sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Saiba o que perguntar no estande vendas para não errar na compra.

Uma opção para quem deseja adquirir uma casa própria, não tem tanta pressa para se mudar e pretende pagar um valor mais em conta é a compra de um imóvel na planta. Dessa maneira, você começa a pagar por uma casa ou apartamento que ainda está em construção ou no projeto.
Aquisição de imóvel na planta pode significar economia de até 30% (Foto: Thinkstock)
A aquisição de imóvel residencial na planta pode significar economia de 20% a 30% em relação ao valor dos imóveis prontos e isso vale tanto para casas como para apartamentos. Além disso, outra vantagem é que você será o primeiro proprietário e a residência estará novinha em folha.
Mas nem tudo são flores neste tipo de transação. Não faltam casos de fraudes, atrasos na obra e promessas não cumpridas, além de deficiências sérias no produto final, como rachaduras e até desníveis nos andares. Porém, é possível tomar algumas precauções e é imprescindível saber o que perguntar no estande de vendas antes da compra.
A arquiteta Thais Lacialamella sugere abaixo algumas questões que devem ser abordadas pelo interessado no imóvel:
1) Quais são as faces norte e leste do empreendimento? Apartamentos voltados para estas faces são mais arejados e adequados ao nosso clima, pois recebem o sol da manhã.
2) Quais acabamentos vistos no apartamento decorado serão entregues pela construtora? Anote e tire fotos, pois servirão de base de comparação quando receber o apartamento.
3) Haverá infraestrutura para instalação de sistema de ar-condicionado? Qual o local destinado às condensadoras?
4) Haverá duto externo para coifa ou será permitido apenas o uso de exaustor?
5) Há chaminé para instalação de churrasqueira na varanda? A maioria dos empreendimentos preparados para churrasqueira já entrega a varanda com o equipamento, mas pode ocorrer de haver apenas a preparação para a futura instalação.
6) Qual a carga acidental projetada para a varanda e para o banheiro do casal? Essa informação é importante caso haja a intenção de colocar ofurô e banheira nos ambientes.
7) Quais paredes podem ser demolidas na reforma?
Tire todas as dúvidas sobre o imóvel no estande de vendas (Foto: Divulgação)
A arquiteta recomenda também que os folders e propagandas do imóvel sejam guardados para que possam ser comparados com o produto entregue.
Além disso, é importante verificar o histórico da empresa. Isso pode ser feito checando o registro do empreendimento no cartório em que o imóvel está registrado. Tão ou mais importante do que isso é verificar se a empresa tem um histórico de venda de imóveis na planta. Procure saber se há outras construções e (se possível) visite os donos para ver o nível de satisfação das pessoas, tanto com a entrega como com a qualidade do empreendimento.
Confira o contrato e veja detalhes. Duas das informações mais importantes que devem ser observadas no contrato são em relação às especificações do imóvel e em relação ao preço.
Observe detalhes como a metragem do apartamento ou casa que você vai comprar. Se a empreiteira entregar um imóvel inferior ao que você comprou, é possível fazer reclamações posteriores. Além disso, verifique detalhes em relação ao preço. Veja se é fechado ou há alguma previsão de taxa posterior. Veja também se há previsão de custos extras e de entrega do imóvel e se há sanções para a empreiteira caso haja atraso na entrega.
Finalmente, cheque a possibilidade de financiamento, o que pode ajudá-lo na hora da compra.

Vai comprar o primeiro imóvel? Veja dicas para não errar


Vai comprar o primeiro imóvel? Veja dicas para não errar.



