Limite de financiamento de imóveis com FGTS sobre para R$ 1,5 milhã

As boas novas sobre o mercado imobiliário não param de animar aqueles que pensam em comprar um novo imóvel. Depois de as expectativas para 2017 se mostrarem positivas e do preço médio do metro quadrado ficar estável no primeiro mês do ano, agora foi a vez de o CMN (Conselho Monetário Nacional) revelar novidades favoráveis para a compra.

O conselho resolveu aumentar, até o final deste ano e somente para imóveis novos, o limite de financiamento com o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para 1,5 milhão de reais. A medida vale para contratos entre 20 de fevereiro e 31 de dezembro deste ano em todos os estados brasileiros.

A iniciativa, que foi discutida pela Caixa Econômica Federal, pelos ministérios da Cidade e do Planejamento e por executivos da construção, já havia sido apresentada como possível, mas agora houve a confirmação do governo de que o plano será colocado em prática.

Com essa mudança, os clientes terão acesso não só às taxas de juros aplicáveis ao SFH (Sistema Financeiro da Habitação), que, em geral, possui valores mais baixos do que aqueles vinculados a outros tipos de operações imobiliárias, como também têm a possibilidade de movimentar os recursos de suas contas do FGTS para o pagamento de parte das prestações ou para a amortização dos financiamentos.

Para que isso seja possível, no entanto, é preciso observar os demais requisitos legais e regulamentares que regem o fundo. Aliás, para que saiba, o limite máximo dos juros das operações enquadradas nas regras do SFH é de 12% ao ano.

O objetivo dessa medida é estimular a construção civil, que cortou 776 mil postos de trabalho com carteira assinada nos últimos dois anos e beneficiar a classe média. Com isso, o limite do dinheiro liberado para o financiamento aumentou de cerca de 850 mil reais ou 950 mil reais (dependendo da cidade) para 1,5 milhão de reais, o que certamente ajuda na compra da casa própria.

Em tempo: a elevação mais recente do limite de financiamento com FGTS ocorreu em novembro de 2016, após três anos de congelamento. Na ocasião, o teto foi de R$ 750 mil para R$ 950 mil.