sábado, 22 de fevereiro de 2020

Dicas de fotografia para vender seu imóvel mais rápido


As fotografias podem fazer toda a diferença na hora de marcar uma visita ou até mesmo na decisão de compra de um cliente.
Atualmente, poucas imobiliárias contratam fotógrafos profissionais para fazer as fotos dos imóveis à venda. Por isso, aprender estas técnicas te tornará um profissional melhor e te diferenciará de seus concorrentes. 
Primeiro deve-se entender o aparelho que está usando para fotografar e saber como extrair o melhor dele, depois analise o ambiente, entenda como pode valorizar o imóvel. 
Veja aqui algumas dicas para você tirar boas fotos e atrair ainda mais compradores.

Registre tudo
Valorizar o imóvel através das fotos ficou essencial para os clientes que estão cada vez mais exigentes. O aumento de usuários que buscam seu próximo imóvel em portais online foi de 30%, enquanto que o número de pessoas que utilizam o celular para isso cresceu 81%, de acordo com o estudo da Comscore.
É importante que todos os cômodos estejam no anuncio, assim o cliente terá mais confiança e poderá analisar o imóvel como um todo. 
Pense em uma visitação quando estiver fotografando. Apresente as fotos em uma sequência lógica. Nas fotos você estará mostrando a casa para o seu cliente igual a uma visitação, mas de forma online.

1. Qualidade da foto
Este tópico pode ser polêmico, pois afinal ninguém obrigado a ter um bom aparelho celular ou uma câmera profissional. 
Entretanto, é um fato que fotos de boa qualidade e com boa resolução atraem os clientes. A resolução de uma imagem é calculada em base da quantidade de pixels que ela possui. Ou seja, quanto mais pixels mais detalhada e nítida a imagem será.
Para os profissionais que optarem por usar o celular, busquem por aparelhos que tenham a função HDR, também conhecida como Tom Rico ou Tom Dinâmico. Esta ferramenta faz com que as fotos fiquem mais vivas, os tons claros terão mais brilho e os tons escuros terão mais contraste.

2. Limpeza e organização são essenciais 
Olha ao redor e veja o que pode ser melhorado rapidamente. Um ambiente arrumado transparece limpeza e ninguém quer ver uma casa bagunçada ou suja.
Lembre-se de não mostrar louça suja na cozinha ou roupas e toalhas usadas no banheiro. Uma dica para a sala e os quartos é arrumar as almofadas, travesseiros e a roupa de cama.
Todos os detalhes importam, desde os itens expostos na cozinha ou até as cadeiras da mesa de jantar. 
Os objetos pessoas podem tanto afastar os possíveis novos moradores quanto fazê-los se imaginar morando na casa. Uma dica para este impasse é sempre escolher o meio termo, mantenha os porta-retratos no ambiente, mas não foque nesses objetos.
Caso você seja um corretor, converse com o proprietário do imóvel para lhe ajudar com a organização e limpeza. Imóveis com boas fotografias são mais atrativos e vendem mais rápido, o que é bom para os dois lados.

3. Luz e foco são o básico
Agora entramos nas dicas práticas da fotografia em si. Manter o ambiente no foco é o básico para uma boa foto. Imagens desfocadas afastarão o público do seu produto.
A luz é um dos principais pontos para a fotografia em geral. Um ambiente bem iluminado mostra melhor os cômodos e passa uma boa primeira impressão para os clientes. 
Priorize tirar as fotos durante o dia, mas caso ache necessário acenda as luzes, afaste as cortinas e abra as janelas, tudo o que fizer o ambiente parecer mais claro. Se achar necessário, faça o teste com o flash para ver qual foto ficou melhor.
Nunca fotografe contra a luz, ou seja, não vira a câmera para a fonte de luz, isso vai escurecer o ambiente interno e prejudicar a foto.