Atente-se para dicas importantes antes de comprar ou reformar seu apartamento (Fotos: Shutterstock)
Atente-se para dicas importantes antes de comprar ou reformar seu apartamento (Fotos: Shutterstock)
A compra do primeiro imóvel é um dos momentos mais importantes na vida de uma pessoa, de realização e crescimento. É claro que tudo depende do valor que pode pagar e da localização desejada, mas algumas dicas são importantes na tomada de decisão da compra e, também, das obras necessárias.
Praquemarido, a localização faz a diferença no valor dos imóveis tanto na compra como na venda. “A proximidade da estação de metrô, bons acessos viários ou bom transporte coletivo e bons serviços na vizinhança contam positivamente”, afirma.
Focar em suas prioridades é o ponto mais importante na hora de decidir onde morar, como acessos, equipamentos do condomínio como salão de festas ou academia, se é perto do trabalho ou da faculdade, tamanho do apartamento, entre outros.
“Se você trabalha em casa, não precisa pagar pela localização, por exemplo. Se você não usa salão de festas, pode escolher um imóvel localizado em um condomínio menos equipado. E se você prioriza espaço, pode preferir um apartamento mais antigo, que é mais generoso nesse quesito”, orienta a arquiteta.
Todas essas questões influenciam no preço do imóvel e devem ser bem pensadas antes de tomar qualquer decisão. Outro fator que pode se tornar um problema no futuro é o número de apartamentos por andar. Na opinião de Cristiane, muitas famílias no mesmo pavimento pode complicar a privacidade, mas por outro lado barateia o condomínio.
E não se deve esquecer da segurança do bairro, problema frequente em muitas regiões do Brasil. “Visite o imóvel nas diversas horas do dia para verificar movimento, segurança, ruídos e cheiros que possam incomodar”, diz Cristiane.
Veja abaixo mais cinco dicas de Cristiane Sita que devem ser observadas antes de comprar ou reformar seu primeiro apartamento:
Observe a orientação do sol. Fachada leste: sol pela manhã. Fachada oeste: sol pela tarde. Fachada norte: recebe sol o dia inteiro, mesmo no inverno
Observe a orientação do sol. Fachada leste: sol pela manhã. Fachada oeste: sol pela tarde. Fachada norte: recebe sol o dia inteiro, mesmo no inverno

- Observe os valores condominiais. Um imóvel relativamente barato pode ter um alto condomínio
Observe os valores condominiais. Um imóvel relativamente barato pode ter um alto condomínio

Não se esqueça de observar as condições da garagem: acessos, condições de manobra, problemas com umidade, infiltração, ventilação
Não se esqueça de observar as condições da garagem: acessos, condições de manobra, problemas com umidade, infiltração, ventilação

- Considerar que imóveis com mais de dez anos necessitam de reforma e adequação elétrica e hidráulica. Em contrapartida, imóveis novos costumam ser entregues sem nenhum revestimento ou mobília
Considerar que imóveis com mais de dez anos necessitam de reforma e adequação elétrica e hidráulica. Em contrapartida, imóveis novos costumam ser entregues sem nenhum revestimento ou mobília

Após a compra, considere que algumas reformas causam menos transtorno, quando feitas antes de se instalar em definitivo. Adequação hidráulica e elétrica, troca de revestimentos, pintura e execução de gesso, por exemplo, incomodam menos quando executadas em imóveis vazios. Essa informação é importante quando o orçamento é restrito e se deve escolher onde investir primeiro. Marcenaria e mobiliário permitem a instalação com o morador no imóvel sem maiores problemas
Após a compra, considere que algumas reformas causam menos transtorno quando feitas antes de se instalar em definitivo. Adequação hidráulica e elétrica, troca de revestimentos, pintura e execução de gesso, por exemplo, incomodam menos quando executadas em imóveis vazios. Essa informação é importante quando o orçamento é restrito e se deve escolher onde investir primeiro. Marcenaria e mobiliário permitem a instalação com o morador no imóvel sem maiores problemas

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

CUIDADOS AO COMPRAR UM IMÓVEL NA PLANTA

Cuidados ao comprar imóveis na planta

img_imoves-planta.pngAntes de decidir por comprar um imóvel, é importante definir a localização, o tamanho do imóvel e quanto você pode pagar. Se, depois de muito planejamento, você decidiu comprar um imóvel na planta, é preciso ficar atento para fechar um bom negócio.
Qual a principal vantagem de comprar um imóvel na planta?
É possível dar uma entrada pequena e não comprometer muito o seu orçamento familiar com as parcelas mensais.
Quais são os principais cuidados que devo tomar antes de comprar?
  • Como você não vai comprar um empreendimento pronto, procure uma construtora de qualidade para ter certeza que seu imóvel será entregue de acordo com o que você pagou;
  • Veja se a construtora tem certificados de qualidade (ISO), se possui reclamações no PROCON, pesquise prédios já construídos e verifique se eles cumprem o prazo de entrega e o que foi prometido;
  • Procure imóveis com preço menor do que o empreendimento pronto: imóveis na planta sempre correm risco de não serem entregues, portanto, você deverá pagar menos para aceitar esse risco;
  • Avalie o Memorial Descritivo da obra: qualidade dos materiais e dos equipamentos que serão usados, como azulejos, pias, metais, elevadores, interfones, etc.;
  • Além do valor da parcela, você deve se programar para pagar as parcelas intermediárias e reservar 3% do valor do imóvel para o pagamento das despesas de cartório e ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis);
  • Lembre-se que, na hora da entrega das chaves, você deverá quitar totalmente o imóvel ou usar um financiamento. O ideal é pagar integralmente a dívida ou pagar o máximo que você puder, pois, durante o período da construção, todas as parcelas não pagas sofrerão correção do INCC – Índice Nacional da Construção Civil;
  • Cuidado com os planos em que o valor da entrada e das parcelas é muito baixo. Na hora da entrega das chaves, é possível que você tenha de pagar um valor muito alto.

