De janeiro a setembro de 2024, imigrantes investiram R$ 283,2 milhões em imóveis no Brasil. Os dados são do ‘Boletim da Migração’ de novembro, produzido mensalmente pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Justiça (Senajus) e com base nos dados do Observatório das Migrações (Obmigra).
Nos primeiros nove meses deste ano, nativos dos Estados Unidos lideraram os investimentos no mercado imobiliário, com R$ 65,7 milhões; seguidos de naturais da França, com R$ 39,9 milhões; e pessoas vindas da Itália, com R$ 39,5 milhões.
Outros países que contribuíram significativamente são Alemanha, que investiu R$ 29,7 milhões ao longo do ano, e Reino Unido, que somou R$ 11,5 milhões. O Canadá e a República Tcheca também se destacam, com aportes acima de R$ 6 milhões.
Em setembro, o total de investimento estrangeiro no setor foi de R$ 24,2 milhões. Somente os estadunidenses foram responsáveis por R$ 7,6 milhões desse montante.
sso ocorre porque o Brasil atrai investidores ao oferecer a oportunidade de estabelecer residência quando compram um imóvel no País.
Nas regiões Norte e Nordeste, o valor mínimo é reduzido para R$ 700 mil para incentivar investimentos nessas localidades. A medida é parte de um esforço para atrair capital estrangeiro e fomentar o desenvolvimento econômico e social.
O processo de autorização de residência por meio da aquisição de imóveis deve ser solicitado por meio do sistema MigranteWeb, disponível no Portal de Imigração.
Os imigrantes interessados devem apresentar documentos que comprovem a compra, como escritura pública ou contrato de promessa de compra e venda, além de registros que evidenciem a origem e a transferência internacional do capital.
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