4. Ângulo e enquadramento fazem a diferença
Tanto o ângulo quanto o enquadramento te ajudarão a valorizar o ambiente. É sempre interessante tirar as fotos na mesma altura do olhar de estatura mediana, evitando fotos de cima para baixo ou o inverso.
Para mostrar a amplitude do espaço opte por fotografias horizontais. Não enquadre os batentes das portas e respeite os cantos das janelas e o teto, cortá-los passará a impressão de que o cômodo é apertado.
Para ambientes compridos, opte por fotos mais anguladas. Imagens retas desse tipo de cômodo passam a ideia de um local estreito. 
Para cômodos pequenos, o ideal é fotografar na vertical. O ideal para estes espaços é tirar várias fotos, faça testes em diferentes ângulos e depois escolha as que mais valorizam o ambiente.
Para espaços amplos, tirar somente uma foto de tudo pode desvalorizar o local. Uma dica é usar um objeto de destaque como referência e a partir dele fazer várias fotos.


5. Faça fotos diferentes
Um bom truque para atrair os clientes é fazer fotos que gerem o desejo de morar no imóvel, ou seja, fotos que façam o possível comprador se imaginar no local.
Destaque o melhor do imóvel nas fotos. Se a vista é bonita, então faça questão de ter uma foto dela no anúncio. O acabamento de gesso ou mármore é um atrativo, então mostre-os. Se o condomínio tem amplo espaço comum, apresente-o também.
Não fique preso a fotografar somente os cômodos.

Conclusão
A edição pode ser a sua aliada nos últimos retoques, mas lembre-se de usá-la com parcimônia. Não adianta exagerar no brilho ou na saturação, assim as fotos parecerão falsas ou exageradas.
Uma boa foto é sinônimo de mais clientes interessados e pode sim te ajudar a melhorar suas vendas. 

Dicas para escolher o seu primeiro imóvel










sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Caixa inaugura linha de crédito imobiliário prefixado


Um dia após divulgar os resultados do quarto trimestre de 2019, a Caixa Econômica Federal lançará nesta quinta-feira, 20, sua linha de crédito imobiliário prefixado.
A linha será um pouco mais cara do que o financiamento tradicional pela TR (Taxa Referencial): cobrará juros entre 8% e 9% ao ano. Mas a taxa contratada deve ficar travada até o final do financiamento, sem nenhuma oscilação de indicadores.
Comum no exterior, o crédito imobiliário prefixado costuma ter uma taxa flutuante, que pode ser revisada a cada 3 ou 5 anos. No caso da Caixa, a revisão periódica deve ficar de fora, para incentivar a contratação.
A modalidade de crédito é mais uma tentativa da Caixa para diversificar o funding do crédito para imóveis, ainda muito dependente da poupança.
Com os juros na mínima histórica, no patamar de 4,25% ao ano, o volume depositado na caderneta migra para ativos de maior risco, o que pode comprometer os recursos usados pelos bancos para a linha de crédito atrelada à poupança, o sistema SBPE.
Em seu último balanço a Associação das Entidades de Crédito Imobiliário (Abecip) apontou que o saldo da poupança cresceu 6% em 2019, volume inferior a 2018, mas ainda superior a 2015, quando o saldo diminuiu por conta de uma queda de 50% na captação líquida.
No ano passado, o saldo do FGTS, outra fonte de recursos para o crédito imobiliário, ficou estável, enquanto o de Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRIs) diminuiu. Por outro lado, a Letra Imobiliária Garantida (LIG) custa a engrenar.
A nova linha prefixada torna mais fácil empacotar e vender os créditos no mercado de securitização e, dessa forma, tomar recursos com investidores em troca de uma remuneração.

A primeira tentativa da Caixa de diversificar o funding foi o lançamento da linha indexada ao IPCA, em agosto do ano passado.
Até dezembro, a nova modalidade, cuja fonte de recursos são CRIs e LIGs, financiou imóveis para 64 mil pessoas, operações que alcançaram um total de 3,7 bilhões de reais. A linha chama a atenção por seus juros baixos: a partir de 2,95% ao ano mais o valor do IPCA. Porém, embute o risco da oscilação do índice de preços, hoje controlado no patamar de 4% ao ano.
A linha prefixada é também um reforço para o banco manter a liderança na concessão de crédito imobiliário. A Caixa encerrou dezembro com 69,2% de participação na contratação com recursos da poupança. O banco reconquistou a liderança após ter caído para o 4º lugar nos trimestres anteriores.
A volta ao topo se deve tanto pela linha atrelada ao IPCA quanto pela redução agressiva de suas taxas na linha tradicional indexada à TR. No ano passado o banco promoveu três reduções de taxas de juros, levando a taxa mínima praticada para 6,50% ao ano e a máxima para 8,50% ao ano, queda de 25,7%.
A Caixa foi seguida por outros bancos e desencadeou o que passou a ser chamado de “guerra do crédito imobiliário” em 2019. Novos capítulos dessa competição devem vir nos próximos meses.