LEI DO CORRETOR DE IMÓVEIS ASSOCIADO É SANCIONADA

Imagens

CRÉDITO IMOBILIÁRIO EM 2015 DEVE CRESCER 5%, PREVÊ A ABECIP





O crédito imobiliário não cresceu no ritmo que a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) esperava, mas bateu novo recorde e teve desempenho satisfatório considerando o cenário desfavorável da economia brasileira, segundo o presidente da entidade, Octavio de Lazari Junior. "O volume de operações de crédito está bastante coerente com a capacidade de consumo e econômica que o Brasil tem", avaliou ele, em coletiva de imprensa, nesta quarta-feira, 21.
No ano passado, o volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis totalizou R$ 112,9 bilhões, 3,4% maior que no ano anterior. O desempenho do período ficou abaixo da projeção da entidade, de avanço de 5% em 2014. Para este ano, a Abecip também espera que os desembolso do crédito imobiliário alcance crescimento de 5%, para R$ 119 bilhões.
De acordo com o presidente da entidade, o crédito imobiliário tem capacidade de continuar crescendo a despeito de um crescimento menor dos depósitos na poupança, uma das principais fontes de financiamento do segmento. "Temos todos os instrumentos necessários para continuar fazendo crescer o crédito imobiliário mesmo com redução da poupança, carência ou esgotamento, o que não é o caso", afirmou ele.
                       

Parabéns a lider guerreira da Imobiliária Anderson Martins,

Parabéns a lider guerreira da Imobiliária Anderson Martins, por mais esta conquista a certificação de qualidade ISO 9001.
Rosemere Nascimento adicionou 2 novas fotos.
Obrigada senhor... depois de 9:00 horas de Auditoria, recebo a noticia que seremos certificados com o selo da ISO 9001.

sábado, 17 de janeiro de 2015

Vai comprar sua casa própria? Saiba como baratear o financiamento.



Quem nunca sonhou em comprar a casa própria? Certamente, este é o desejo de muitos brasileiros. No entanto, poucos conseguem adquirir um imóvel à vista. Muitas pessoas acabam recorrendo ao financiamento.
É possível fazer uma economia considerável pesquisando as taxas praticadas pelos bancos (Fotos: Thinkstock)
Na opinião de Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros, antes de comprar um imóvel é preciso verificar se ele é compatível com o seu padrão de vida, assim como é bom checar a infraestrutura em volta do imóvel no que diz respeito aos preços de produtos e serviços.
“É importante verificar se o preço do imóvel é compatível com o que você ganha, pois a prestação não pode ultrapassar 30% da renda. Outra dica é pesquisar as taxas das instituições financeiras, comparando as de administração e seguro, por exemplo, o que pode gerar boa economia para financiamentos em longo prazo”, ensina Domingos.
Rosana Carnevalli, sócia-proprietária da construtora Carnevalli e diretora-adjunta da Regional Santo André do SindusCon-SP, lembra que imóveis cadastrados no Programa Minha Casa Minha Vida possuem juros mais baixos. “Dependendo das condições, ainda há subsídios do governo no valor de R$ 25 mil. Há alguns dias vendemos um imóvel no valor de R$ 195 mil em Mauá e o cliente pôde utilizar esse recurso”, afirma.
Rosana também lembra que, quem compra um imóvel na planta, tem a vantagem de fazer uma poupança durante a construção e, na hora de financiar, pode fazer uma boa amortização do valor que seria financiado pelo banco.
“Além disso, tem muita gente que se esquece de usar o FGTS para o financiamento de imóvel ou que prefere esperar sair do emprego para usar. Mas o FGTS ajuda muito e tem ainda o fato de que o imóvel valoriza bem mais rápido que o FGTS. Então, vale a pena utilizá-lo”, aconselha.
No que diz respeito ao seguro do imóvel, é possível fazer uma economia considerável pesquisando as taxas praticadas pelos bancos. “O programa Minha Casa Minha Vida estipula os bancos onde devem ser feitos os seguros, mas, fora dessa situação, o consumidor deve comparar as taxas. No caso de pessoas com idade mais avançada, o seguro fica muito caro. A dica é passar o imóvel para o nome de um filho para diminuir as taxas de juros”, orienta Rosana.
Financiar ou pagar à vista?
Segundo Domingos, é fundamental ter em mente que, com o financiamento, você estará contraindo uma dívida de valor, que deverá ser honrada mensalmente e que inclui os juros que, somados ao longo do contrato, podem significar o pagamento de duas ou até três casas.

