados, farmácias, escolas e outros serviços. Em imóveis de alto padrão, valoriza-se mais a proximidade com estabelecimentos nobres, como shopping centers, restaurantes, faculdades e parquesFoto: Shutterstock
  • Danilo Verpa/Folha Imagem
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    Feira livre
    A busca por alimentação saudável aumentou o charme das feiras livres e elas tendem a ser valorizadas pelos consumidores. Mas o ideal é que a feira esteja em ruas próximas; se estiver na frente de casa, isso é motivo de desvalorizaçãoFoto: Danilo Verpa/Folha Imagem

sábado, 5 de dezembro de 2015

BC ESTIMULA BANCOS A FINANCIAR 80% DO IMÓVEL

 Os bancos privados ganharam um incentivo para financiar mais de 80% do valor do imóvel. O incentivo foi dado pelo BC (Banco Central), que diminuiu a parcela que as instituições são obrigadas a deixar parada no caixa para cumprir os requerimentos mínimos de capital nos financiamentos de maior valor.
Segundo a Agência Brasil, a decisão foi divulgada pelo BC logo após reunião do Conselho Monetário Nacional que definiu mudanças na regulação que reduz o risco de operação do sistema financeiro.
imagem shutterstock
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O que mudou?
Antes da decisão, os bancos que financiavam pelo menos 80% do valor do imóvel, nas operações enquadradas como de varejo, eram obrigados a deixar 75% do empréstimo parada no caixa como requerimento de capital. Já para operações mais altas não consideradas como varejo o caixa era de 100%. Até o mutuário acabar de pagar o empréstimo o banco não podia mexer nesse dinheiro.
Com a nova regra, quando o cliente começar a pagar as parcelas e estiver devendo 80% do imóvel, o banco só deixará 35% do total do empréstimo imobilizado. Sendo as instituições financeiras terão mais capital para conceder novos financiamentos.
Para o BC, a mudança servirá como estímulo para os bancos ampliarem o limite de financiamento imobiliário. A decisão incentiva bancos privados que operam no ramo imobiliário a emprestarem mais.

Conheça os erros mais comuns em apartamentos pequenos

Conheça os erros mais comuns em apartamentos pequenos

Fique atento na hora de decorar o imóvel para que não deixá-lo abarrotado de móveis e objetos

Decoração do apartamento pequeno precisa ser planejada com cuidado (Fotos: Thinkstock)
Seu apartamento é pequeno, mas você quer caprichar na decoração para deixá-lo mais charmoso? Pois fique atento às dicas das arquitetas Ana Rozenblit e Laurimar Coelho.
Para as duas arquitetas, um dos erros mais comuns é a compra de móveis com dimensões acima do espaço oferecido. “Isso é muito frequente com móveis de sala, como sofás, chaises e também com quartos na compra de camas do tipo box”, diz Laurimar.
Ana complementa dizendo que é um erro investir em móveis sem dupla função, como criados-mudos sem gavetas para guardar coisas. “Uma ideia que pode ser utilizada é o pufe que serve de mesa”, recomenda.
Prefira móveis embutidos, modulares ou feitos por medida, que ocupam menos espaço e são mais práticos e funcionais.
Laurimar alerta para que o proprietário fique atento aos acabamentos e acessórios. “Outro detalhe está nos revestimentos, cortinas pesadas, papéis de parede muito escuros ou com estampas muito grandes, pois é preciso espaço para contemplá-los a distância e, por isso, devem ser evitados”, aconselha.
Para Laurimar, a escolha das cores das paredes também deve ser cautelosa. “Cores fortes e escuras tendem a diminuir mais o ambiente. Rebaixo de teto também precisa ser avaliado com cuidado, pois há imóveis originalmente com pé direito baixo e, rebaixar o teto torna o ambiente ainda mais opressivo”, adverte.
Opte por utilizar cores neutras nas paredes, deixando as cores mais fortes para pequenos detalhes de decoração como almofadas, vasos, quadros. Lembre-se sempre de que as cores claras, como os brancos e os cremes, criam a ilusão de um ambiente mais amplo. O tom amarelo nas paredes, por exemplo, ajuda a criar um ambiente mais claro, dando destaques aos móveis.

Evite lustres compridos, que dão a sensação de diminuir a altura do cômodo
Evite lustres compridos, que dão a sensação de diminuir a altura do cômodo. Não abuse de portas e divisórias. Sempre que possível, deixe o espaço aberto para facilitar a passagem, dando a sensação de um apartamento mais amplo. Lembre-se de que um apartamento bem iluminado parece sempre maior. Opte por tecidos translúcidos ou por persianas que lhe possibilitem controlar a incidência de luz.