É hora da casa própria?

JUROS BAIXOS ANIMAM QUEM PRETENDE COMPRAR IMÓVEL, MAS FINANCIAMENTO DURA ANOS E REQUER CUIDADOS

A queda da taxa básica de juros (Selic) para patamares historicamente baixos no Brasil fez reacender na cabeça do brasileiro um sonho que parecia um pouco esquecido: o de financiar a casa própria.
O custo do financiamento nunca esteve tão baixo no país. Com a Selic a 4,25% ao ano, os bancos já oferecem linhas de crédito na casa dos 7% ao ano —bem diferente dos dois dígitos, em média, de quatro anos atrás, quando a Selic atingiu 14,25%.

Repensando o aluguel
O dentista André Carvalho, 32, mora na cidade de São Paulo há cerca de dez anos e sempre optou pelo aluguel. De um ano para cá, porém, passou a reconsiderar a decisão.
O preço do financiamento era bem maior que o do aluguel, o que praticamente tornava inviável essa opção para mim. Agora, o preço do financiamento com os juros e as taxas está pouco acima do que eu pago. Então, para mim, começou a valer a pena eu comprar um apartamento financiado em vez de deixar meu dinheiro no aluguel.
André Carvalho, dentista

Mais gente financiando
Carvalho faz parte de um mercado que vem crescendo desde que os juros começaram a cair, em 2016.
Segundo dados da Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), a cada redução de um ponto percentual nos juros do financiamento de um imóvel, o número de famílias que conseguiriam comprá-lo sobe até 20%.
Não à toa, o financiamento imobiliário cresceu 15% em 2019, segundo a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), que espera um 2020 também positivo.
A associação entre juros baixos, novos produtos de financiamento, com taxas que seguem a inflação, e a diminuição do programa Minha Casa Minha Vida fez com que muita gente procurasse novamente os bancos para analisar um financiamento imobiliário. Mas, afinal, vale a pena?

Juros estão baixos, mas você está preparado?
O mercado imobiliário passa por um momento positivo, com juros baixos e preços ainda começando a se recuperar após a crise.
Hoje temos juros baixos como nunca, e o crédito imobiliário é o que acompanha mais de perto a Selic. No quesito custo do dinheiro, nunca esteve tão baixo. Nesse sentido, sim, é hora de comprar
Alberto Ajzental, coordenador do curso de desenvolvimento de negócios imobiliários da FGV

Os juros, porém, são apenas 10% de tudo o que o interessado na aquisição da casa própria deve olhar, segundo Ajzental. Para ele, o comprador precisa, antes de tudo, fazer uma análise sobre sua estabilidade financeira.
O mais importante é saber como você está. Não há nada comparável a uma compra de imóvel em questão de comprometimento de renda e prazo. Você destina 20%, 25% da renda por 20, 30 anos. A compra do imóvel é muito menos de olhar para fora e, sim, 90% olhar para você e ver se você tem condições de assumir isso.
Alberto Ajzental, da FGV

O que observar, além das taxas do banco
Para Daniel Carrasqueira de Moraes, professor de Finanças do Ibmec-SP, quem deseja comprar um imóvel também tem que ficar atento aos custos e negociar valores.
"Eu tenho um momento de crédito muito positivo para adquirir um imóvel. O fato de eu ter cartucho, contudo, não significa que eu deva atirar em tudo. O mercado ainda demanda atenção de um comprador, com tempo para garimpar", disse Moraes.
Nunca deixe de prestar atenção no valor do IPTU e do condomínio, pois são custos fixos e tem muito imóvel que perde liquidez para isso. São contas que você sempre precisará pagar.
Daniel Carrasqueira de Moraes, professor de Finanças do Ibmec-SP

Além das taxas, o comprador também deve ficar atento aos detalhes da operação, principalmente ao CET (Custo Efetivo Total), que engloba todos os custos, como seguro, taxas e encargos, e optar pelo sistema de amortização da dívida, que pode ser pelo SAC (Sistema de Amortização Constante) ou Tabela Price.
A maioria dos bancos no país permite financiamento de até 80% do valor do imóvel, com prazos de até 35 anos e parcelas que comprometem até 30% da renda familiar.