O grande problema enfrentado para a realização do sonho da casa própria, na opinião de Domingos, são as dívidas sem valor, aquelas contraídas nas compras de produtos e serviços que muitas vezes não agregam valor. Elas acabam desequilibrando o orçamento financeiro mensal e, com isso, perde-se o foco no bem de valor que é a casa.Para quem paga aluguel, o financiamento pode ser uma ótima alternativa, pois se deixa de pagar esse valor sem retorno futuro para pagar a prestação de algo que será seu. Se a pessoa não pagar aluguel, uma ótima alternativa é guardar o valor da prestação do financiamento em qualquer tipo de investimento conservador, assim, em sete ou oito anos, poderá comprar a casa à vista e não pagar juros. “É preciso entender que o dinheiro aplicado rende juros, enquanto quando se faz um financiamento se paga juros”, explica.

Faça uma simulação em qualquer banco de quanto custaria a prestação do imóvel e comece a guardar em um investimento conservador
Siga alguns passos para adquirir a casa própria:
1. Reúna a família e converse sobre o assunto, definindo o lugar, valor e as reais condições em que se encontram.
2. O melhor caminho para adquirir é poupar parte do dinheiro que se ganha. Faça uma simulação em qualquer banco de quanto custaria a prestação do imóvel e comece a guardar em um investimento conservador como poupança, CDB ou tesouro direto.
3. Analise o valor do aluguel que está pagando e, se for o mesmo valor da prestação de um financiamento, poderá ser uma opção financiar o imóvel.
4. Lembre-se de que o financiamento de um imóvel é considerado dívida de valor, por isso deve ser protegido e garantido antes de sair pagando as despesas mensais.
5. Cuidado com o valor do imóvel que comprará e veja se o seu valor adéqua-se a seu verdadeiro padrão de vida, pois muitas vezes não respeitamos nosso padrão.
6. Tenha sempre uma reserva estratégica, pois, em caso de qualquer eventualidade, não deixará de honrar este importante compromisso.
7. Caso não esteja conseguindo pagar a prestação da casa própria é preciso rever imediatamente os gastos, em especial as pequenas despesas que, somadas, podem levar uma família ao desequilíbrio financeiro.
8. Nunca se esqueça de que um novo imóvel demanda novos custos, como mobiliário novo, condomínio, taxas de transferência etc.
9. Outro ponto a ser levado em conta é o custo de vida da região para onde irá mudar, pois ele poderá se elevar. Também se preocupe com gastos com transporte.

Novas regras simplificam compra e financiamento de imóveis.

Desde o dia 7 de novembro já estão em vigor algumas das novas regras da Medida Provisória 656, que, entre outros pontos, simplifica a compra de imóveis e, consequentemente, facilita a concessão de financiamentos imobiliários.
A contar desta data, a pessoa ou empresa que tem no imóvel a garantia de uma dívida trabalhista ou tributária, por exemplo, terá que informar essas pendências jurídicas na matrícula do bem – documento que fica arquivado no Cartório de Registro de Imóveis.
Antes das mudanças, o comprador de uma casa, por exemplo, precisava providenciar a certidão de distribuição de feitos ajuizados em nome do vendedor, um documento que indicava a existência de ações judiciais contra o proprietário. O interessado pedia esse papel para o dono ou solicitava em algum cartório de protesto.
Agora, com a vigência da MP 656, a pessoa pode ter a certeza de que existem ou de que não existem ações judiciais que possam atingir o imóvel desejado ao examinar a certidão da matrícula –  a ser solicitada diretamente no cartório.
      matricula de um imóvel

