sábado, 25 de agosto de 2018

Itaú reduz taxa de juros para financiamento de imóveis

o Itaú Unibanco anunciou que reduziu em 0,2% suas taxas de financiamento imobiliário.

No Sistema Financeiro da Habitação (SFH), a taxa caiu de 9% para 8,8% mais a Taxa Referencial (TR). No Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) a taxa caiu de 9,5% para 9,3% mais TR.
Em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal o SFH financia imóveis de até R$950 mil. Para todos as outras cidades o financiamento é de até R$800 mil. Já o SFI financia imóveis em que os valores são acima dos limites admitidos pelo SFH.
A Caixa e o Santander já haviam anunciado a redução das taxas de financiamento no final de abril, antes do Copom manter a taxa básica de juros, Selic, encerrando um ciclo de 12 cortes.
As novas taxas começarão a valer a partir de amanhã, dia 22 de maio, variando de acordo com o perfil do cliente e seu relacionamento com o Itaú. Para ter o crédito imobiliário do banco com taxas competitivas não é preciso adquirir outros produtos.
O saldo total da carteira de crédito imobiliário do Itaú nesse primeiro trimestre atingiu o valor de R$40 bilhões. Comparando com o ano anterior, houve um acréscimo de 26% no volume de financiamentos autorizados. Além disso, o banco fez duas reduções no cheque especial e diminuiu a taxa da linha para 11,5%.
Para quem gosta de otimizar seu tempo, há a possibilidade de contratar crédito de forma digital pelo internet banking. Mais de 2,6 mil contratos foram expedidos dessa maneira.
Com tudo isso, há uma melhoria no setor e certamente um incentivo para o aquecimento do mercado imobiliário.

5 técnicas para ajudar o comprador no financiamento imobiliário

Portanto, fazer um acompanhamento claro e objetivo pode transmitir não somente o conhecimento necessário para a realização dos processos, mas também a segurança que o comprador precisa para tomar uma decisão definitiva.

Será que uma mudança no posicionamento profissional do corretor pode alterar a perspectiva de um negócio? Quer avaliar sua segurança e objetividade no trato com os clientes? Conheça as 5 técnicas mais eficientes e descubra se está fazendo o uso correto de cada uma delas.
1. Mapeie todas as possíveis despesas adicionais do processo
A imobiliária pode atuar exclusivamente em um bairro ou ter opções de imóveis nas imediações e áreas rurais. Seja qual for a modalidade — comercial, residencial ou rural —, identifique previamente todas as possíveis despesas adicionais que podem incorrer no processo de compra.
É possível fazer um modelo básico para cada tipo de imóvel e forma de pagamento. Assim, toda vez que um novo negócio surgir, uma consulta rápida poderá ser feita nesse material com o intuito de orientar o comprador de forma organizada e proativa.

2. Saiba como funciona o fluxo de aprovação de crédito e demais modalidades de pagamento

É muito importante saber como acontece o fluxo de aprovação de crédito e salientar com o cliente sobre a necessidade de já tê-lo antes da escolha de um imóvel. Isso evitará, por exemplo, que ele se frustre em uma primeira compra e fique inseguro para as próximas tentativas.
Esse cuidado também se deve ao fato de que normalmente clientes de bancos possuem um crédito pré-aprovado, mas para aquisições de maior valor, uma comprovação de renda e análise do comprometimento dos ganhos mensais podem ser requeridas.

3. Crie uma lista de documentos necessários para o financiamento imobiliário

Essa é outra organização prévia que pode dar mais segurança ao corretor na hora de orientar o cliente — que, por sua vez, ficará muito mais confiante no consultor que o acompanha.
Saber quais são os documentos necessários e informar de maneira organizada ao cliente pode agilizar o processo, especialmente quando o financiamento for realizado na própria imobiliária.
Essa opção oferecida facilita todo o processo burocrático do financiamento imobiliário, fazendo com que ele seja integralmente realizado no próprio estabelecimento.
Porém, os documentos oficiais precisam ser devidamente anexados ao processo e, sabendo quais são eles, o corretor pode abreviar ainda mais o atendimento.