Financiamento que acompanha a inflação é uma boa?
Além das já tradicionais formas de financiamento, com taxa de juros mais a TR (Taxa Referencial, hoje zerada) há atualmente uma nova forma de empréstimo, com juros menores e indexação à inflação. Atualmente, a Caixa possui taxa inicial de 2,95% ao ano mais IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial no Brasil.

Especialistas ouvidos pelo UOL, contudo, afirmam que a opção só é válida para quem quitar o financiamento de forma relativamente rápida, em menos de dez anos, dado que a exposição ao risco será menor.
"Quando são juros mais IPCA, o problema é que você não sabe a inflação dos próximos anos. Nos juros fixos, são pré-fixados, você sabe o quanto vai pagar. Então, é algo previsível, você pode ter vantagem e desvantagens, mas sabe. No pós-fixado IPCA, de 25 anos, você não sabe para onde isso vai", disse Johnny Silva Mendes, professor do curso de Economia da FAAP (Faculdade Armando Álvares Penteado).
Dessa forma, o financiamento tradicional, de até 35 anos, traz riscos elevados ao cliente, dada a possibilidade de a inflação aumentar no país e o financiamento ficar mais caro do que o previsto.

Caixa estuda taxas fixas
Além disso, outra possibilidade que deverá ser lançada em março pela Caixa é um financiamento totalmente pré-fixado, onde as taxas deverão ser as mesmas durante todo o período do contrato. "Você vai poder contratar crédito de 30 a 35 anos e saber quanto vai pagar neste período", afirmou o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, no início do ano.
Apesar de não ter os detalhes divulgados oficialmente, a opção é vista como positiva pelos analistas. "Ainda não sabemos tudo sobre como será, mas, se você pagar um juro pré-acordado agora pelos próximos 30 anos, será uma das melhores opções", disse Silva Mendes.

'Minha Casa' em xeque
Para além da melhora no cenário de crédito e das novidades no financiamento, a indefinição sobre o principal programa de financiamento de moradia no país também faz com que as pessoas voltem às portas dos bancos.
O governo estuda uma ampla reformulação no programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), que vem sofrendo com o orçamento reduzido.
A auxiliar de escritório Renata Silva, 44, esperava financiar seu primeiro imóvel pela faixa 2 do Minha Casa Minha Vida, que comporta imóveis de até R$ 240 mil, mas já vê a possibilidade de ir aos bancos tradicionais para tentar um financiamento ao apartamento recém-construído que pretende comprar.
A gente lê que o programa está menor. Em compensação, se os juros estão mais baratos, para a gente, talvez valha a pena optar por financiar no banco mesmo diz Renata Silva, auxiliar de escritório.

Caixa vai disponibilizar R$ 10 bilhões para crédito imobiliário com taxa fixa

A NOVA LINHA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO DA CAIXA, COM JUROS PREFIXADOS, TEM TAXAS DIFERENCIADAS, A DEPENDER DO RELACIONAMENTO DO CLIENTE COM A INSTITUIÇÃO FINANCEIRA

Assim como na linha de crédito imobiliário corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a nova modalidade da Caixa Econômica Federal, com taxa fixa, também terá R$ 10 bilhões disponibilizados pelo órgão. A linha entra em vigor a partir desta sexta-feira, 21, com taxas a partir de 8%.
"Lembrando que temos carteira de R$ 460 bilhões de reais. A (modalidade) IPCA com R$ 10 bilhões, já emprestamos R$ 6,5 bilhões, e agora estamos lançando agora também taxa fixa com 10 bilhões de reais", disse o vice-presidente da Habitação da Caixa, Jair Mahl.
Durante coletiva de imprensa, Mahl também destacou a participação que a Caixa vem exercendo no mercado imobiliário.