“Até hoje, comprar um imóvel significava analisar um número enorme de documentos (certidões de praxe) do vendedor. A MP 656, dentre outros pontos, visa desburocratizar tal ato”, explica o advogado Olivar Vitale, especialista em Direito Imobiliário. Ele ressalta que as normas valerão efetivamente daqui a dois anos, ou seja, até lá, será preciso solicitar as demais certidões de costume.
Vitale reforça que tudo que não estiver constando na matrícula atualizada do imóvel deixa de ser um empecilho à aquisição no que se refere à eventual ineficácia por fraude.
Vantagens e desvantagens
O advogado detalha que, antes da MP 656, o estudo era feito pelas certidões de praxe do proprietário e do antecessor dos últimos dez anos, além dos documentos do imóvel. “A intenção do governo é manter o estudo dos documentos do imóvel, mas restringir a análise do vendedor tão somente às ações que constarem na matrícula do imóvel, dispensando todas as outras.”
Entre as principais vantagens da MP, segundo Vitale, estão a redução do tempo e do custo para a efetivação da compra por conta da documentação. “A tendência é que, dentro de dois anos, o tempo para obter a documentação seja reduzido pela metade, ou seja, o prazo deve diminuir de 15 a 20 dias para até uma semana”, calcula.
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Medida promete facilitar o financiamento imobiliário e, por consequência, a venda de imóveis (Foto: Shutterstock)
Já o valor gasto com as certidões deverá também ser reduzido em cerca de 50%. Antes da alteração, o valor médio por pessoa avaliada era de R$ 250 a R$ 350 reais. O número de pessoas analisadas depende da quantidade de proprietários e antecessores dos últimos dez anos.
Vitale também acredita que a venda de imóveis tende a ganhar novo fôlego. “Sem dúvida aumentará a facilidade para o financiamento imobiliário e, por consequência, a venda de imóveis.”
Por outro lado, a principal desvantagem das novas regras é a possibilidade de um credor do proprietário ficar privado da penhora sobre o imóvel que foi alienado no decorrer da ação, caso o proprietário, prevendo que perderá a ação judicial, se desfaça do bem. Se for vendido,  ele não poderá mais ser alcançado na execução da sentença e o dinheiro obtido com a renda pode ser ocultado com facilidade, frustrando o efeito prático da condenação.
Para evitar essa desvantagem, cabe ao credor judicial providenciar o quanto antes o registro da citação ou a averbação da existência da ação na matrícula do imóvel. A MP prevê, inclusive, a gratuidade dessa averbação àqueles que não possam pagar por ela.

Qual investimento rende mais que a poupança para quem tem até R$ 500 para investir

        Qual investimento rende mais que a poupança para quem tem até R$ 500 para investir