4. Estabeleça junto com o cliente um plano de metas para a realização da compra

Ter o controle e personalizar o processo de acordo com as necessidades do cliente garante que um laço de confiança seja estabelecido, afinal de contas, além de conduzir com segurança um processo que normalmente inspira estresse, o corretor também estará demonstrando atenção às particularidades do comprador.
É possível fazer um controle por e-mails, estipular datas para visitas e um formulário para comparação entre as opções de imóveis visitadas. Assim, além do processo de compra em si, o cliente também perceberá a preocupação do corretor em assegurar que ele fará a escolha certa.

5. Administre as emoções dos clientes

Como dito no início deste post, as emoções vivenciadas no processo de aquisição de um bem são diversas. Aqueles que estão comprando a primeira residência própria, por exemplo, ficam ansiosos e animados, enquanto investidores que querem aplicar seus recursos em bens sólidos são mais racionais e calculistas.
Saber identificar essas emoções e administrá-las para que favoreçam a compra é essencial, pois do contrário, esses podem ser fatores de boicote inconsciente do negócio.
Se para os corretores um financiamento imobiliário é apenas mais um procedimento rotineiro do negócio, para os clientes ele pode gerar insegurança e muitas dúvidas. Solucioná-las, portanto, pode ser o que definirá uma venda.

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

6 dicas para adaptar uma casa para idosos e evitar acidentes

                                               

           



6 dicas para adaptar uma casa para idosos e evitar acidentes

A terceira idade representa 15,9% da população de São Paulo atualmente, segundo o IBGE. Este número crescente chama atenção para a necessidade de adaptação das moradias para pessoas idosas, gerando mais qualidade de vida e conforto. Assunto pouco discutido e de grande importância, uma vez que é possível prevenir diversos acidentes no dia a dia prestando atenção em alguns detalhes básicos como piso, iluminação e tamanho das portas. Você sabe quais características procurar em uma casa para facilitar a vida destas pessoas na hora de vender ou comprar um imóvel? Preparamos algumas dicas para você melhorar ao máximo a experiência de quem vai ocupar o novo espaço. Confira:

1 - Cuidados com o piso

Sem as devidas adaptações um idoso pode sofrer quedas desnecessárias e acabar se machucando. Nesta idade os ossos costumam ser mais frágeis, e todo cuidado que possa ser tomado é muito importante para uma vida mais tranquila. Procurar um local que possua pisos antiderrapantes ou instalá-los já é meio caminho andado.
Evite tapetes e preste atenção em outras irregularidades no piso. Pequenos degraus entre os ambientes também podem gerar quedas. O ideal é ter um ambiente nivelado e de fácil acesso, onde o idoso possa se locomover tranquilamente sem o risco de tropeçar ou escorregar.

2  - Pense em acessibilidade

Uma casa ou apartamento de um único andar é a melhor opção para pessoas idosas que tenham problemas de locomoção. Tente ao máximo evitar escadas, e caso seja realmente impossível evitá-las se assegure de que a mesma possui corrimão. Pequenos degraus também podem ser substituídos por rampas para facilitar o acesso e evitar acidentes. Se o novo morador for cadeirante, é extremamente importante que o ambiente possua portas mais largas do que o comum para garantir que a cadeira passe tranquilamente por todas as portas.

3 – Ambientes bem iluminados geram maior conforto

Um ambiente bem iluminado é essencial se o novo morador tiver algum problema de visão. Janelas amplas com cortinas brancas podem ajudar a resolver o problema durante o dia, mas pensando na qualidade de vida durante a noite, pode ser necessário instalar luminárias extras nas paredes. Novamente, procure evitar luminárias de chão, dando preferência para as que não fiquem no caminho.

4 – Móveis também podem ser melhorados

Procure evitar móveis que tenham quinas, e, se possível, tente prendê-los ao chão. Pode acontecer de o novo morador tentar se segurar em algum móvel e acabar se machucando. O mesmo vale para mesas de vidro, que podem acabar sendo um risco desnecessário.