Segundo ele, foram R$ 90,7 bilhões aplicados no crédito imobiliário em 2019. Mahl também afirmou que na contratação de crédito imobiliário via Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), a Caixa teve um crescimento de 101% de 2018 para 2019, enquanto que as demais instituições financeiras tiveram crescimento de 18% no mesmo período.
Relacionamento
A nova linha de crédito imobiliário da Caixa, com juros prefixados, tem taxas diferenciadas, a depender do relacionamento do cliente com a instituição financeira. A mínima, de 8% para financiamento de 10 anos, deve ser direcionada a pessoas que já tem relações com a Caixa. Nessa mesma categoria, a taxa sobe para 8,5% no caso de um contrato de 20 anos, e para 9% quando o financiamento atingir 30 anos.
Já para quem abrir uma conta no banco agora, as taxas variam entre funcionários públicos e privados.

Para o contrato de 10 anos, o funcionário público pode conseguir uma taxa de 8,25%, e do setor privado, de 8,5%. No caso de 20 anos, a taxa fica em 8,75% (público) e 9% (privado). Para 30 anos, 9,25% (público) e 9,5% (privado).
Já quem optar por não ter uma conta na Caixa, a linha oferece taxa de 9,75% para contrato de 30 anos.
"Para ter a taxa mínima, você precisa naturalmente ter um tempo de relacionamento um pouco maior, são fatores que consideramos. Já temos esse padrão há algum tempo. Tem que ter uma posição dentro do banco", explicou Mahl.

Setor de construção de obras imobiliárias cresce 10,4% de janeiro a novembro de 2019


Centro-Oeste puxa o crescimento, seguido de Sudeste e Sul
A atividade de construção de obras imobiliárias para uso residencial, comercial ou de turismo cresceu 10,4% de janeiro a novembro do ano passado.  
CIMENTO
A alta é apontada por um índice desenvolvido pela empresa de análise de dados Neoway em parceria com a Tendências Consultoria. 
TIJOLO
Ainda de acordo com o levantamento, o total de metros quadrados em construção no país em novembro de 2019 apresentou crescimento de 13,5% em comparação ao que foi registrado no mesmo período de 2018.
PAREDE 
O Centro-Oeste puxa o aumento, com acumulado de 17,3% de alta até o mês de novembro. 
PAREDE 2 
Sudeste e Sul vêm em seguida, com 16,9% e 5,2% respectivamente. 
OTIMISMO 
A consultoria vê nessa alta um sinal de novo ciclo imobiliário. 
LIMPEZA 
Vereadores protocolaram um requerimento na Câmara Municipal de São Paulo pedindo a instalação de uma CPI para investigar supostas irregularidades em contratos com empresas prestadoras de serviço de coleta de lixo na capital paulista. A comissão foi proposta pelo parlamentar Adilson Amadeu (DEM). 
DESAPEGO
O Metrô de São Paulo arrecadou R$ 3 milhões em 2019 com a venda de materiais inservíveis e sucatas oriundas dos serviços de manutenção de seus sistemas e equipamentos.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Banco Central propõe uso de mesmo imóvel como garantia para vários empréstimos







Queda de juros é ótima para imóveis, diz Cerberus


DEPOIS DE ANOS ATUANDO SOMENTE COMO FUNDO ABUTRE, COM A COMPRA DE TÍTULOS DE EMPRESAS EM DIFICULDADE, E AVALIANDO ATIVOS SEM EFETIVAMENTE COMPRÁ-LOS, A CERBERUS AGORA ESTÁ MONTANDO UMA CARTEIRA DE NEGÓCIOS NO PAÍS NO SETOR IMOBILIÁRIO.