Dúvida do internauta: Atualmente invisto na poupança, mas sei que o rendimento não é muito bom. A partir de 2015 quero investir em aplicaçõesque me tragam um retorno maior. Tenho cerca de 10 mil na poupança e pretendo aplicar mais 500 reais por mês, onde devo investir para ter um rendimento melhor?
Resposta de Samy Dana e Alex Del Giglio*: 
Em um cenário econômico de elevação da taxa de juros e inflação persistente, a poupança não é a melhor alternativa de investimento para alocar suas economias.
Existem diversas opções de investimento com grau de risco equivalente ao da poupança e que proporcionam um retorno bem mais atraente.
Em vista disso, sugerimos a seguinte estratégia para investir o seu dinheiro:
Em relação aos 10 mil reais aplicados na poupança, faça a migração para Letras de Crédito Imobiliário (LCI) ou Letras de Crédito do Agronegócio (LCA).
Assim como a poupança, esses papéis possuem isenção de imposto de renda e ainda contam com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que reembolsa eventuais prejuízos causados pela falência da instituição financeira até o limite de 250 mil reais. Procure investir em letras de crédito de bancos médios, que paguem uma taxa de no mínimo 90% do CDI.
Quanto aos aportes de 500 reais mensais, uma boa alternativa de alocação é dividir o recurso entre as Letras Financeiras do Tesouro (LFT) e as Notas do Tesouro Nacional-Série B (NTN-B), títulos públicos negociados pela plataforma Tesouro Direto. Nessa modalidade o risco é um eventual calote do governo, que pode ser considerado bem baixo.
A LFT é um título cuja rentabilidade segue a variação da taxa Selic; e a NTN-B paga uma taxa de juros fixa mais a variação da inflação medida pelo IPCA, proporcionando ganho real, ou seja, acima da inflação.
Um cuidado que deve ser tomado no Tesouro Direto diz respeito às taxas de administração cobradas pelos agentes de custódia, pois variam muito, entre 0% e 2%. Por isso, pesquise os agentes que não cobram taxa de administração, restando apenas a taxa de custódia obrigatória de 0,30% ao ano e o imposto de renda sobre os rendimentos.
Além disso, recomenda-se no caso da NTN-B a aquisição de títulos alinhados com seu horizonte de investimento. Vender antecipadamente uma NTN-B pode ocasionar perdas significativas de acordo com as oscilações do mercado.
Seguindo nossa recomendação, você certamente obterá um retorno superior ao da poupança em seus investimentos.
Bons Investimentos!
(*) Samy Dana é Ph.D. em Business, professor da FGV e coordenador do Núcleo de Cultura e Criatividade GV Cult. É consultor de empresas nacionais e internacionais dos setores real e financeiro e de órgãos governamentais, além de autor de livros de finanças pessoais. Esta resposta foi escrita em parceria com Alex Del Giglio, economista pela Univerisidade de São Paulo (USP), com extensão em finanças pela ESC Bordeaux e mestrado em Administração pela FGV. Responsável pela área educacional da Prime Finance Investimentos AAI Ltda., com sede em Manaus.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

QUAIS OS CUIDADOS ANTES DE COMPRAR UM IMÓVEL

CUIDADOS ANTES DE COMPRAR UM IMÓVEL


                                                          

Um imóvel é o bem mais caro que boa parte dos brasileiros vai comprar durante a vida. Antes de assinar o contrato de aquisição, é importante que o comprador tenha acesso a toda a documentação necessária para comprovar que o imóvel está regularizado e não possui pendências jurídicas ou financeiras. Solicitar ao vendedor o número do IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) é imprescindível para checar grande parte das possíveis pendências com a propriedade. Abaixo a engenheira civil Sanrlei Polini, fundadora da Soluções Consultoria, especializada em regularização de imóveis, ensina os dez passos para evitar problemas na hora de comprar um imóvel:
1 - Verifique se o vendedor é realmente o proprietário do imóvel por meio da análise da matrícula do registro de imóveis. A documentação pode ser solicitada diretamente ao vendedor ou no registro de imóveis da região. "Essa informação facilita a checagem dos demais documentos, pois já indica que não será necessária a presença de outros proprietários", indica Sanrlei.
2 - Levantar as certidões dos proprietários de forma a identificar a saúde financeira do vendedor. Trata-se da certidão dos 10 cartórios de protestos e processo civil ou trabalhista. Esse é o documento que concentra todas as certidões. Assim, não há chance que antigos débitos sejam cobrados do novo proprietário.
3 - Checar se o imóvel possui dívida de IPTU. Diretamente na subprefeitura onde está localizado o imóvel ou mesmo no site da prefeitura é possível conferir a situação do imposto somente com seu número.
4 - Também na subprefeitura e de posse do número do IPTU há a possibilidade de conferir se o imóvel possui dívida de multas - que ocorre no caso de obras ou utilização irregular do terreno.
5 - Averiguar a aprovação do projeto na subprefeitura. "A aprovação do projeto é determinante, pois comprova que houve um responsável técnico pela obra", explica Sanrlei.
6 - Com a companhia de um profissional (engenheiro ou arquiteto), vistoriar o imóvel para apurar se está de acordo com o projeto aprovado.
7 - Solicitar ao profissional técnico apontamentos sobre a possível existência de problemas de estrutura ou manutenção. "Tais eventualidades devem ser consideradas em contrato ou sanadas antes da compra", diz a engenheira.
8 - Confirmar a existência do Habite-se, o documento que atesta que o imóvel foi construído seguindo as exigências estabelecidas pela prefeitura local para a aprovação de projetos. O mesmo pode ser solicitado na subprefeitura onde está o imóvel.
9 - Analisar se o zoneamento permite ampliação do imóvel. "A lei de zoneamento urbano regula o uso, ocupação e arrendamento da terra urbana por parte dos agentes de produção do espaço urbano, tais como as construtoras, incorporadoras, proprietários de imóveis e o próprio Estado. Caso não haja permissão para alteração no projeto aprovado, o novo proprietário será proibido de executar uma obra, por exemplo.", alerta Sanrlei Polini.
10 - Verificar se o imóvel não é tombado junto ao Condhephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo), Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) ou Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Isso pode ser feito por meio de consulta ao site da prefeitura ou pessoalmente na subprefeitura.
Anderson Martins

Caixa anuncia que vai subir juros do financiamento imobiliário.