5 – Mais adaptações necessárias

Na hora de decorar um imóvel que vai ser moradia para uma pessoa idosa, procure deixar os objetos de uso frequente em locais acessíveis e bem iluminados. Isso evita que o novo morador precise subir numa cadeira para pegar um pote de arroz por exemplo, e acabe se machucando.

6 – Cuidados especiais com banheiros

O banheiro costuma ser o principal local de acidente doméstico para idosos, por ser naturalmente úmido e escorregadio e quase nunca possuir uma estrutura adaptada. Procure instalar barras de apoio nas paredes para facilitar a mobilidade, e evite qualquer mobília de vidros para evitar os danos em caso de queda. Se o idoso tiver Alzheimer, é recomendado que não sejam utilizados muitos espelhos na decoração porque pode causar alterações comportamentais.

Pequenas adaptações podem melhorar a qualidade de vida de uma pessoa na terceira idade, evitar acidentes e fazer com que todos se sintam mais seguros. Se certifique das necessidades especiais do novo morador na hora de fazer melhorias no imóvel, e se possível pense também em adaptações uteis a longo prazo. Pode ser que no momento não exista determinado problema, mas no futuro pode existir e é interessante que a moradia esteja pronta para comportar estas mudanças.

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

CNM edita medida que pode injetar 80 bilhões de reais no mercado


O Conselho Monetário Nacional (CNM) editou recentemente uma medida que poderá, ao longo de seis anos, injetar R$80 bilhões nos imóveis que se enquadram no Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Esta mudança permite que os bancos direcionem o montante para financiar aquisição, construção, reforma e ampliação de imóveis residenciais.
Os bancos são obrigados a destinar 65% do que captam pela poupança para fornecer ao mercado como crédito. E destes, 80% são para o SFH, carteira hipotecária e SFI. É exatamente esta obrigatoriedade que o CNM acabou, contando a partir de 1º de janeiro de 2019.

Bancos têm mais crédito imobiliário com a crise

terça-feira, 7 de agosto de 2018

7 dicas para negociar descontos na hora de conseguir seu imóvel



Estamos em um bom momento para pechinchar o preço de um imóvel devido ao reaquecimento do mercado imobiliário. Com uma vasta gama de ofertas e uma quantidade de consumidores ainda crescente, conseguir um ajuste no preço daquela casa ou apartamento que por pouco não cabe no seu orçamento pode ser uma realidade. Porém, não pense que basta chegar com uma oferta menor para conseguir diminuir o valor. Para um pedido de desconto ser atendido você vai precisar ter argumentos realistas e oferecer um preço justo e justificável. Continue lendo para aprender a ser mais efetivo na hora de negociar seu desconto.

1 - Não comece a conversa falando sobre valores

Falar de valores antes de apresentar argumentos pode acabar com a negociação. Se a pessoa que está ouvindo não estiver disposta a negociar, ela já vai se fechar para todos os argumentos que você tiver preparado. Construa a conversa de forma que chegue ao preço no final, depois que ela já tiver ouvido atentamente tudo que você tem para dizer.

2 - Esteja bem informado

A concorrência é uma grande amiga na hora de pagar menos. Pesquise os imóveis da região com características semelhantes. Descubra se o imóvel que você quer negociar está acima ou abaixo do preço de mercado. É importante observar também o diferencial de cada imóvel para entender os valores, não adianta comparar um apartamento que tem piscina e elevador a um que não possui infraestrutura alguma, os preços obviamente serão diferentes.


3 - Faça um levantamento dos defeitos do imóvel

Após conhecer a região, conheça bem o imóvel que você quer alugar ou comprar. Verifique o acabamento, se existe alguma reforma que precisa ser feita, se existe alguma infiltração ou até mesmo desgaste na pintura. Faça uma lista do que vai precisar ser arrumado, ou do que o imóvel tem de desvantagem em relação a outros imóveis do mesmo preço na região e você terá um bom argumento.