A gestora americana de private equity e crédito Cerberus começou a engatar ritmo no Brasil. Depois de anos atuando somente como fundo abutre, com a compra de títulos de empresas em dificuldade, e avaliando ativos sem efetivamente comprá-los, a Cerberus agora está montando uma carteira de negócios no país no setor imobiliário. Em junho passado, comprou participação na corretora de imóveis Brasil Brokers, chegou a avaliar a Gafisa no meio da troca de controle da incorporadora, e às vésperas do Natal, comprou edifícios corporativos da BR Properties em uma transação de R$ 610 milhões.
“Estamos animados. O governo brasileiro está fazendo mudanças positivas na economia, o crescimento não será grande, mas já passou a pior fase”, diz Ron Rawald, chefe internacional para investimentos imobiliários da Cerberus. “E a queda de juros é ótima para o mercado imobiliário”, complementa Edoardo Fina, que divide a vice-presidência da Cerberus Brasil.
Para as próximas tacadas, a gestora está olhando ativos públicos, avalia como surfar a onda do home equity com a recente mudança de regulação, e aumentou o apetite com os juros baixos. “Queremos aumentar nossas aquisições em São Paulo, Rio, mas também em outras grandes cidades. Temos olhado muita coisa”, diz Carl Ainley, também vice-presidente da gestora no Brasil.
No fim do ano passado, a Cerberus fez uma apresentação privada ao governo brasileiro sobre seu histórico de aquisições de imóveis estatais em outros países — reunindo diretores das secretarias de Desestatização e Patrimônio, do BNDES, da Controladoria Geral da União, da Caixa e da estatal de ativos imobiliários Emgea. “Estivemos em Brasília e no Rio, encontrando equipes do governo e há um sinal claro de que vamos começar a ver portfólios públicos vindo para o mercado”, diz Rawald.
“Estamos olhando esses ativos, temos interesse. Na Europa, fomos compradores não só de bancos mas também de governos.”
No mercado privado, a gestora avalia outros imóveis e crédito e vê sinais de retomada de demanda e preços. “Quando falamos em preço, tem São Paulo e tem os outros lugares. São Paulo está num ritmo forte de crescimento de negócios e valores, mas os sinais ainda não são tão claros em outros mercados”, diz Rawald. “A vacância na Faria Lima está em um digito. Nós estamos tentando achar um espaço para gente ali e está difícil, imagina para empresas com equipes grandes” , complementa.
Para eles, é ali que a atividade começa. “Quando esse mercado fica com espaço muito limitado, o valor dos alugueis começa a subir e as empresas que tinham ido aproveitar preços baixos precisam se mudar para alugueis mais baratos, mexendo com as demais áreas de escritórios da cidade”, diz Fina. A outra razão de mudança é um aquecimento que leve à expansão da empresa.
“Focamos esses submercados. Tipicamente não compramos os ativos troféu, mas aqueles que demandam algum trabalho, como reforma e reposicionamento”, diz Rawald. Os edifícios que compraram da BR Properties, por exemplo, têm vacância e alguns demandam esse reposicionamento.
Já o investimento na BR Brokers foi feito originalmente como dívida, mas será convertido em participação acionária. “Foi nosso primeiro investimento, um passo importante para ter mais acesso ao mercado, às informações e pessoas. Estou no conselho e participando ativamente”, afirma. A gestora considera que a decisão do governo brasileiro de incentivar a concessão de crédito com garantia em imóvel (conhecido como home equity) terá impacto positivo em investimentos e consumo. “Estamos explorando como participar disso, parece atrativo. A Brasil Brokers está dedicando tempo a criar um canal para prover home equity”, conta o executivo.
Outra sinalização de retomada no mercado são as ofertas de ações de construtoras brasileiras na bolsa, o que não acontecia há uma década. “Não acho que tem uma bolha. Temos que olhar primeiro como estão os títulos do governo, que são livres de risco, e em que patamar os demais ativos negociam, e ainda é uma margem muito saudável”, avalia Rawald.
Os executivos da Cerberus consideram um ponto de atenção o aquecimento dos negócios de fundos imobiliários voltados a varejo — que, para eles, distorcem preços por pressa de comprar, fazendo aquisições caras e afetando o retorno do pequeno investidor. “Fico um pouco nervoso com esse tema, pois os investidores de varejo têm opções muito limitadas para ter retornos altos e com frequência os fundos imobiliários estão pagando preços altos. Não é uma questão brasileira, vemos isso no mundo todo”, diz Rawald. “Somos profissionais de mercado imobiliário e nem todo mundo que está em fundos é, tem uma lógica financeira que depende dos ciclos do setor”, complementa Fina.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Glossário do mercado imobiliário: termos que você precisa saber


Por que as pessoas devem conhecer os termos do mercado imobiliário?

Quais termos fazem parte do glossário do mercado imobiliário?

Alvará

Contrato de Gaveta

Escritura

Fiador

IPTU

Alienação fiduciária

Área comum

Crédito imobiliário

Formal de Partilha

ITBI

Hipoteca