Caixa anuncia que vai subir juros do financiamento imobiliário.

Aumento não atinge financiamento com FGTS ou Minha Casa, Minha Vida.
Banco informou que alteração se deve a aumento da taxa básica de juros.


Ao fundo, zona norte de São Paulo vista a partir da região da Pompeia. (Foto: Ardilhes Moreira/G1)
Ao fundo, zona norte de São Paulo vista a partir da
região da Pompeia. (Foto: Ardilhes Moreira/G1)
A Caixa Econômica Federal informou nesta quinta-feira (15) que vai subir as taxas de juros do financiamento imobiliário a partir do dia 19 deste mês. Pela manhã, o banco havia informado, por meio da assessoria de imprensa, que estudava a correção dos juros.
A alta valerá para os financiamentos tomados a partir do dia 19 de janeiro.

A Caixa informa que as taxas de juros dos financiamentos habitacionais contratados com recursos do Programa Minha Casa Minha Vida e do FGTS não sofrerão qualquer correção em suas taxas de juros.
A partir do dia 19, serão corrigidas as taxas de juros das operações para financiamento de imóveis residenciais contratadas com recursos da poupança (SBPE). De acordo com a Caixa, a mudança vai afetar quem tem renda acima de R$ 5,4 mil, que não utiliza os financiamentos habitacionais contratados com recursos do FGTS. Atualmente, há uma série de condições para obter financiamento da casa própria com recursos do FGTS, entre elas estão renda de até R$ 5,4 mil e não possuir imóvel no mesmo nome nem no mesmo município.
Aumento da taxa de juros da Caixa (Foto: editoria de arte/G1)
A taxa de juros cobrada pelo Sistema de Financiamento Habitacional (SFH), que financia imóveis de até R$ 750 mil com recursos tanto do FGTS como da poupança, permanece em 9,15% para quem não é cliente do banco e sofre alteração para quem é cliente, incluindo servidores públicos (veja na tabela ao lado).

Já pelo Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), que financia imóveis com valor acima de R$ 750 mil, a taxa de juros anual passará de 9,2% para 11% para os não-clientes.

O dinheiro do FGTS usado no financiamento que não sofrerá aumento da taxa não é o do trabalhador que está tendo seu imóvel financiado, mas vem do montante global depositado no banco. Já os financiamentos que são feitos com recursos da poupança sofrerão aumento nas taxas de juros. Nesse caso, o dinheiro utilizado no financiamento também não vem da conta do trabalhador, mas das poupanças que fazem parte do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE).

A Caixa informou que a alteração se deve ao aumento da taxa básica de juros, que atualmente é de 11,75%.

Os juros da Caixa para habitação costumam ser os menores no mercado e servem como referência para os demais bancos.
A Caixa é líder no segmento de financiamento imobiliário, com participação de mercado próxima de 70%.
Taxa média cobrada por bancos está acima de 9%
A taxa média de juros para financiamento imobiliário cobradas pelos bancos privados e públicos no país estão acima 9%, segundo último relatório do Banco Central sobre operações de crédito.
Segundo o BC, a taxa média ficou em 9,23% ao ano, em novembro de 2014, ante taxa média de 8,84% registrada no mesmo mês de 2013.
As taxas médias informadas pelos bancos pode ser consultada na página do Banco Central.
Confira a seguir as taxas de juros pós-fixados cobradas pelos bancos em novembro:
Dentro do SFH, com taxas reguladas corrigidas pela TR (pós-fixada)
Banco do Brasil  - 6,1% ao ano
Caixa Econômica Federal - 7,32% ao ano
Banco de Brasília - 7,89% ao ano
Citibank - 8,13% ao ano
Banco Banestes - 8,27% ano
HSBC -  8,7% ao ano
Bradesco - 8,71% ao ano
APE Popex - 8,81% ao ano
Banco do Estado do Rio Grande do Sul - 8,84% ao ano
Santander - 8,89% ao ano
Dentro do SFH, com taxas reguladas pré-fixadas
Caixa Econômica Federal - 11,48%
Banco do Brasil - 12,1%
Santander - 12,31%