4 - Cuide para não criticar demais o imóvel

Falar somente de coisas ruins que você encontrou no imóvel é um ponto negativo para você. Pense que o proprietário é apegado ao imóvel e não vai se sentir confortável ouvindo um monte de criticas. Demostre interesse em se mudar, fale sobre o potencial do imóvel após as reformas (se forem ser feitas), e caso seja aluguel explique como isso vai ajudá-lo a conseguir alugar por um preço maior para o próximo inquilino.


5 - Descubra a urgência do proprietário para alugar ou vender

Se o proprietário estiver apressado para fazer o negocio, oferecer um valor inicial maior pode ser um fator decisivo para que ele aceite uma proposta menor a longo prazo. Caso você tenha mais dinheiro para oferecer de entrada, pode tentar uma negociação onde as duas partes saiam ganhando, ele com mais dinheiro na hora de fechar contrato e você com um bom desconto logo depois.


6 - Observe os valores de taxa de condomínio

Se o imóvel que você pretende alugar possui taxas altas de impostos ou condomínio, este é um bom argumento para conseguir seu desconto, uma vez que além do aluguel você ainda terá essas outras despesas. Vale lembrar que a pesquisa que você fez sobre os imóveis da região também serve para descobrir se o valor da taxa de condomínio esta de acordo com o preço do mercado ou não.


7 – Seja realista na hora de negociar o valor

Lembre-se: sua oferta não pode ser feita com base no que você pode pagar, mas sim levando em conta tudo que você encontrou como argumento durante suas pesquisas e de acordo com o valor do mercado. Depreciar demais o imóvel oferecendo muito pouco pode deixar o proprietário ofendido e fazê-lo desistir do negócio.

Dicas para quem quer comprar um imóvel antes dos 30 anos


O imóvel próprio sempre parece um sonho distante. Afinal de contas, ele exige um investimento alto e, em geral, é pago ao longo de muitos anos por conta do financiamento. Mas comprar um imóvel não é um sonho tão distante, principalmente para quem começa a se planejar desde cedo. Inclusive, é possível comprar um imóvel antes mesmo dos 30 anos. Porém, para isso, é preciso ter muita organização financeira. Confira algumas dicas para alcançar o objetivo.
Antes dos 30 anos, geralmente, é uma época que se mostra propícia para começar a se planejar para comprar um imóvel. É importante aproveitar o momento que se consegue um emprego e começa a receber um salário e ainda não se tem muitos gastos porque ainda vive na casa dos pais e não tem família ou filhos. “Quanto mais novo puder comprar um imóvel, melhor. Até porque a pessoa tem o direito de financiar em até 35 anos. Então, se ele começa aos 30, lá pelos 65 anos vai ter o imóvel próprio. Ou seja, quanto antes começar, mais tranquilidade vai ter mais na frente”, ressalta Elísio Cruz Júnior, presidente do Sindicato da Habitação de Pernambuco (Secovi-PE).
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É importante aproveitar o momento que se consegue um emprego e começa a receber um salário e ainda não se tem muitos gastos porque ainda vive na casa dos pais e não tem família ou filhos (Foto: Reprodução/Shutterstock)
Porém, por outro lado, uma pessoa muito jovem, antes dos 30 anos, provavelmente não vai ter uma reserva muito grande para dar de entrada e vai precisar financiar a maior parte do imóvel e por um período muito longo. Mesmo que só seja possível financiar 30% da renda, esse valor pode ser bastante alto quando a renda não é tão boa assim. Desta forma, pode não sobrar praticamente nada. “É importante que o jovem tenha um emprego seguro e conseguir um bom financiamento. E ainda se organizar muito bem financeiramente para que as prestações caibam dentro do orçamento”, afirma Darlan Carlos de Souza, representante do Conselho do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Rio de Janeiro (Creci-RJ).
Para a advogada Daniele Akamine, diretora da Akamines Negócios Imobiliários, é importante organizar bem as finanças para evitar aperto no bolso e conseguir pagar todas as prestações. “Por direito, pode comprometer até 30% da renda na prestação do financiamento, mas o melhor é calcular antes de entrar no financiamento para que haja sobra e não chegue acomprometer os 30% e todo o salário fique comprometido porque depois a pessoa não vive”, diz.
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É necessário um planejamento, é preciso levar em conta a renda e suas necessidades 
Se decidir comprar um imóvel, alguns cuidados devem ser tomados. O primeiro é ter a consciência que é melhor sonhar com algo possível e que realmente caiba no orçamento. O segundo é ter flexibilidade. Antes dos 30 anos, muitas possibilidades, principalmente profissionais, podem surgir, como um emprego em outra cidade. Portanto, começar investindo em um imóvel pequeno, bem localizado e que possa ser alugado ou vendido sem maiores dificuldades pode ser uma boa solução.
Vale ressaltar que um imóvel é um bem que tem a tendência de valorizar. Ou seja, se o proprietário investe em um ainda jovem, logo terá um imóvel bem mais valorizado e com maior valor de mercado. Portanto, começar com um imóvel mais simples, inclusive, pode fazer com que ele sirva como entrada para um imóvel melhor no futuro.
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Se decidir comprar um imóvel, alguns cuidados devem ser tomados. O primeiro é ter a consciência que é melhor sonhar com algo possível e que realmente caiba no orçamento 
“O ideal é começar com calma e devagar, com algo não tão caro e priorizar a boa localização. Hoje o mercado oferece muitas opções, o segredo é procurar com calma”, reforça Darlan. “Se for comprar na planta, é importante pesquisar sobre a construtora e se certificar da idoneidade dela para não cair em nenhum golpe”, complementa o representante do Creci-RJ.
Como o financiamento pode durar entre 20 a 35 anos, se começar a pagar mais tarde, o imóvel só se tornará próprio quando o proprietário já tiver mais de 50 anos. É preciso ficar atento para que as prestações mais altas não coincidam com os gastos mais altos com filhos. “O bom é ir subindo com o tempo. Incluir as prestações no orçamento, ganhar estabilidade no emprego, estudar para crescer na empresa e almejar algo melhor, inclusive o imóvel”, 

