domingo, 27 de agosto de 2017

Novas medidas dos bancos procuram movimentar mercado imobiliário

Novas medidas dos bancos procuram movimentar mercado imobiliário


terça-feira, 22 de agosto de 2017

Saiba como evitar problemas com financiamento de imóveis

Saiba como evitar problemas com financiamento de imóveis


Quais são as cinco cidades com o metro quadrado mais caro do Brasil

Quais são as cinco cidades com o metro quadrado mais caro do Brasil


Quem pretende comprar um imóvel e, principalmente, quem trabalha no setor precisa estar atento às variações do mercado. Saber o valor médio do metro quadrado das regiões, por exemplo, permite identificar se o proprietário está ou não cobrando um preço dentro da realidade por um imóvel.
Nos últimos anos, sabemos que, de modo geral, houve uma desvalorização dos imóveis residenciais, sobretudo por conta da crise econômica que o país atravessou (e ainda atravessa).
Embora a expectativa seja de crescimento para o segundo semestre, o Índice FipeZap registrou recuo de 0,15% no preço de venda de imóveis residenciais em julho de 2017. No acumulado do ano, a queda é de 0,38%, enquanto a inflação no período subiu 1,34%. 
Confira, na sequência, quais são as cinco cidades com o metro quadrado mais caro do Brasil:
Rio de Janeiro
Há um bom tempo, o Rio de Janeiro no topo da lista das cidades com o metro quadrado mais caro do país. Enquanto a média nacional do metro quadrado está em R$ 7.654, a média da capital do Rio de Janeiro é de R$ 10.028.
É importante reforçar que essa é a média da cidade inteira. Nesse sentido, claro, é possível encontrar uma grande discrepância nos valores de imóveis de acordo com a região. No Leblon, bairro mais caro do Rio de Janeiro, o metro quadrado está em R$ 21.012. Por sua vez, a região de Cavalcanti, a mais barata de todas, a média do metro quadrado é de R$ 2.266.
São Paulo
Diferente de muitas cidades, São Paulo apresentou um avanço tímido de 0,65% no preço de venda de imóveis residenciais no acumulado do ano. O valor médio do metro quadrado na capital é R$ 8.680.
Avaliando os valores por bairros, é possível notar, mais uma vez, uma grande diferença também. Na Vila Nova Conceição, região nobre da cidade, o valor médio do metro quadrado é de R$ 16.480. Já na Cidade Tiradentes, o metro quadrado está em R$ 2.711.
Distrito Federal
Por ser sede do governo federal, Brasília tem um custo de vida bem elevado, o que se estende para o mercado imobiliário. A capital do Brasil conta com o terceiro metro quadrado mais caro do país: R$ 8.345. Vale destacar que esse valor está acima da média nacional, que é de R$ 7.654.
Niterói
A apenas 16 quilômetros do Rio de Janeiro, Niterói também possui um mercado imobiliário bem valorizado. Embora esteja abaixo da média nacional, a cidade tem o quarto metro quadrado mais caro do país: R$ 7.295.
Florianópolis
Fechando a lista das cinco cidades com metro quadrado mais caro do Brasil, aparece Florianópolis. Assim como São Paulo, a capital de Santa Catarina apresentou um crescimento modesto de 0,51% no preço de venda de imóveis residenciais no acumulado do ano. Atualmente, a média do metro quadrado em Florianópolis é de R$6.685.
Enquanto Jurerê Internacional é a região mais cara da cidade, com o metro quadrado avaliado em R$ 9.295, o bairro Rio Vermelho conta com o metro quadrado de R$ 2.207.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Caixa vai liberar mais recursos para construção e para Estados

Caixa vai liberar mais recursos para construção e para Estados

Presidente do banco informou que será oferecida uma linha de R$ 1,5 

bilhão para loteamentos e mais R$ 2,9 bilhões estão sendo negociados com 

governos estaduais e municipais

BRASÍLIA - Em meio ao recrudescimento da crise política, com o presidente da República sendo denunciado pela Procuradoria-Geral por corrupção, a Caixa anunciará a liberação de novos recursos para tentar estimular a economia. O banco deve lançar nos próximos dias uma nova linha de R$ 1,5 bilhão para financiamento de loteamentos. Além disso, também vai liberar empréstimos para Estados e municípios que ainda têm capacidade de endividamento.

De acordo com o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, esses financiamentos podem contribuir para que a retomada da economia não seja interrompida. “O Brasil precisa ter um pouco de tranquilidade e não dá pra interromper este processo”, afirmou. Segundo Occhi, no caso dos loteamentos, os recursos serão do próprio banco, e não do FGTS. Segundo ele, a Caixa já mapeou mais de 500 empresas que poderiam tomar o crédito.
A liberação de recursos viria em um momento de fortes incertezas para a economia. Com a crise política, medidas consideradas essenciais para a retomada da confiança e, consequentemente, do nível de atividade, como a aprovação das reformas trabalhista e previdenciária, passaram a correr mais risco. Os analistas já vêm reduzindo suas projeções de crescimento do PIB tanto deste ano quanto de 2018.
Para os Estados, segundo Occhi, os recursos poderão ser usados para bancar obras de infraestrutura e também reforçar o caixa. Na lista dos contemplados estão o Piauí (R$ 700 milhões), Goiás (R$ 600 milhões), Alagoas (R$ 500 milhões) e Paraná (R$ 100 milhões). A Prefeitura do Rio de Janeiro está negociando um empréstimo de cerca de R$ 1 bilhão.
Em situação financeira delicada, os Estados têm pressionado há tempos o governo para liberação de recursos. E um agrado aos governadores, no momento em que batalhas pesadas precisarão ser travadas no Congresso, pode ser uma forma de angariar mais apoio político.
Lotes. Segundo o presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo), Flavio Amary, a linha para financiar os loteamentos está sendo estudada pelo banco com o setor há três meses. “Financiar o lote urbanizado é fundamental para diminuir o déficit habitacional no País, assim como programas de habitação popular, como o Minha Casa Minha Vida”, afirmou.
José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), afirmou que o setor carece de uma linha de financiamento para viabilizar investimentos de infraestrutura nos lotes, como terraplenagem, esgoto, iluminação e água. De acordo com Martins, esse tipo de crédito poderia aumentar o número de investidores nesse negócio, o que reduziria o preço do valor do terreno, responsável em média por 50% do custo da venda do imóvel.
“Não é qualquer um que tem fôlego para tocar um loteamento, que precisa muito de capital inicial e demora de três a quatro anos apenas para aprovar as licenças necessárias”, afirmou. “Se a linha for desenvolvida para atender a essa necessidade, rapidamente se transformará em obras e gerará novas vagas.”
Juros. A Caixa informou que deve colocar em prática taxas de juros personalizadas para o crédito imobiliário, de acordo com o risco do cliente e da carteira. A ideia é cobrar juros com base no perfil de risco de cada cliente, que pode variar de acordo com o montante do empréstimo, tamanho da entrada e prazo de pagamento.