Corretor de Imóveis precisa vender benefícios

Corretores de Imóveis mostram benefíciosNem sempre apresentar um imóvel para o cliente é tarefa fácil para o corretor de imóveis. É preciso que o profissional saiba oferecer o seu produto de maneira que convença completamente o seu cliente a comprá-lo.
Uma dificuldade bastante comum durante a apresentação de um imóvel está no fato do corretor não saber se comunicar de maneira eficaz com o seu cliente. Falar sobre vantagens que não estejam relacionadas com o perfil e as necessidades do comprador, não ser objetivo e claro nas informações sobre o imóvel ou não dar a devida atenção ao cliente são alguns dos obstáculos que interferem durante uma negociação.
No entanto, muitos corretores fracassam em suas vendas quando as respostas não satisfazem o possível comprador. É importante ter em mente que a principal dúvida do cliente é se o imóvel que está sendo oferecido é mesmo a melhor opção para ele.
Na hora de negociar, jamais confunda as características do imóvel com os seus benefícios, isso dificulta a resposta que o cliente deseja ouvir: “Por que eu devo comprar este imóvel?”
Quando o corretor descreve as características da casa ou do apartamento para o seu possível comprador, ele está mostrando até que ponto o imóvel é bom e por que o está vendendo. No entanto, ao apresentar os benefícios, o profissional responde a uma questão fundamental para o processo decisório da compra, que é de como o seu cliente se beneficiará ao adquirir tal imóvel.
Além disso, ao repassar somente as características do imóvel para o cliente, o poder de persuasão do corretor deixa de existir, dando lugar à insegurança por parte do cliente, uma vez que ele está interessado em benefícios específicos e não em características.
Torne-se um especialista nas características e nos benefícios do seu imóvel. Identifique aquilo que o seu cliente busca e saiba enfatizar as vantagens que ele terá com o investimento que pretende realizar. Assim, você conquista a confiança do cliente e qualifica ainda mais a sua apresentação.

Cores para Sua Casa em 2015.

Cores para Sua Casa em 2015.


Após um apanhado de novas cores que estão bombando e apostas aleatórias de qual é a cor para sua sala de estar em 2015 – chegamos a uma conclusão inevitável. O parede na cor branco neve é o rei absoluto quando se trata de boa combinação com o concreto e a madeira... Mas quando precisamos saber o que realmente vai pipocar em qualquer outro ambiente, ou quando precisamos dar um tchan no ano que vem, são seis os principais escolhidos pelas melhores marcas e fabricantes de tinta. Se você pensava que o amarelo seria a bola da vez novamente, até que não! Estamos na época das cores como o cinza, caque, violeta, azul esverdeado, rosa queimado e bege.  Essas cores também são as favoritas entre os decorados internacionais, foram vistas inclusive na recente feira de Milão. Cores vibrantes como o tal amarelo canarinho, fica legal mesmo elementos ou detalhe da composição - em uma parede violeta ou cinza, por exemplo.
Mas como encontrar esses tons se ainda não foram lançadas? As cores que listamos aqui são na verdade as da paleta de cores permanentes, que já fazem parte do catálogo, mas algumas marcas podem fazer misturas adequadas para a encomenda caso não encontrar nenhuma dessas opções.  As principais marcas pesquisadas foram a Suvinil, Sherry Williams e Coral, que vamos tratar por sn, sw e co respectivamente.

Cinza – Grafite Claro Co, Sityscape Sw, Chumbo Sn;

                                                           Caqui – Azeitona Sn, Bengal Grass Sw, Sol Caqui Co;

                                                        Violeta – Uva Malbec Sn, Tesolro Do Rei Co, Denim Sw;

                                                     Azul/Verde – Really Teal Sw, Azul Infinito Sn, Lagoa Ártica Co;

                                      Rosa Queimado –  Igrediente Orgânico Co, Rosa Giz Sn, Rose Embroidere Sw;

                                                              Bege - Softer Tan Sw, Geada Co, Campo De Trigo Sn.