Saiba como fica o financiamento imobiliário após a separação

É muito importante definir no momento da separação ou divórcio como ficará a questão do imóvel obtido com financiamento durante o casamento. Isto deve ocorrer independentemente de a propriedade ter sido adquirida na proporção de 50% para cada um dos cônjuges ou o financiamento ter sido integralmente pago por apenas um deles.
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Caso nenhum dos dois queira ficar com o imóvel, a melhor alternativa é colocá-lo à venda 
A definição de quem fica com o imóvel e consequentemente com a responsabilidade pelo pagamento das prestações e demais encargos deverá ser formalizada através de acordo extrajudicial por escritura pública lavrada perante tabelião público (nas hipóteses definidas na legislação), ou ainda, pela sentença proferida na ação judicial.O fato de o casal separar-se não exime o pagamento da dívida. O não pagamento das prestações e demais encargos, após os procedimentos de execução estabelecidos pela legislação, leva o imóvel a leilão público.
Com a separação/divórcio é possível ajustar com a instituição credora, que a responsabilidade pelo pagamento das prestações e demais encargos mensais será de apenas um dos devedores.
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Não havendo consenso, cada um ficará com o seu percentual e com a responsabilidade pelo pagamento da dívida.
Deve ser analisada a capacidade de pagamento do cônjuge que assumir a responsabilidade pela dívida, o que pressupõe uma nova análise de crédito.
Em ambas as situações, a escritura ou a sentença judicial servirão como título hábil para as adequações na matrícula do imóvel.
Caso não haja interesse em nenhuma das partes em ficar com o imóvel financiado, a melhor alternativa será a venda do imóvel com a quitação do saldo devedor perante o credor.
Não havendo consenso sobre quem ficará com o imóvel, cada um permanecerá com o seu percentual na propriedade e com a responsabilidade pelo pagamento da dívida perante o banco, dado que cada parte possui uma cota do todo.
A alternativa final, nesse caso, é a venda do bem em leilão público. Este procedimento, contudo, é custoso e os resultados financeiros podem não ser suficientes para a quitação do financiamento junto ao credor e a divisão do saldo entre as partes.
Na hora da separação, é  importante consultar um advogado para que ele contribua para que haja um consenso.